MOENA
Amor de Alma
Voltaste como o vento que retorna à praia,
um eco que nunca deixou de soar.
Tua presença é fogo e brisa,
uma promessa que insiste em hesitar.
És meu amor de alma, antigo e profundo,
um laço que nem o tempo soube romper.
Mas teus passos são feitos de dúvidas,
e minha espera, de querer te entender.
Vejo em teus olhos um mar revolto,
mas também a calmaria que me guia.
Teu amor é um barco sem porto,
mas ainda assim, minha poesia.
Por que hesitas, meu amor eterno,
se nossas almas já sabem dançar?
O destino traçou este encontro,
mesmo que o medo insista em te afastar.
E se fores novamente, levarei tua essência,
como tatuagem gravada em meu ser.
Porque amar-te não é uma escolha,
é o destino que insiste em me fazer viver.
Para o Meu Amor, Vander Machado
Vander, há sete anos carrego comigo um amor que não se mede, que não se explica. É um sentimento que nasceu sem aviso, mas que nunca deixou de crescer, mesmo diante das tempestades, das idas e vindas, dos silêncios e das incertezas.
Você é o meu amor mais profundo, aquele que me faz sorrir só de lembrar. É o brilho nos meus olhos e o aperto no meu peito. Mesmo quando a vida parece não nos dar todas as respostas, o que sinto por você continua firme, inabalável.
Queria que o nosso amor fosse o “pra sempre” do mundo, o final feliz de uma história sem fim. Mas, mesmo que não seja, quero que saiba que você sempre será o meu “pra sempre” dentro de mim.
Te amo com uma intensidade que não depende do tempo, das circunstâncias, ou das escolhas que ainda faremos. Porque o amor verdadeiro é isso: um pedaço da alma que encontra o outro, e ainda que a vida nos leve a caminhos diferentes, essa conexão nunca se desfaz.
Você é, e sempre será, o meu amor de alma. O meu sonho bonito. O capítulo mais especial da minha história. E enquanto houver vida em mim, haverá amor por você.
Com todo o meu coração,
De quem te ama há sete anos e te amará para sempre.
Amar alguém de verdade é muito mais do que dizer “eu te amo”. É um ato silencioso que vive nos detalhes, nos gestos, na escuta atenta. Amar é ter a sensibilidade de perceber quando o outro está bem ou mal, mesmo que ele diga “tá tudo certo”. É ter a presença emocional suficiente pra ouvir o que não foi dito, pra acolher com o coração antes de responder com palavras.
Escutar ativamente é um dos maiores presentes que podemos oferecer a quem amamos. É estar inteiro na conversa, não apenas esperando a vez de falar. É se importar com o que o outro sente, com o que vive e carrega dentro de si. Muitas vezes, quem a gente ama não precisa de conselhos, precisa só de um silêncio que compreende, de um olhar que abraça, de um ouvido que acolhe sem julgar.
Amar é cuidar do mundo interno do outro como se fosse um jardim frágil: respeitando o tempo de cada flor, entendendo que há espinhos, e que às vezes o que parece desinteresse é só cansaço ou dor. O amor mora na empatia, na escuta sensível e na disposição diária de escolher o outro, não pra consertar, mas pra caminhar junto.
Se você ama alguém, ouça com o coração. Porque às vezes, o maior “eu te amo” que se pode dizer… é apenas estar ali, verdadeiramente presente.
Nem toda dor grita. Algumas apenas silenciam.
Hoje abri mão de mim mesma. Sim, porque abri mão do amor da minha vida. Alguém que eu amo incondicionalmente, com todas as minhas forças. Mas a verdade é que não estamos curados dos nossos traumas do passado. Não estamos prontos para viver, da forma certa, essa linda história de amor — que, ao mesmo tempo em que é intensa, também é sombria.
E sabe o que mais me dói? Saber por que acabou. Acabou porque ele sempre diz que eu tenho outra pessoa, que estou mentindo ou enganando. Mas eu não tenho ninguém. A única coisa que habita dentro de mim é um amor incondicional, enorme, que grita — “eu te amo, eu te amo, eu quero você pra sempre.”
Mas aí vem a minha consciência e sussurra: até quando você vai viver de migalhas? Até quando você vai amar alguém mais do que ama a si mesma?
E é aí que percebo… não sou só eu. Muitas pessoas vivem isso: acreditam que vai ser diferente, que vai mudar, que o amor vai curar. Mas, infelizmente, as histórias se repetem.
Hoje, 09 de junho de 2025, mais uma vez me sinto uma fracassada por ter acreditado que, dessa vez, seria tudo como eu sonhei. Mais uma vez, meu castelo desmoronou. Culpa minha? Talvez. Insisti. Mas como dizer para um coração apaixonado: “não vai, não faz?” É impossível.
Hoje, estou vivendo o luto de alguém que está vivo — dentro de mim e fora de mim.
Que Deus me ajude a superar, mais uma vez, essa dor.
E que esse meu desabafo, essa carta aberta, possa de alguma forma tocar e ajudar alguém que também esteja tentando amar, tentando acreditar… tentando recomeçar.