O Pequeno Príncipe

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Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo.

Cada um é responsável por aquilo que cativa.

Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

‎Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam.

É preciso proteger as lâmpadas com cuidado: um sopro as pode apagar...

Feliz é aquele que descobre que a beleza de um deserto esconde um poço!

Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem os elogios.

Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras.

‎Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso o país das lágrimas!

Me conquiste que eu serei teu.

Ei, trata de ser feliz vai.

Mas eu não tenho muito tempo… Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

Só se pode exigir de alguém aquilo que pode dar.

Não se pode esquecer quem precisa da gente.

Ainda vou te proteger e nada será capaz de te machucar.

Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo.

Pode ir, tudo bem, mas se for voltar, não espere que eu seja a mesma pessoa.

A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.

Caso esteja se sentindo muito só, caso seu coração ainda seja puro, caso seus olhos ainda conservem o deslumbramento de uma criança, você descobrirá que as estrelas lhe sorriem e que você poderá ouvi-las como se fossem 500 milhões de sinos.

Claro que eu vou te machucar. Claro que você vai me machucar. É claro que vamos machucar uns aos outros. Mas esta é a própria condição de existência. Para se tornar primavera, significa aceitar o risco de inverno. Para tornar-se presença, significa aceitar o risco de ausência.

Assim que ela disse aquilo, eu finalmente entendi tudo. Ela não era mais pra mim como todas as outras raposas do mundo. Eu a cativei e agora ela era única. Pelo menos pra mim. E minha rosa não era como todas aquelas outras. Pois foi ela que eu reguei, foi ela que eu pus sob a redoma, foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se. Agora era minha rosa! E eu era responsável por ela. E eu tinha que voltar pra tomar conta dela.

Afinal era um amigo, e nem todos têm amigos.

Não a devia ter escutado... Não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. Ela me perfumava, me iluminava... Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras.

- Que quer dizer cativar?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laços".

Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.