Palavras Atrativas (J.A.ME.S)

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Amigos a gente conquista,
colegas a gente encontra.

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Não lamente pelo que acabou, e sim, agradeça pelo que viveu, pois só assim poderá de fato viver uma nova história

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SONETO PÓSTUMO

O destino me mostra de repente
Que a vida já não tem o mesmo encanto
Nesta dor a dilacerar a gente
Em que o sorriso deu lugar ao pranto

Só quem perdeu sabe o que a alma sente
Ao sucumbir em algo que dói tanto
Ante a saudade que se fez ardente
Numa queda que não sei se levanto

Ó meu Deus! Como pôde ser capaz?
De tão cedo levá-lo ao Céu num ai
Se sabes a falta que ele me faz

Na minha triste lágrima que cai
Em face da dura campa onde jaz
A quem com orgulho chamei de pai

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Não há problemas com as pedras ao longo do caminho,
o problema é quando você é a pedra no caminho de alguém.

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Às vezes as palavras censuradas pela minha boca se (re)fugiam em minhas mãos

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SONETO AO PIOR DO HOMEM

Seres abomináveis e sem alma
No cintilar do sangue como espelho
Em mortífera ira que não se acalma
Diante das lágrimas, do sol vermelho,

De aflição e vergonha por esse trauma
Que se pudesse rogaria de joelho
Pelo bem de Gaia, que em dor se faz calma
E num apelo sem voz, o aconselho

A lutar pra que a raiva não o tome
Em espírito de arrasar a Terra
Frente a tanta ganância que o consome

Afinal você é homem que sempre erra
À sombra do mal sem rosto e sem nome
E que se fez só pra viver de guerra

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Gentileza gera beleza aos olhos da gratidão

Há pessoas que nos fazem tão bem, assim como band-aid.
Não curam nossas feridas, mas as protegem para que sarem.

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Se tu te livras dos livros, então não entendes que o livro livra.

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E assim lá fora a vida segue (in)tensa
Tensa para você que está recluso em casa
E intensa para a natureza que está livre de você

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SONETO COVID-19

E de repente o mundo entrou em colapso
Depois do alastramento de uma doença
Fez-se vigente a ausência de um abraço
Posto o verbo cruel quando não se pensa

Num contexto vazio que cá rechaço
Entre pessoas numa troca de ofensas
Em argumentos pobres e devassos
Enquanto a vida lá fora é (in)tensa

A fauna e a flora respiram ilesas
O ar cada vez mais casto se figura
Talvez tu, este mundo, não mereças

Se até a água se faz cristalina e pura
Sem você! Libertou-se a natureza
Então seria esse vírus praga ou cura?

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SONETO AO QUE FUI

E se te perguntarem quem fui eu
Diga que fui somente um entusiasta
De pouca prosa e que nunca escondeu
O desejo de ter uma vida vasta

Conte que apreciei cada jubileu
E se me elogiarem muito, diga: basta!
Fale que fui tudo, menos ateu
Diga que a saudade o tempo afasta

E se a poesia lhe cai como uma luva
Conte que eu estava triste ao compor
Sem saber o que era lágrima ou chuva

Não fale que fui poeta pensador
Porque não fui poeta e nem mandachuva
Quando se trata de versos ao amor

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É preciso pensar no amanhã
sem o amanhã.

⁠O modo como você cultiva a semente é que
definirá como irá brotar a flor e florescer o amor.

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⁠Soneto de um menino

Fiz do meu peito caixa de Pandora
Do incauto sentimento singular
Que fora suprimido desde outrora
Por mais que vagueasse apenas por lá

Na triste sina de quem sempre chora
Porque não lhe convém saber amar
Na aflição de ficar ou ir embora
Frente ao tenro brilho do azul do mar

Tão intimidador que eu oceano
Porque sei que tu és sílaba tônica
Da palavra que procurei por anos

No meu conto de fadas que era crônica
Em versos solitários por engano
Nessa história de paixão platônica

(Airton Memória)

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⁠ SONETO DA MÁGOA

Eu já não sei o que mais podia ter feito
Pelo visto sonhei demais talvez
Com algo que julgava ser perfeito
Espero sim que pense no que fez

A quem sempre por ti nutriu respeito
E que você ignorou mais uma vez
Em ausência de tempo pelo jeito
Num silêncio nenhum pouco cortês

Será então essa a sua face de verdade?
Posto um simples emoji que me nega
Enquanto da conversa já se evade

Justo de quem te deu ternura cega
Na ilusão de ser ávida amizade
O que era só convívio de colega

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SONETO AO DIA DA MULHER

Ela é esse alguém que se faz linda
É fortaleza rígida, não à toa
É quem à vida com sorriso brinda
Ora sensível, chora e se magoa

É fonte de ternura que não finda
Mas se precisar luta como leoa
Ela tem coração de menina ainda
É flor e espinho numa mescla boa

Ela encara seus medos sem receio
hoje, ontem, amanhã ou tempo qualquer
Então duvidar dela é errar feio

E ela pode ser sim o que quiser
Porque para romper rótulos veio
Este lindo anjo em forma de mulher

SONETO ÀS MÃES


O coração de mãe é obra prima
Ele que pela dor e amor caminha
E que, de tudo, põe o filho acima
Mãe que batalha às vezes sozinha

De tão única, mãe não possui rima
Porque ela é singular como uma rainha
É quem dá bronca e logo depois mima
E de fato a melhor mãe é a minha

Mãe é ríspida e meiga como a rosa
Pois o humor de mãe sempre se alterna
E mesmo quando briga é formosa

Mãe é cúmplice em ótima baderna
É exagero de amor que não se dosa
Cujo defeito é não ser eterna

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SONETO AO VALAPRAISO DE GOIÁS

Valparaíso de encanto peculiar
Que no Centro-Oeste brilha noite e dia
Bela cidade fácil de se amar
Com tamanho aconchego que se cria

Ela encantaria até certo sabiá
É berço de cultura com poesia
E o poeta é mais feliz vivendo cá
Tendo o céu enluarado em noite fria

Lugar acolhedor e bem conciso
E entre tantas Etapas se fez ninho
Da finda flor do lácio em Valparaíso

É cidade de realce entre os vizinhos
Pois no valparaisense há o sorriso
De brio por ser daqui, no qual me alinho

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Na vida se apegue a quem te impressiona e desapegue de quem te pressiona.

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SONETO AO OUTUBRO ROSA

É com toque de vida que me cubro
Pois, na vida, carícias me concedo
Por todo tempo e não só em outubro
No autocuidado desde muito cedo

É num toque de amor que me descubro
Porque no amor há um toque doce e azedo
Cujo rosto no toque se faz rubro
Mas um toque de fé supera o medo

E que tal dividir seu amor meio a meio?
Seja em parte altruísta e seja dama
Pensar um pouco só em si não é feio

Cuide de você e não só de quem ama
Ouça este toque e toque-se no seio
Em prevenção ao cruel câncer de mama

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⁠SONETO AO NOVEMBRO AZUL

O homem já não vive de tabu
Faz rito a prevenção sem ver atrito
Entre ele ser viril e o toque nu
Só que o preconceito urge maldito

Pois o macho ainda zoa o novembro azul
Como se o desdém fosse algo bonito
E qual tipo de gente serias tu?
Porque abrir mão da saúde nem cogito

A desinformação mata, inclusive
E o homem já não fica cabisbaixo
Ele se informa igual um detetive


E talvez não lhe agrade o que eu acho
Mas sim, na vida o homem sobrevive
Enquanto na ignorância morre o macho

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⁠JÁ

Nem disfarça que já se sente farta
Sei que logo já vai e não me iludo
E de jeito algum eu quero que parta
Mas sei que não se pode querer tudo

É tempo de casulo de lagarta
Já não há o que dizer… só… fico mudo
Em dose de tristeza que já é a quarta
Entre tantas saudades sobretudo

Você já vai… deixando cicatriz
Eita marca adverbial cruel e vilã
São tantos jás e dor que nunca quis

E pode ser talvez que no amanhã
Reste uma foto para eu ser feliz
Na saudade que morre no Instagram

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⁠SONETO AOS PAIS

Pai é o ser que pertence a nobre seita
De fama carrancuda e de boa dica
E que depois de avô altera a receita
Pois perde o jeito sério e bobo fica

Só não muda a paixão a torto e a direita
De quem no sacrifício de si abdica
Em dor por não ver quando o filho deita
Numa lição de vida vasta e rica

Hoje o mundo parece que não honra
A quem na vida é mais que herói
É como se ter pai fosse desonra

Mas pai tem a fidúcia de um caubói
Sempre avante num ímpeto de honra
Sem se abater por tudo que lhe dói

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