Biografia de Matthieu Ricard

Matthieu Ricard

Matthieu Ricard nasceu em Aix-les-Bains, na França, no dia 15 de fevereiro de 1946. Filho do filósofo Jean-François Revel, cresceu em meio aos círculos intelectuais da França. Com 21 anos fez sua primeira viagem à Índia.

Quando tinha 26 anos decidiu abandonar a tese de doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur para se dedicar a uma vida de contemplação como monge budista. Passou a viver no Himalaia estudando com Kangyur Rinpoche e outros grandes mestres budistas.

O apreço pela ciência, porém, nunca foi esquecido. No começo dos anos 2000, ele se uniu a uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, para investigar o efeito da meditação no cérebro. Três horas dentro de uma máquina de ressonância magnética e 256 sensores monitorando partes do cérebro resultaram em uma escala da felicidade. O índice obtido pelo monge atingiu o topo da tabela. A repercussão da notícia fez com que recebesse o apelido de “o homem mais feliz do mundo”.

Matthieu Ricard é o autor e também o fotógrafo do livro “Tibet, an Inner Journey” e de “Monk Dancers of Tibet”. É tradutor de diversos textos budistas, entre eles, “The Life of Shakbar”. O diálogo com seu pai resultou no livro “The Monk and the Philosopher”, que se tornou um best-seller na Europa. Em 2006 publicou “Happiness: A Guide to Developing Life’s Most Important Skill”, onde explora o significado e a realização da felicidade.

Matthieu é membro do Instituto Mente e Vida. Uma parte dos direitos autorais de seus livros são cedidos para vários projetos de caridade na Ásia. Recebeu a Ordem Nacional Francesa do Mérito, por seu trabalho humanitário no Oriente.

Acervo: 6 frases e pensamentos de Matthieu Ricard.

Frases e Pensamentos de Matthieu Ricard

Fui um adolescente perfeitamente normal, com todas as incertezas e angústias da idade. Não tive grandes dramas, mas estava confuso e, nesse sentido, não me considerava feliz. Na altura, a minha motivação era tornar-me um ser humano melhor.

Inserida por Gabriel86

Pra começar, a felicidade é um amor pela vida. Ter perdido toda razão para viver é abrir um abismo de sofrimento. Mesmo que as circunstâncias externas sejam importantes, o sofrimento, assim como o bem-estar, é essencialmente um estado mental. Entender isso é o pré-requisito chave para uma vida que vale ser vivida.

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A busca pela felicidade não se trata de olhar a vida através de óculos cor-de-rosa ou cegar a si mesmo para a dor e as imperfeições do mundo. A felicidade também não é um estado de exaltação perpetuada a qualquer custo: é uma limpeza das toxinas mentais, tais como ódio e obsessão, que literalmente envenenam nossa mente.

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Precisamos aprender e conhecer melhor como a mente funciona e ter uma visão mais acurada sobre a natureza das coisas, porque no seu sentido mais profundo, sofrer está intimamente conectado com uma má compreensão da natureza da realidade.

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As pessoas nunca acham que a felicidade é uma maneira de ser porque estão pensando em prazer, que depende das circunstâncias.

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