Oséias Gulart
Quando leis e regras sobrepujam-se ao bom senso, a inteligência e o humanismo é que são derrotados.
Dizer que não há tempo para as pessoas mais importantes de nossas vidas, é o mesmo que dizer que nossa vida não é tão importante.
O tempo sempre existiu, mas nós apenas existimos dentro do nosso próprio tempo. Não fazer esta distinguição remete-nos a ilusão de que sempre teremos tempo.
Quando o indivíduo não possui autoconhecimento, torna-se um estranho de si mesmo, tornando a solidão algo constrangedor e triste.
Muitos homens podem proporcionar prazer a uma mulher, mas apenas um irá fazê-la transcender a satisfação do corpo e tocará em sua alma.
A humanidade ainda não compreendeu que não somos seres individuais vivendo em coletividade, mas somos seres coletivos servindo ao todo com suas respectivas individualidades.
Quando o indivíduo opta por alguma marca em detrimento de outras, ele acredita ter sido uma escolha baseada em seu gosto, quando na verdade, a propaganda o condicionou a querer e a fazer tal escolha.
Pessoas comuns vivem pelos seus instintos e sensações, tudo que fazem é com intuito de obter conforto, segurança, prazer e felicidade. Pessoas sábias buscam a compreensão e o sentido de tudo isto.
Quando a realidade refuta as ilusões da vida, prefere-se negá-la. A mente das pessoas comuns não busca a verdade, busca aquilo que lhe seja mais cômodo.
O inconformismo pode significar duas coisas; a dificuldade do indivíduo de aceitar sua realidade, ou o indício da necessidade de uma mudança.
O desejo de dominar a vida alheia é oriundo da mediocridade daqueles que não encontram sentido na própria existência.
Quando seres humanos abstraem-se de sua principal essência que é o humanismo, as consequências para a sociedade serão catastróficas.
Viver não é o oposto de morrer, pois na vida morremos todos os dias para muitas coisas e, muitas coisas morrem em nós, mas renascemos de tantas outras maneiras, e muitas coisas nascem em nós. Até que um dia o que há de nascer será a morte.
Então, viva como se fosse morrer, porque de fato, isto há de acontecer, pois viver é morrer um pouco a cada dia, até que um dia não haja mais nada para morrer.
Os avatares da vida real são versões falsas de si mesmo que os indivíduos enviam para viver em sociedade, os quais adequam e moldam uma personalidade que seja plausível de aceitação no convívio social, pois afinal, a sinceridade e a verdade nesta distopia em que vivemos, são consideradas indecorosas, ou até mesmo; hostis.
A prova de que os verdadeiros valores não estão nas coisas concretas, mas sim nas abstratas, é o fato de que tudo que o ser humano busca e deseja é motivado pela ideia representada nas coisas. Portanto; a ideia das coisas é a causa, a coisa em si é o efeito.
A paixão é passageira, por isso todos os dias acordo decidido em me apaixonar por você novamente, e determinado em fazer você apaixonar-se por mim outra vez, pois a lenha mantém a chama, da mesma maneira que a paixão aquece nosso amor.
Deste mundo não levamos nada, exceto o amor, que na verdade é tudo que importa, seja na vida, seja na morte.
O amor pode dormir, porém jamais morrerá, pois o ser humano que é finito e mortal, não tem capacidade de destruir algo que é infinito e eterno.
Aprende-se mais com a dor do que com o conselho. Uma personalidade nobre valoriza mais o pouco obtido com o próprio esforço do que um grandioso presente.
Quanto mais tempo gasta-se em redes sociais, mais perde-se habilidade de desenvolver conexões profundas e reais, pois viver olhando para uma tela é antagônico à vida real.
Quando alguém não conhece a si próprio, cria-se uma visão idealizada de si mesmo, baseando-se em coisas que admira e gostaria de ser, mas querer ser e ser, de fato, não são sinônimos.
Para saber se alguém é aquilo que pensa ser, ou diz ser, basta analisar se as palavras estão em consonância com suas ações.