Biografia de Humberto de Campos

Humberto de Campos

Humberto de Campos nasceu em Muritiba (hoje Humberto de Campos), no Maranhão, no dia 25 de outubro de 1886. De família humilde ficou órfão de pai com sete anos de idade. Mudou-se com a família para São Luís, onde se empregou no comércio. Aos 17 anos foi para o estado do Pará onde começou a trabalhar como jornalista na Folha do Norte e na Província do Pará.

Em 1910 publica seu primeiro livro de poesias “Poeira”. Em 1912 muda-se para o Rio de Janeiro, onde continua a escrever em jornais e começa a se destacar no meio literário. Faz amizade com diversos escritores, entre eles, Machado de Assis e Olavo Bilac. Emprega-se no jornal “O Imparcial”, ao lado de Rui Barbosa, Vicente de Carvalho, entre outros. Suas crônicas se tornam populares e são publicadas em diversos jornais importantes do país.

Em 1918 publica seu primeiro livro de prosa “Seara de Booz”, onde reúne pequenos artigos escritos sob o pseudônimo de Micromegas. Em 1920 ingressa na política, elegendo-se Deputado Federal, sendo reeleito sucessivas vezes, até ser cassado durante a Revolução de 30. É nomeado pelo Governo Provisório, instalado no país, Inspetor de ensino federal e Diretor interino da Casa de Rui Barbosa.

Humberto de Campos escreveu poesias, contos, ensaios, crônicas e anedotas. Inovou na crônica, adicionando novos elementos. Tinha um estilo fácil, corrente, e de rápida compreensão. Ao adoecer, mudou sua forma de escrever, de mordaz e cômico, passa a ser piedoso e compreensivo e sai em defesa dos menos favorecidos.

Em 1933, com a saúde abalada escreve “Memórias” onde relata suas lembranças dos tempos de infância e juventude. A obra foi bem recebida pela crítica e pelos leitores. No auge da carreira literária, faleceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 1934.

Acervo: 7 frases e pensamentos de Humberto de Campos.

Frases e Pensamentos de Humberto de Campos

Prefira afrontar o mundo servindo à sua consciência, a afrontar sua consciência para ser agradável ao mundo!

A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol.

"Prefira afrontar o mundo servindo à sua consciência a afrontar sua consciência servindo ao mundo."

Na infância o que se ouve ou que se vê não sobe para o cérebro. Desce para o coração ou fica escondido.

O coração do homem de luta é como o cardo do deserto, que desafia o sol durante o dia, mas pede o orvalho durante a noite.