Márcio Adriano Honesko

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⁠O servidor público não detém privilégios, mas sim conquistas resultantes de anos de lutas por direitos. Privilégios, por outro lado, são característicos dos agentes políticos, que legislam em nome da sociedade, muitas vezes sem disposição para abrir mão dos próprios benefícios. Apoiar partidos que promovem o desmonte dos direitos trabalhistas é, portanto, legitimar a impunidade e contrariar os fundamentos de igualdade e liberdade que sustentam o Estado Democrático de Direito.

⁠Aceitar o modelo econômico dos Estados Unidos como referência para um país emergente, que sequer rompeu com sua histórica subordinação aos interesses norte-americanos, seria, no mínimo, um equívoco. No contexto de um capitalismo extremo, acreditar nos chamados "parâmetros essenciais de livre comércio" parece mais uma ilusão — útil apenas para confundir iniciantes em Economia Política. Trata-se, portanto, de uma tentativa mal direcionada de crescimento, que acaba por nos empurrar um século para trás, em direção ao tempo em que as massas se submetiam aos centros industriais febris, na luta por uma legislação trabalhista básica.

⁠O engano que habita uma das dimensões do ser humano — especialmente em sua experiência presente —, quando analisado sob a ótica da fenomenologia dialética, revela-se como reflexo de um capitalismo opressor. Tal realidade convoca-nos a um esforço mútuo de engajamento crítico e à aplicação de uma ciência comprometida com o progresso humano e a emancipação social.

⁠⁠Não podemos depositar fé na classe política que atualmente legisla, esperando dela a promoção de uma igualdade real entre a legalidade dos seus próprios privilégios e a contínua perda de direitos de uma imensa massa de oprimidos. Estes são subjugados por um sistema capitalista covarde, abusivo e autoritário. É ilusório falar em equilíbrio quando o abismo é profundo: temos os opressores criando as regras que regem o trabalho dos oprimidos.

⁠"Não há modelo viável de medidas econômicas e sociais que dispense a utilidade da ciência como promotora do desenvolvimento tecnológico. A linguagem, enquanto ferramenta essencial, e a tecnologia, enquanto instrumento de transformação, são imprescindíveis para a adequação humana. É na ruptura de tradições ultrapassadas que se abrem caminhos para novos parâmetros de liberdade e igualdade."