Robert Frost

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Se não há lágrimas no escritor, não há lágrimas no leitor. Nenhuma surpresa no escritor, nenhuma surpresa no leitor.

Um poema começa com um nó na garganta, saudade de casa, saudade de amor.

Se nós não pudéssemos rir estaríamos todos loucos.

A liberdade reside em ser corajoso.

Perdoa, ó Senhor, as minhas piadinhas sobre você, assim como eu perdoo tua grande piada sobre mim.

O primeiro verde da natureza é dourado,
Para ela, o tom mais difícil de fixar.
Sua primeira folha é uma flor,
Mas só durante uma hora.
Depois folha se rende a folha.
Assim o Paraíso afundou na dor,
Assim a aurora se transforma em dia.
Nada que é dourado fica.

Perdoe o meu absurdo como eu também perdoo o absurdo daqueles que pensam que fazem sentido.

Nunca derrube uma cerca até saber por que ela foi erguida.

Casa é o lugar no qual, quando você chega, eles têm que acolhê-lo.

Eu considero que é o direito inalienável de qualquer pessoa ir para o inferno da sua maneira.

A estrada não tomada

Duas estradas divergem numa mata amarelada,
E lamentando não poder viajar por duas estradas
E ser um viajante, fico um tempo ali de pé
E olho uma delas o mais possivelmente distante
Para onde a mata se curva no horizonte;

Então pego a outra, tão vasta quanto
E talvez um pouco mais atraente,
Porque era cheia de grama e queria ver gente;
Embora os que passaram na frente
Tivessem estragado as duas no mesmo tanto.

E as duas que a manhã deitou igualmente
Em folhas que nenhum passo escureceu de repente
Oh! Eu sigo pela primeira por mais um dia!
Mesmo sabendo como um dia leva a outro dia,
Eu duvido que alguma dia eu volte lá novamente.

Eu deveria dizer isso com um suspiro
Em algum lugar dos anos uma centena:
Duas estradas divergem numa mata amarelada, e eu --
Eu tomo a que foi menos viajada,
E isso faz toda a diferença.

Robert Frost

Nota: Tradução de Leonardo Marona.

Inserida por azevedoe