Marc7Carl6Rod9

Encontrados 11 pensamentos de Marc7Carl6Rod9

Eu peguei e me converti nessa essência:
O respeito é a base, e o amor é a sua expansão. Amor sem respeito é só desejo, apego ou ilusão. O respeito é a liga — como o cimento que sustenta a construção. Sem ele, o “amor” desmorona em ciúmes, manipulação ou egoísmo.

Eu abraço sempre as pessoas de quem tenho apreço. Não sei se isso significa algo para elas, mas para mim faz uma grande diferença. Mostro que não sou inimigo nem alguém sinistro, mas deixo claro que isso não é sinal de fraqueza. Pelo contrário: é minha maior demonstração de força.


O gesto de abraçar carrega um poder silencioso. Ele comunica vulnerabilidade, mas ao mesmo tempo confiança e autenticidade. Abraçar não é submissão; é a expressão de alguém seguro o suficiente para mostrar humanidade e proximidade. A verdadeira força muitas vezes se revela na capacidade de se conectar sem medo, de humanizar relacionamentos e de transmitir segurança sem recorrer à intimidação. Nesse sentido, o abraço é um ato de coragem e autoridade emocional.

Não é mais aterrorizante o grito dos que são do mau, do que o silêncio daqueles que em maior número, nada fazem contra suas tirania.

Esse raciocínio abre uma trilha curiosa: talvez o maior poder da religião nunca tenha sido a verdade, mas a narrativa. E narrativas, quando bem contadas, sobrevivem até às próprias contradições, pois mentiras ou narrativas mentirosas quando contadas ou ditas mil vezes acabam viram verdade.

Velho otário, enganado por ratos alados, que, ao derrubar as peças, cagaram no tabuleiro e, de peito estufado, ficaram arrulhando como se cantassem para alçar voo e, do alto, cagar novamente em nossas cabeças.

Todas as religiões têm razão apenas quando dizem que as outras estão erradas.


A religião é um pé no saco para quem não tem crenças e precisa ouvir irracionalidades de quem acredita sem provas. Cada fé diz ser única e absoluta, chamando todas as outras de falsas — e, paradoxalmente, é nisso que todas concordam. Milhares de religiões, todas afirmando ter a razão, moldam mentalidades com ideias infantis e fantasiosas, sustentando bolhas de crenças irracionais.

Reclama dos preços altos e de levar menos sacolas de compras para casa, mas não questiona os dez por cento que entrega ao pastor como dízimo, quando isso poderia ser usado apenas para alimentação.

O curioso é que, quanto mais o indivíduo se liberta das correntes mentais da fé cega, mais é considerado “louco” pelos que ainda vivem acorrentados. A ironia é quase poética: o lúcido é tratado como insano por enxergar o que os outros se recusam a ver.

A religião, ao longo do tempo, trocou o valor da sabedoria pela moeda da conveniência — nivelou o saber por baixo para manter o controle por cima. O que chamam de loucura, talvez seja apenas lucidez demais para um mundo que prefere sonhar acordado.

Povo humilde, desprovido de lógica e razão, acaba tornando-se presa fácil para aqueles que os conhecem e compreendem os tipos que são. O perigo não está na humildade em si, mas na falta de acesso à reflexão crítica e ao questionamento. Quem entende as limitações cognitivas e sociais alheias pode manipular, explorar ou conduzir sem grandes resistências. A lógica e a razão não são privilégios de poucos, mas ferramentas que, quando negadas ou desperdiçadas, deixam qualquer grupo vulnerável.