Biografia de Henry Miller

Henry Miller

Henry Valentine Miller (1891-1980) nasceu em Yorkville, Nova York, Estados Unidos, no dia 26 de dezembro de 1891. Viveu no Brooklyn durante sua infância e adolescência. Trabalhou em vários empregos, entre eles, vendedor de livros e funcionário dos Correios. A partir de 1924, passou a se dedicar exclusivamente à literatura.

Em 1930, mudou-se para Paris, onde conheceu a escritora francesa Anais Nin, que lhe ajudou na publicação de seus livros. Em 1934, publicou “Trópico de Câncer”, mas a obra foi considerada “literatura pornográfica e subversiva”, tendo sua distribuição proibida em alguns países da Europa e também nos Estados Unidos, mesmo assim, Miller continuou escrevendo romances considerados obscenos. Publicou “Primavera Negra” (1936), “Trópico de Capricórnio” (1939).

Em 1940, Henry Miller retornou aos Estados Unidos, fugindo da Segunda Guerra Mundial. Em 1944, foi morar em Big Sun, Califórnia. Em 1949, iniciou a publicação de “Crucificação Encarnada”, assim intitulada a trilogia “Sexus” (1949), “Plexus” (1952) e “Nexus” (1959). Foi taxado de “escritor maldito”. Só em 1964, sua obra foi liberada nos Estados Unidos, após uma série de processos judiciais. Faleceu em Pacifc Palisades, na cidade de Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, no dia 7 de junho de 1980.

Acervo: 31 frases e pensamentos de Henry Miller.

Frases e Pensamentos de Henry Miller

Alguns pressentem a chuva; outros contentam-se em molhar-se.

Trame, planeje, calcule, postule, o quanto quiser. Sempre existirão surpresas à sua frente. Conte com isso!

Um gênio à procura de emprego: eis aí uma das visões mais tristes deste mundo. Não se encaixa em lugar nenhum, ninguém o quer. É desajustado, diz o mundo.

O verdadeiro líder não tem necessidade de liderar – contenta-se em apontar o caminho.

Sou um homem livre – e preciso da minha liberdade. Preciso estar
sozinho. Preciso meditar na minha vergonha e no desespero em retiro;
preciso da luz do sol e das pedras do calçamento das ruas sem
companheiros, sem conversação, frente a frente comigo, apenas com a
música do meu coração como companhia. Que querem vocês de mim? Quando
tenho algo a dizer, ponho-o em letra de forma. Quando tenho algo a dar,
dou-o. Sua curiosidade indiscreta faz virar meu estômago! Seus
cumprimentos humilham-me! Seu chá envenena-me! Nada devo a ninguém.
Seria responsável somente perante Deus – se Ele existisse!