Rita Padoin
Busco uma forma de te fazer entender as difíceis formas e formas que a vida mostra aleatoriamente e que não consegues ver e nem sentir.
Sempre esteve disposta a se doar inteiramente, apenas algumas interferências atrapalharam seus planos.
Por trás de todas as portas, há passagens secretas. Há histórias para contar. Há surpresas inesperadas. Há o inesperado de malas prontas, ou para partir ou para chegar. Quando chega, chega alertadamente. Mas, quando parte, não deixa nenhum vestígio. O inesperado tem dessas coisas. Quando percebemos, ele já aconteceu. Assim, é a vida e as suas passagens. Todas com os seus segredos, os seus mistérios e as suas loucuras.
Suponho que conhecer, é conhecer de alma. É conhecer de dentro. É entregar e receber o melhor. Suponho, que há mutualidade entre os seres. Eu me entendo assim, de uma viagem interiorana. Sem muitos rodeios. Conhecendo-me, consigo dar o melhor de mim e extrair o melhor do mundo.
Vivemos diante de tantas ilusões e indecisões. Só não tomamos as rédeas das situações, por falta de persistência.
Sempre foi sonhadora, feliz e acima de tudo confiante. O que não tinha importância, a vida se encarregava de levar.
Recebemos da vida aquilo que somos, aquilo que damos, aquilo que preservamos e aquilo que nos importamos. Se quisermos receber, temos que dar, doar e se empenhar o melhor que podemos ser. A vida é um espelho, o seu reflexo é o que emitimos.
Ser Professor é ter nas mãos o poder e a arte de formar cidadãos comuns em desenvolvidos e responsáveis para agir dentro de uma sociedade.
O futuro que nos aguarda na esquina da vida, silenciosamente nos diz que o medo que nos alimenta, é apenas ilusão.
Vivemos correndo atrás das coisas que consideramos importantes e esquecemos de viver o momento. Este, nos traz a realidade que muitas vezes não conseguimos enxergar.
Vivemos em tempos de crise. Crise existencial, de ansiedade, de pânico, econômica e tantas outras. Sua evolução pode ser maléfica ou benéfica, depende da nossa visão. Podemos aproveitar a ocasião para evoluir, crescer e amadurecer ou viver à mercê de todo este desequilíbrio existencial. Vamos olhar a crise como um novo recomeço e uma nova etapa que precisamos superar.
Eu sou o que sou, pelo que eu sou e não pelo que a sociedade impõe ou o capitalismo queira que eu seja.
Não lutes contra o teu destino. Ele foi predestinado para que o aceites com sabedoria e determinação.
Nada mais gratificante do que crescer e evoluir pelos nossos próprios méritos e não pelas mãos ilícitas de um capitalismo corrompido.