Marcus Silva Menezes

Encontrados 7 pensamentos de Marcus Silva Menezes

Enquanto o ser humano esperar que Deus resolva seus problemas eles só irão aumentar, pois se Deus deu inteligencia para o ser humano para usá-la e não deixá-la de lado e depois recorrer a Deus quando suas burradas os prejudicar.
Por isto os países quanto mais ateu tem os maiores IDH .

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Todos os filhos são adotivos, sendo que alguns são adotados durante seu desenvolvimento no útero de sua mãe adotiva e genitora e outros são adotados por suas mães adotivas.
Se fosse diferente não se teria tantas crianças abandonadas ou mesmo assacinadas por por seus pais biológicos.
Em suma todos nós somos adotados

⁠Poderíamos, porventura, ser comparados a uma moeda, portadora de facetas aparentemente irreconciliáveis? De um lado, a manifestação de um discernimento profundo, a acuidade da análise, a capacidade de forjar opiniões e um anseio insaciável por desvendar os mistérios do cosmos, da vida, da morte, do tempo. Uma sede de conhecimento tão vasta que, por vezes, vislumbra a eternidade, a sensação de que a existência finita mal arranha a superfície do que há a compreender.
Contudo, na face oposta, reside uma aparente antítese: uma total ineptidão prática, a incapacidade radical de assegurar os meios mais elementares de sobrevivência material em um mundo que, ironicamente, se move sob a égide do pecuniário. Uma irracionalidade que não reside na lógica do pensamento, mas na inabilidade de navegar a realidade mundana.
Seria plausível que tamanhos extremos coexistam em uma única individualidade? Parece que, enquanto uma face da moeda pulsa com a vontade de perscrutar o infinito, a outra se confronta com a pura dificuldade de "ser" na contemporaneidade. Talvez, neste contexto, a própria moeda se revele menos uma dualidade e mais um abismo, um buraco negro de ineficácia existencial face às demandas do agora.
Talvez, a única saída para a insuportável tensão deste paradoxo seja permitir que a moeda, como um buraco negro existencial, se retraia, implodindo em seu lado mais sombrio e melancólico. Quiçá, apenas assim, dissolvendo-se na própria incapacidade, este conflito inerente possa, enfim, cessar de existir.

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⁠Se há um instante em que o humano transcende sua condição terrena e toca o sublime, é quando empreende o resgate de um ser além de sua própria espécie. Nesse gesto desinteressado,na essência divina que nos habita irrompe como centelha ética, desobrigada de liturgias ou panteões. O impulso salvador emana das profundezas do ser, brotando não como imperativo externo, mas como epifania interior que converte compaixão em ato concreto.

Aqui, a sacralidade não desce dos céus, mas ascende do âmago da consciência, ética autóctone, forjada na quietude da reflexão e cristalizada em movimento altruísta. Mais que mero afeto, é metafísica aplicada:
reconhecer no Outro (ainda que distinto em forma) um valor intrínseco que demanda tutela.

Nessa alquimia moral, o homem não obedece deuses, mas dialoga com o infinito que carrega em si. Cada ato de proteção animal torna-se, assim, liturgia silenciosa onde o divino não é adorado, mas encarna do testemunho de que a transcendência começa onde termina o egoísmo.

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⁠Aí peço perdão a todos os ateus, mas fica minha dúvida quanto a minha mortalidade ou imortalidade.
Não posso crer que todo está vasto espaço, com tanto a se conhecer fique restrito a parcos 100 anos de existência para se conhecer.
Há que se continuar a perceber o universo e sua existência após o desmembramento da estrutura celular do corpo humano

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Todo bom homem é ateu.
⁠Não tem como ser diferente, obviamente pode ter bons homens* religiosos, sem dúvida, mas para ser racionalmente/consciente bom só sendo ateu

*Apesar que sempre haverá dúvidas, ele é bom por que a bondade é consciente e racional ou ele é bom porque ele acha que deus mandou ser bom, mas se deus mandar ele ser mal ele não seria mais um bom homem.

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⁠O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio

Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.

Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.

Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.

A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.

Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:

a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.

Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.

É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.

Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.

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