João Paulo Andrade Gonçalo
Os homens dizem o "Hoje em dia", e vejo que eles se esforçam para fazerem do passado a coleira deles.
Liberdade é uma ilusão criada por todos num momento exato de existência. Talvez o sentido de viver seja ter o livre-arbítrio.
O estoicismo é um dragão de três cabeças que com uma espada e um escudo lutamos para conseguirmos atravessa-lo e assim conquistarmos o portão da sabedoria.
A vida é uma indomável busca do prazer.
Nós no sufocamos pela garganta como uma serpente.
O medo de encontrarmos nossa face do outro lado do espelho;
O medo de respondermos tudo como um "Sim".
Prefiramos uma alma mau vista que mil vícios em uma bem vista.
Estas são as quatro leis da convivência com os outros.
Quando crianças, pensamos em ser algo, pensando no "Quando eu crescer". Já velhos, cedemos aos vícios e alcoolismos da nossa vida. Já na morte vemos que tudo que passou na vida poderia ter sido resumida em sua juventude plena. Encontras o que tu é, deseje o que tu não foi e ame o que tu menos percebe. Esta é a lei do crescer.
A Lei do Fraco e do Forte.
Quanto mais pensamos, mais debatemos e mais se tornamos fracos, é na fraqueza que encontramos o real valor para nos tornarmos mais fortes e agradáveis perante os outros.
Alvíssaras chuvas fortes que caem como chamas ardentes, fortes almas que clamam por atenção e vício.
Chuvas fracas que perduram por milênios de gerações, que permeiam todos os seres da terra.
Já as ardentes chamas do inferno de Palpudueno, clamam para que encontremos o nosso fardo e o feno.
O Conto da Bicicleta
Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.
Se você não queria que acontecesse isto com você, então não seria necessário ocorrer algo com o outro.
O Peito do Triste;
Se os meios;
Não fossem perfeitos;
Não haveriam remédios;
Que acabam com os peitos;
Dos tristes;
E dos desesperados.
João Paulo de Andrade
Eu sonho em dizer para um mundo cruel;
Como uma corda bamba no espaço;
A corda bamba irá derrubar o mundo;
Mas o que prevalece;
É os sonhos das pequenas pessoas para se tornarem grandes Homens.
Quando olho para a Lua, penso na minha madame. Quando olho para as estrelas, lembro que ela se diferencia do restante do mundo. Eu só queria parar de usar o óculos da natureza dos malévolos e das sanguessugas, que me fazem tornar um homem imbecil.
Mas que sonha no futuro da nossa nação, onde vemos tudo passar aos olhos dos grandes mestres. Mergulho fundo no coração do mendigo, que me pedem trocados.
Ofereça o pé, eles dão um cajado do vazio existencial do mundo, ordem, caos, tudo está no pé nosso. Felicidade e humildade de uma criança fazem o cajado. Abracemos eles, é um tiro a queima-roupa, sensatez para o glutão rico, e para os pobres homens que não recebem nem meio salário por mês, digo-as, persistam na felicidade, eu as admiro, sempre converso-as, falo-as, prego-as, são os bêbados da felicidade do Deus único e vital que já diz muita coisa, sinta, apenas, sinta, eu as amo, a Lua não basta, mas é o bastante para saber que, seu único prazer foi ver seus pais mortos na sua frente, entram em prantos após o enterro no mato, choram, e então viram... Leões.
Morte às crianças! Dizem os glutões. Morte aos racionais, dizem os padres, que depois de anos de estudo não sabem o mínimo do segredo do amor. Morte aos camelos! Diz os protestantes, que apenas são sanguessugas de vida, não ensinam e apenas repetem o que Jesus Cristo havia feito.
Estas três metamorfoses estão na calmaria total, mas as verdadeiras de uma criança, ou pelo menos os próprios sacrilégios, mas a real situação é a quarta metamorfose.
Digo-vos aqui e agora a quarta metamorfose é a do Aviano, não está escrito em nenhum livro, são crianças que criaram asas e voaram, para apenas buscar o sentido. Que homens são esses, que matam, destroem, diz Panemorfi em seu túmulo. Panemorfi e Mávros estão além do bem e do mal.
O Aviano após ganhar asas voa sozinho;
Mas com a esperança no peito;
A esperança de encontrar outro Aviano.
Que homens são esses;
Que olham para um túmulo;
E veem crianças morrendo nos guetos;
Da felicidade prazerosa;
De estriparem os túmulos dos camelos e leões;
A certeza é de que nunca estaremos certos.
O ódio das sanguessugas quando não chupam o sangue do ser espiritualista cria um sentimento no peito deles de matar, e caso matem, nunca conseguirão sugar o sangue do Aviano e da Criança.
Quero te amar sem medo, ó sanguessugas, para nunca saírem de mim, para que vivam e se tornem camelos.
Deus aquece minha alma e ajuda a me retirar de onde ficam os leões, para que eu não desaponte.
Já o malévolo me desaponta por sua ignorância, ao invés do malévolo ser meu amigo, ele me mata por fora, me chuta com a ponta do dedo maior, me mata morrendo. Ele ri.
Assim falou Panemorfi
O queijo foi feito para o rato;
Que roem tudo.
Se você não recebe o bastante;
Então venha;
Malévola é a pessoa que ganha o seu queijo mas come o queijo do próximo.