Nemilson Vieira de Moraes

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AMOR PRETENDIDO

QUANDO AS LEMBRANÇAS POVOARAM
MINHA IMAGINAÇÃO,
A SAUDADE APERTOU MEU PEITO,
VENDO QUE NÃO TINHA OUTRO JEITO,
DEIXEI TUDO E FUI REVÊ-LA.

MAS, QUANDO LÁ CHEGUEI...
OLHANDO E NÃO A VENDO,
LOGO AMARGUEI
A DOR QUE NÃO MERECI.

CHOREI MUITO...

A VONTADE QUE SENTI
FOI DE MORRER,
SUMIR...
DESAPARECER.

ENQUANTO EU PALMILHAR À TERRA
E A SOLIDÃO PERDURAR,
NÃO PODEREI DESISTIR
DE TÃO GRANDE INTENTO:

MEUS SENTIDOS AINDA A PROCURAM. M' ALMA, SÓ PENSA EM LHE QUERER.

SE EM VÃO,NÃO SEI...
SÓ SEI, QUE A MINHA MAIOR TRISTEZA
FOI UM DIA LHE PERDER.

A MINHA MAIOR ALEGRIA
SERÁ, EM UM BELO DIA,

RECEBER A LINDEZA
DO GRANDE AMOR,
COM CERTEZA,
QUE ELA POR MIM
HÁ DE TER (04/2014).

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APRENDENDO E COMPARTILHANDO

A roda do mundo não se cansa de girar,e nesse giro,não me furto de aprender.E de procurar ser melhor a cada dia;não para o meu engrandecimento,ou ostentação;mas, para ser o mais útil possível a mim mesmo,e ao contexto em que estiver inserido.

Se algo novo, me for proposto, não o renego; e logo procuro adaptar-me,e entendê-lo,assim que posso.Pois, como a roda, não posso parar no tempo.

Me envolvo na disseminação do saber - quando este chega a mim;porque se repartir o que tiver, com quem não as têm,com certeza diminuirei, um pouco mais, a desigualdade de alguém.
Pequenas atitudes, faz toda a diferença na vida das pessoas que necessitam receber e também na vida de quem pode doar;que por sua vez se sentirá útil.
E, se for para o bem estar de todos, não custa muito,sermos mais generosos naquilo que pudermos compartilhar.

(09.04.15).

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Se eu não puder ser um jequitibá,um cedro,ou um ipê... frondoso e florido,numa posição em que todos me contemplem,ficarei feliz do mesmo jeito,sendo uma plantinha frágil num tenebroso vale.Porque tenho comigo a convicção de que não serei menos valorizado.

28.04.13

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Da brevidade da vida que nossos entes queridos provaram,recebemos a herança que não desejamos: as melancólicas lembranças, que encistem em não sair; pouco a pouco corroem a nossa já,tão frágil esperança.

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A história de uma pessoa faz a gente crescer,porque a coisa mais importante para o crescimento de outrem,é uma boa trajetória de vida (01.05.17).

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Nada contra o nosso sistema de governo,mas precisamos de pessoas menos capitalistas e mais humanas (01.05.17).

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Pouco a pouco somos descartados pela sociedade dos homens...
Perdemos a capacidade de ganhar e de manter o que conquistamos – materialmente. Até escapar de uma vez, definitivamente, o controle da gestão de tudo que acumulamos à vida inteira (02.05.17).

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Não ache que você é o mais esperto de todos:que vai enganar os outros a vida inteira.Um dia,pagarás com juros e correção o que comeste com o suor de outrem (06.05.17).

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PENSE NISSO DOUTOR!

O mais importante é o amor...
É sabido que não basta o médico demonstrar apenas seus conhecimentos acadêmicos ou científicos; diante de um problema patológico, em um paciente. Ele precisa também sentir interesse afetivo pelo doente. Com certeza isso fará toda a diferença. Pois, tal gesto é um facilitador importante na estabilização ou melhora do quadro de saúde de uma pessoa em tratamento (06.05.17).

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Revelo ao mundo as imagens da sociedade local,usando a crônica,a poesia o conto...Tendo como câmera, as idéias.O imaginário,o cotidiano das pessoas, e os acontecimentos diário; são Subsídios necessários, e aporte estruturante para os meus mais variados registros literários (08.05.17).

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Foi algo precioso e compensador, ter vivido mais de meio século na memória desta cidade de Campos Belos – GO; como uma pessoa do bem.
Tanto os que me querem bem, como os que bem não me querem, prestam um bom serviço a mim: provando com tal gesto, que não há um personagem perfeito (09.05.17).

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PRONTO SOCORRO DAS LETRAS II

No meu ofício,vi meus versos tomarem formas,substâncias, sentidos..independência. Ganhando ares de liberdade.

Contornando obstáculos, ganhando a terra,o mar e o céu; enchendo o mundo de enxurradas reflexivas.

No conjunto de minhas produções textuais, mutantes nuvens se formou, num horizonte não muito distante;

e ao som das muitas águas, que precipitavam-se,eu versei.

Nos corações,de bom grado, encontrei guarida; e de boca em boca, boas novas propaguei.

Quando meus caríssimos leitores, entendem meus dizeres...meu pensamento; inda mais feliz eu fico!

Em muitas ocasiões,em que o branco em cinza, se fazia;

e em pleno dia, não se deslumbrava o azul do infinito:

a noite, o sereno da poesia reparadora, irrigava minha plantação.

Cumprindo assim a nobre missão de alimentar o espírito humano, do verde das árvores.

Renovando a esperança do idoso,e a alegria da criança. Que habita em nossa selva.

Quando os males do corpo e da alma me afligia:

O prazer pela leitura e pela escrita me salvou.

Internado, numa unidade terapêutica,no Pronto Socorro das Letras, recuperei minha saúde, completamente
(15.05.17).

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POR QUÊ?

Por quê?...
Ao te ver caído não te ergui? ...com fome, enfermo...encarcerado, não te visitei.

Ensinaste-me exaustivamente tua Lei, normas,princípios e regras do bem-viver; não aprendi a lição.

Sempre teve um bom apreço à minha pessoa, como verdadeiro amigo e Pai.

Mas neguei a reciprocidade das boas relações:
faltou-me ouvidos para ouvir-te e harmonia de propósito para caminhar contigo...

Por quê?...
Operando Ele, com prodígios e sinais, não me apresentei com um coração quebrantado, para receber sua bondade.
Nem a graça derramada sem medida, me comoveu a apanhá-la e envolver-me nela.

Por quê?...
Sinto a tua falta e não reúno forças para me levar ao compromisso de servir-te.

Pediste-me um "louvor" e o que mais gostaria de cantar seria o "cântico da liberdade". Mas em cativeiro não se canta esse hino.

Por quê?...
Insistir tanto num resgate? Se a vítima não estende as mãos ao socorrista?

Para onde irei com tanta dureza? Até quando, continuarei resistindo, tamanha misericórdia e bondade de um Salvador?...
Por quê?...
(17.05.17).

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DE DEMÔNIO A SANTO

Não temas, ao ser comparado a um Demônio; mais adiante, esse estigma poderá ser desfeito; já vi muitas pessoas sendo canonizadas depois de viverem um longo período no inferno (19.05.17).

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A ÚLTIMA CARTA

Belo Horizonte, 14 de outubro de 2004.
Saudações em Cristo!
É impossível alguém ser feliz no sentido pleno, vivendo longe do carinho da pessoa amada. - Aqui é bom, só falta você.
Hoje é o dia do meu aniversário e não posso compartilhar a alegria desse momento contigo.Sinto muito a tua falta!...
Daí não ouvirá o meu grito de amor, e nem o tempo consegue apagar os sinais de um bem - querer latente, em mim, por ti;
tal sentimento insiste perenemente em permanecer em evolução no meu coração.
Tudo me faz lembrar nossos prazerosos momentos vividos juntos.Sinto a fragrância do teu perfume, no ar que respiro;
Se propaga em sonoras ondas, e chega em meus tímpanos, com suavidade,teus doces dizeres!.
E me ponho à pensar em nós...
A solidão não me dá tréguas. E o que mais me atormenta é o fato de não a tê-la bem junto a mim.
A vida tem sido muito difícil!...
Mas o que me dá forças é saber que a esperança da nossa terna união não me deixa.
Naquele dia, saí bastante otimista da casa de seus pais, onde nos encontramos pela última vez; e fizemos notório nosso namoro.
De bom grado, todos os presentes naquele evento,nos apoiaram! Quando tornamos público o nosso desejo, e firmarmos o compromisso de caminharmos juntos, no caminho da afetividade amorosa.
Gostaria grandemente de ir até o final, e fazer parte dos teus projetos de vida; e da tua história.
Seus pais, ficaram muito felizes com nossa atitude. E eu, muito mais ainda. Mas a vontade de Deus e a tua decisão é o que predomina nesse momento.
O desejo de estar unido por um elo a ti, é o que me faz sonhar ainda mais!
Naquela ocasião,quando pontuaste, que gostaria de conversar sobre nós; percebi que eu teria a rica oportunidade da manutenção de um relacionamento promissor com você.
Saí daquele encontro rindo à toa; como um adolescente que descobriu um mundo novo de possibilidades;
Minhas forças estavam renovadas... Me sentia um Rei, com uma bela Rainha. Contei as boas novas à todos que via pela rua.
Retornando às minhas atividades profissionais e demandando certo tempo... de planejamento dos preparativos para o nosso enlace matrimonial...
Percebo a cada momento,os primeiros sinais de atrofiamento da minha alegria:
depois da proposta que firmamos, e da oficialização daquele tratado que tivemos, um profundo silêncio estabeleceu-se entre nós. E perdura até hoje.
Sem nenhuma explicação, desaparecestes por completo da minha vida!...Sem um tchau,sem um adeus sequer!
Gostaria de saber de toda a verdade sobre o que está acontecendo Letícia; só você poderia me contar com exatidão o verdadeiro motivo disso.
Não suporto mais viver na obscuridade.E nesta sôfrega e inquietante desinformação.
A distância geográfica entre nós é considerável; e os precários meios de comunicações que disponibilizamos no momento, dificultam os contatos;
Mas pressinto que, não é somente isso o motivo do nosso isolamento.
Por isso recorri a essa maneira já em desuso de se comunicar – este manuscrito.
Um amor tão bonito como o nosso não podia morrer assim! Por os desejos não estarem claros...
Só imagino que algo diferente do que gostaria, poderá estar acontecendo!
Não devo ser excluído desse paraíso, assim tão inexplicavelmente!
Continuo no aguardo de notícias! Mesmo que seja pra dizer que tudo acabou entre nós; ou, "que foi bom enquanto durou".
Te amo muito,beijos!...

Postado em: 21.05,17.

A PASSAGEM DE ISABEL VIEIRA POR BELO HORIZONTE

CRÔNICA

Após retornar ao seminário Escola Bíblica Permanente de Sião (EBPS), da Assembléia de Deus em Belo horizonte – MG, em 1996, depois de um considerável período fora dessa escola e da vontade de Deus, conclui com êxito o curso de Educação Teológica, cuja matrícula havia trancado.
Convidei a mamãe para a minha Colação de Grau no Templo Cede da AD,na região central da capital mineira; que para a minha surpresa confirmou sua presença no evento.
“Mãe é mãe, não é madrasta!”...
Apesar da avançada idade e da distância (1.120 km) mais ou menos - do seu reduto, não mediu esforços e compareceu.
Dias depois, fizemos uma ‘via sacra’ em casas de amigos, numa região em que havia morado; nos bairros São Tomaz, São Bernardo... Oramos pelas pessoas, por onde passávamos:
No Luar da Pampulha a mamãe orou pelo seu José Caitano, acometido de um câncer; depois da oração, Jesus o preparou e levou para sua glória.
Em qualquer prosa que mamãe iniciasse com um descrente, logo falava de Jesus e fazia o apelo: perguntava se a pessoa desejava "aceitar Jesus como Salvador". E, geralmente de bom grado, ela aceitava, com palavras ou gestos afirmativos.
Dona Maria pediu oração para Jakson seu marido, policial civil, que a proibia de freqüentar igrejas evangélicas; há trinta e seis anos, estava privada de fazer isso. Aquele homem era um julgo tirano que oprimia aquela pobre mulher. Em seu coração não tinha espaço para a generosidade, justiça, e nem muito menos para um espírito fraterno.
Depois das orações de mamãe não demorou muito, ela já estava freqüentando a Igreja, glorificando a Deus. – O marido, partira dessa vida para outra e ela saiu do cativeiro; e como Miriam irmã de Moisés, depois da travessia do Mar Vermelho, cantou o cântico de liberdade.
Visitamos algumas viúvas em suas tribulações: Dona Ana... Dona Berenice; que pediu orações para os filhos (Manoel e Juca), dependentes etílico. Comemos salgados fritos feitos na ora, e tomamos café com fumaça saindo na beira da xícara; mamãe se comprometeu de fazer uma campanha de oração pelos seus rapazes.
Com o andar da carruagem... O Juca foi atropelado na porta da sua casa; muito debilitado, não resistindo os ferimentos, faleceu dias depois, num hospital da cidade. Manoel seu irmão, foi liberto do vício da bebida; ficou quinze anos livre do álcool e morreu em decorrência de uma cirrose hepática, ainda numa boa idade.
Fomos bem recepcionados na residência do Seu Edson, meu ex-patrão; como boa maranhense mamãe ensinou dona Maria José sua esposa, a fazer cuscuz de milho; o mineiro conhece muito de pão de queijo e outras iguarias... A janta estava uma delicia!... Com toda a família em volta da mesa.
Ainda abusando da boa vontade e das energias de mamãe, às 19h30 fomos para o melhor lugar do mundo: o templo. Participamos de um belo culto na Assembléia de Deus do Bairro São Bernardo.
De longe, se ouvia os irmãos falando mistérios com Deus. Apressamos os passos. Não queríamos perder um minuto sequer daquela benção.
Bem recebidos na congregação, como usam fazer os santos; após a leitura da Carta de Recomendação que mamãe apresentou, oriunda de sua congregação de origem – em Campos Belos - GO...
O culto transcorria de maneira esplêndida e o Espírito Santo operando grandemente no seio da igreja.
Presenciamos, in loco, um dos cenários de grande beleza na vida da igreja; uma reconciliação entre irmãos, intermediada diretamente pelo Espírito Santo.
Aquilo que o Senhor deseja para seus filhos, e que está registrado nas Escrituras para nós: “Ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!...”
Essa reconciliação foi concretizada ou restabelecida à contra gosto de dois jovens integrantes da mocidade da Igreja local - Silas e Carlos. Pois até aquele momento nenhuma manifestação de arrependimento havia acontecido entre eles.
O primeiro era dirigente da mocidade e o segundo cursava o Bacharel em Teologia num seminário da instituição religiosa em que servia.
Por algum motivo qualquer, não se falavam há muito tempo e por causa desse impasse, a Igreja gemia com aquela relação desigual e conflituosa.
“Como poderão andar juntos se ao tiverem de acordo?...”
Deus se mostrava aborrecido, e dava oportunidade a eles para o arrependimento:
Usava os vasos da sua casa, em mensagens proféticas, quanto à necessidade do arrependimento e do perdão entre eles, mas se faziam de surdos.
Não desejavam mesmo fazer às pazes; não queriam conversar nem se fosse para irem para o céu juntos. Vejam caros leitores, a que ponto os dois chegaram!
Então, Deus mesmo tomou uma atitude mais séria com eles: agarrou o Silas pela gravata e o levou à frente de povo; e da mesma forma, fez também com Jeremias.
Do percurso de seus assentos, seguindo pela nave do templo em direção ao santo altar, se derretiam como manteiga no fogo.
Perdoaram-se e ficaram abraçados chorando,chorando,chorando... Por mais ou menos vinte minutos. E a irmandade em pé, chorando também. Houve profecias, e a igreja, em peso, glorificava muito, a Deus.
A alegria naquele instante foi tão grande que ia da Terra ao céu!... E os mensageiros de Deus fizeram a festa.
E via-se renovo espiritual, por todos os lados; não somente dos jovens mencionados nesta narrativa, mas também de toda a congregação. Foi um culto maravilhoso e inesquecível, aquele!
Alguns irmãos, com dons de visão, viram anjos celestiais trabalhando naquela operação divina.
Naquele culto abençoado e histórico o inimigo mais uma vez foi grandemente derrotado. Louvado seja Deus!
Dormimos na casa de Raul e de Dona Luzia, casal não evangélicos, mas abençoados; ao qual tenho muito apreço e que, nos acolheu maravilhosamente bem, naquela noite!
(14.02.16).

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UM EXEMPLO DE VIDA

I - sabel Vieira de Moraes
S - empre fora uma pessoa dedicada a Deus desde sua primeira infância.
A - mar e servi-lo nunca deixou de ser o seu maior prazer, em todo o seu percurso terreno.
B - ondade e ternura são algumas de suas características psicológicas, peculiares.
E - u e meus irmãos fomos agraciados em ter Isabel como nossa mãe!
L - ealdade, firmeza de propósito ou de caráter, sempre fora o seu norte.

V - iveu integralmente se dedicando à causa do Evangelho.
I - sso, o fez com muito esmero, deixou a sua marca e o seu exemplo!
E - ducou seus filhos com o melhor que tinha: os princípios morais e espirituais.
I - negável gesto foi esse, próprio da grandeza de uma santa mulher.
R - eprova, e, reluta incessantemente até hoje, contra as influências contaminadoras que tão de perto nos rodeiam, nesse mundo pecaminoso em que vivemos.
A - prendeu desde cedo a “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, conforme o mandamento Santo.

D - amos graças a Deus! E,
E - stamos muito felizes e agraciados por ter nos conduzido até aqui, mantendo-se, continuamente amorosa e dedicada...; de ser temente ao Senhor, e por nos deixar esse legado!

M - uito obrigado Pai por ter nos dado essa pessoa tão abençoadora que é a mamãe! Não podemos mensurar o valor de tamanha dádiva, pois muito excede o nosso entendimento.
O - seu amor foi incondicional e dividido de igual modo a todos os filhos. Para que não houvesse desproporção dessa virtude em nenhum de nós.
R - enunciou o que pôde, pela família: quando no dia a dia se dedicava mais a esta, do que a si própria.
A - lição foi ensinada e sua missão foi cumprida. Que,
E - le o nosso Deus, tenha misericórdia de nós! Que possamos amá-la com toda a intensidade que for necessária, e que tenhamos a graça de seguir o máximo, de tudo o que nos ensinou!
S - enhor... Mais uma vez sou grato a ti, pela mãe que nos destes! Salve a nossa heroína e a nós também...Pela tua infinita bondade!
(10.09.15).

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AS BONECAS DE ISABEL

Antigamente não havia bonecas lindas e cheias de recursos tecnológicos como as de hoje. Mas nem por isso as brincadeiras das meninas com esse tipo de brinquedo deixavam de acontecer e de ser prazerosas.
As garotas e garotos lançavam mão do que tinham disponíveis; e as brincadeiras não deixavam de ser belas e cheias de encanto. Pois o prazer do brincar é a razão da criança e em muitos casos não lhe interessa a sofisticação do objeto.
“Todos os anos, na época em que o milharal trazia a alegria para o agricultor, as bonecas apareciam na roça de papai para alegrar a minha vida e a vida das minhas irmãs”.
Elas nadavam de braçadas no verde mar da plantação: eram tantas bonecas em cada pé de milho enfileiradas - a sumir de vista - que nem davam conta de brincar com todas.
“Depois de passada a colheita do milho voltávamos à boneca de pano que ganhávamos de mamãe.”
“Antigamente as bonecas de pano eram confeccionadas pelas próprias mães ou artesãs que, raramente havia naqueles ermos.”
A boneca de pano de Isabel destacava-se das bonecas das irmãs, pelo porte físico avantajado e cabelinhos de tirinhas de pano e olhinhos de botões pretos pequenos, brilhando,assemelhando-se aos olhos de verdade.
Sob seus cuidados, Sueli, - sua boneca de pano - tinha vida de rainha: era muito paparicada e vivia de braço em braço sendo carinhosamente tratada e muito bem cuidada. Era vestida a rigor, mesmo não sendo em ocasiões especiais.
Suas roupinhas coloridas estavam sempre limpinhas e bem engomadas e eram sempre alternadas no dia a dia; as meias de cores brancas,rosas,lilás... Por incrível que pareça, combinavam perfeitamente com os vestidos; os sapatinhos de saltos-altos davam a silhuetas um aspecto imponente.
Seus bracinhos rechonchudos e flexíveis movimentavam-se quando ela a embalava; boquinha sempre fechada com uma chupetinha dentro. Suas bonecas não falavam, mas Isabel entendia a sua linguagem.
Havia muito calor humano naquelas relações. E isso elevava muito o ego das meninas.
Por certo que a interação de Isabel e de outras crianças com seu brinquedo preferido - a boneca de pano ou de milho – e o amor que dispensava a ele (o brinquedo), proporcionavam-lhe, uma alegria incontida e constante, que chegava mesmo a um estado de felicidade extrema.
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NOSSA LUZ DE CADA DIA

A lua é uma fonte de inspiração.
É cantada em prosas e versos;
Visualizada em todo o universo,
Ditosa, reverenciada e amada.

A lua tem lá os seus mistérios...
Recebe do sol, a luz
E não a retém unicamente para si;
Divide com todos nós, de igual modo, o seu clarão.
Para que, o obscuro aos olhos, seja revelado.

A lua iluminou sacerdotes e profetas,
Plebeus...
Asseclas;
Romanos e judeus,...
Príncipes,
Reis...
Iluminou Jesus
Do nascimento à cruz;

Mas, com o ressentimento do sol,
Com o martírio de Cristo,
Em dado momento,
Ela também não brilhou.

A lua surge e se esconde atrás dos montes,
E das nuvens.
É contemplada dos mirantes,
Das sacadas e das varandas...
Enche de inspiração e de brilho
Os olhos dos namorados,
Imergidos em luzes de felicidade.

A lua e o sol iluminam os santos, nos andores,
Os homens e seus amores,
Salvos...
Pecadores,
Detentos,
Maus feitores;
Sem nenhum constrangimento.

A lua ludibria as crianças:
Quando menino, apostei corrida com ela;
Ora do seu lado, ora à sua retaguarda.

Achava que num instante,
Ganharia a corrida;
Somente enganei-me:
Quando assim, o fazia.
Ela sempre me enganava:
Vencendo o desafio.

A lua cheia permeia a minha imaginação;
Lua minguante,
E crescente.
Influencia as plantações,
Os ventos,as ondas...

A lua nova, remoça minhas emoções...

Foi pisada e fotografada (in loco) pelo homem;
Revelada em detalhes ao mundo,
Até hoje Inspira sonhos e canções.

A lua alimenta lendas e fábulas:
Até hoje São Jorge vive montado em seu cavalo,
Com seu sombreiro, e lança afiada...
Para enfrentar dragões.

Em noites de “lua cheia” a mula sem cabeça
Sai a peregrinar pela terra,
Para assombrar os humanos.

Deus não quer que vivamos na escuridão:
Deseja que andemos como “filhos da luz”.
Por isso, nos deu o sol, a lua e um Salvador.

O sol para nos aquecer com sua radiação,
Clarear nosso caminho...;
A lua para refletir a luz do sol e alindar as nossas noites;
Jesus, para transmitir a Luz do Pai, ao mundo.
Resgatando-nos da escuridão do pecado.

Uma vez, alcançado pela claridade do Pai das luzes,
Temos também a incumbência de ser uma “lua”,um sol.
Resplandecendo diante dos homens,
A luz de Cristo.

A iluminura solar, Incidindo sobre as águas,
Faz chover.
A da lua incidindo sobre a Terra,
Tinge de prata o escurecer.

“O sol governa o dia e a lua governa a noite.”
E Deus, Supremo Criador, é o regente de tudo.

Em tempos tenebrosos...
Em que dias e noites se confundem
Ponho-me a orar...

Para que nunca me falte o brilho solar;
O terno amor de Jesus,
E uma linda noite de “luar.”

(29.02.16).

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PEDINDO PERDÃO ÀS PALAVRAS

Na solidão do outro ultrapassei limites e violei direitos; abusei das palavras: sem prévia concordância verbais ou nominais,delas; as explorei em proveito próprio. Atendendo unicamente às minhas vaidades.
Constantemente, com bonitos dizeres, produzi textos com o intuito de impressionar uma multidão de apreciadores da arte da escrita.
Dentre outras anomalias literárias faltou-me um pouco mais de cuidado, humildade e respeito com as letras e com os leitores.
E numa somatória de improbidades no meu ofício, machuquei os sentimentos, o espírito e o coração das palavras, que compunham o corpo textual das minhas produções.
Invadi sagrados redutos de privacidades... Ignorei formalidades dialéticas,princípios e regras... Da sagrada Língua pátria.
Sendo que vossas senhorias - as palavras – cansadas de minhas inconsequências,dialéticas,exegéticas... Precisavam de um descanso dos absurdos que que eu vivia cometendo.
Recentemente ainda viu meus pensamentos e ideias, rabiscadas e propagadas, com matéria prima de léxicos em desuso.
Em dados momentos, mesmo sabendo que as palavras só necessitavam de um instante às sós, desejando mesmo um pouco mais de repouso;
de silêncio e de tempo, para suas reflexões diária,diante de um mundo de possibilidades em que poderiam ser úteis e utilizadas. E não de atender a meus caprichos; para servir de badalações ou glamour... como eu desejava.
Nesses anos de lides com a pena, não deixei de importuná-las e de tê-las; transportando-as para as páginas brancas do papel. E ao coletá-las e organizá-las e até publicá-las; me achava um autor de tal achado.
Meu maior erro foi o despreparo, e, o fato de ir com muita cede ao pote. Fazer o uso das palavras aleatoriamente contar minhas histórias, meus causos; expressar meus sentimentos sem ressalvas e sem consultar devidamente um vocabulário mais adequado...
Dei com burros n’água e atropelei as palavras,o dialeto e a mim mesmo. A pressa é inimiga da perfeição.
Agora, estou mais com os pés no chão...E mais cônscio de como devo me comportar frente à atividade de rabiscador de palavras...
Anteriormente não entendendo bem sobre o
verdadeiro tratamento que deveria dispensar às palavras: precipitei-me muito. sendo um tanto amador e intransigente;
Cometendo toda sorte de faltas, contra estas companheiras do conhecimento e do saber.
Mas antes tarde do que nunca....
Hoje faço meu, esse momento oportuno, para me redimir: rogando à vocês palavras; desculpas pelas minhas insistências desnecessárias e pelas minhas incompreensões,ignorâncias,grosserias...Incompetência.
Arrependido, e ciente do meu delito ou deslizes; sabedor da sensibilidade,carinho e compreensão que tem, com os amantes da escrita, é que, vos peço perdão às minhas inconstâncias cometidas.
Humildemente me despeço, usando vocês,as palavras, para me expressar; comprometendo-me em não mais vos importuná-las para expô-las desnecessariamente!
Então, neste momento, me comprometo de buscar ajuda à vós, doces palavras, somente em ocasiões extremamente necessárias e justa!

(26.05.17).

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Em momentos tenebrosos e difíceis de se viver: um dia de vida a mais é uma guerra que se ganha (28.05.17).

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CONSTRUINDO UMA CULTURA DE PAZ

Partindo do princípio de que não existem igrejas, famílias, ou pessoas perfeitas. Não devo me frustrar ao ponto de duvidar do amor. Seria bem mais cômodo desacreditar em tudo. Mas não estaria feliz com atitudes assim. Não seria significante dificultar o trabalho de quebra de paradigma, de nossos questionamentos discordantes; se é que desejamos equacionar tais questões; construir barreiras em vez de pontes em nossos relacionamentos, não é algo saudável,inteligente e proveitoso. Não contribui em nada para o nosso crescimento pessoal (31.05.17).

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AS BONECAS DE ISABEL

Antigamente não havia bonecas lindas e cheias de recursos tecnológicos como as de hoje. Mas nem por isso as brincadeiras das meninas com esse tipo de brinquedo deixavam de acontecer e de ser prazerosas.
As garotas e garotos lançavam mão do que tinham disponíveis; e as brincadeiras não deixavam de ser belas e cheias de encanto. Pois o "prazer do brincar é a razão da criança" e em muitos casos não lhe interessa a sofisticação do objeto.
“Todos os anos, na época em que o ‘milharal’ trazia a alegria para o agricultor, as bonecas apareciam na roça de papai para alegrar a minha vida e a vida das minhas irmãs.”
Elas – as meninas - 'nadavam de braçadas' no verde mar da plantação: eram tantas bonecas em cada pé de milho enfileiradas - a sumir de vista - que nem davam conta de brincar com todas.
“Depois de passada a colheita do milho voltávamos às bonecas de pano que ganhávamos de mamãe.”
“Antigamente as bonecas de pano eram confeccionadas pelas próprias mães ou artesãs que, raramente havia naqueles ermos.”
A boneca de pano de Isabel destacava-se das bonecas das irmãs, pelo porte físico avantajado e cabelinhos de tirinhas de pano e olhinhos de botões pretos pequenos, brilhando,assemelhando-se aos olhos de verdade.
Sob seus cuidados, Sueli, - sua boneca de pano - tinha vida de rainha: era muito paparicada e vivia de braço em braço sendo carinhosamente tratada e muito bem cuidada. Era vestida a rigor, mesmo não sendo em ocasiões especiais.
Suas roupinhas coloridas estavam sempre limpinhas e bem engomadas e sempre alternadas,no dia a dia; as meias de cores brancas,rosas,lilás...Sempre combinavam com os vestidos; e os sapatinho de saltos-altos davam a silhuetas um aspecto imponente.
Seus bracinhos rechonchudos e flexíveis movimentavam-se quando ela a embalava; boquinha sempre fechada com uma chupetinha dentro. Suas bonecas não falavam, mas Isabel entendia a sua linguagem.
Havia muito calor humano naquelas relações. E isso elevava muito o ego das meninas.
O certo era que a interação de Isabel,das suas irmãs e de outras crianças com seu brinquedo preferido - bonecas de pano ou de milho – e o amor que dispensava a ele (o brinquedo), proporcionavam-lhes, uma alegria incontida e constante, que chegava mesmo a um estado de felicidade extrema.

Postado em (05.06.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Todos poderão ver nossas virtudes e ficarem calados; mas no mínimo uma pessoa irá ver nossos defeitos e se empenhar em propagá-los, para que o mundo inteiro saiba (14.08.15).

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JOÃO GUIMARÃES ROSA

Belas e perfumadas rosas
A nossa pátria abrigou,
E tantas outras ainda virão;
Mas, como as rosas de Minas...
Não serão.
Deus fora tão generoso com os mineiros...
Que lhes dera a melhor rosa;
Colhida do seu jardim, por Ele mesmo:
João Guimarães Rosa.
(24.08.17)

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