Biografia de Kazuo Ishiguro

Kazuo Ishiguro

Kazuo Ishiguro nasceu no Japão, no dia 8 de novembro de 1954. Sua família emigrou para Inglaterra quando o escritor tinha apenas seis anos. Kazuo se estabeleceu no novo país, obtendo a nacionalidade inglesa.

Durante a adolescência, o seu desejo era ser músico, mas a carreira não avançou e Kazuo optou por voltar a sua atenção para a literatura. Estudou Inglês e Filosofia na Universidade de Kent e, posteriormente, Escrita Criativa na Universidade de East Anglia.

Nos anos 80, publicou contos e artigos em diversas publicações. Em 1982, publicou seu primeiro romance, Uma pálida visão dos montes. No ano seguinte, foi incluído na lista de melhores jovens escritores ingleses organizada pela editora Granta.

Escreveu mais seis romances: Um artista do mundo flutuante (1986), Os vestígios do dia (1989), O Inconsolável (1995), Quando Éramos Órfãos (2000), Não me abandone jamais (2005), O Gigante Enterrado (2015). Escreveu também contos e roteiros para cinema. A sua obra literária foi publicada e traduzida em mais de 28 países.

Em 2017, venceu o Nobel da Literatura, sendo descrito pela Academia como um autor de "romances de grande força emocional, que revelam o abismo da nossa ilusória sensação de conforto em relação ao mundo".

Acervo: 10 frases e pensamentos de Kazuo Ishiguro.

Frases e Pensamentos de Kazuo Ishiguro

Havia uma outra vida que eu poderia ter tido, mas tenho esta.

As memórias, até mesmo as mais preciosas, desvanecem-se com uma rapidez surpreendente. Mas eu não quero deixar isso acontecer. Não quero ver as memórias que eu mais valorizo ​​desaparecerem.

Se você tem a impressão de que já se aperfeiçoou, nunca chegará às alturas daquilo de que certamente é capaz.

Por vezes, eu fico tão submerso na minha própria companhia que encontrar alguém conhecido inadvertidamente é um choque e eu demoro algum tempo para me ajustar.

Tudo o que eu sei é que desperdicei todos estes anos procurando por alguma coisa, uma espécie de troféu que eu só conseguiria se realmente fizesse o suficiente para merecer. Mas eu já não quero isso, eu quero outra coisa agora, algo que seja morno e aconchegante, algo a que eu possa recorrer independentemente do que eu fizer, independentemente de quem me tornar. Algo que vá estar lá, sempre, como o céu de amanhã. Isso é o que eu quero agora, e acho que você também deveria querer.
Mas em breve será tarde demais. Estaremos demasiado acomodados para mudar. Se não aproveitarmos a nossa chance agora, poderá não existir outra para nenhum de nós.