Pascal
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O coração tem razões que a própria razão desconhece.
O amor é cego, a amizade fecha os olhos.
A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana.
A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta.
O homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende.
4.1 mil compartilhamentos
 O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros felizes.
1.2 mil compartilhamentos
 É o coração que sente Deus e não a razão.
Poucas amizades subsistiriam se cada um soubesse aquilo que o amigo diz de si nas suas costas.
O que é o homem na natureza? Um nada em relação ao infinito, um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e tudo.
Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem.
Uma indiferença pacífica é a mais sábia das virtudes.
A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça, e a felicidade, que são os maiores poderes do mundo.
Em matéria de amor, o silêncio vale mais do que a fala.
O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.
Uma vez que não podemos ser universais e saber tudo quanto se pode saber acerca de tudo, é preciso saber-se um pouco de tudo, pois é muito melhor saber-se alguma coisa de tudo do que saber-se tudo apenas de uma coisa.
A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.
O aumento do conhecimento é como uma esfera dilatando-se no espaço: quanto maior a nossa compreensão, maior o nosso contato com o desconhecido.
É uma doença natural no homem acreditar que possui a verdade.
Dois excessos: excluir a razão, admitir apenas a razão.
Quanto mais inteligente um homem é mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham que todos são iguais.
Nada há de bom nesta vida salvo a esperança de uma outra vida.
Condição do homem: inconstância, tédio, inquietação.
Nem a contradição é sinal de falsidade nem a falta de contradição é sinal de verdade.
Numa grande alma, tudo é grande.
Há duas espécies de homens: uns, justos, que se consideram pecadores, e os pecadores que se consideram justos.