Guilherme Ramos

Encontrados 18 pensamentos de Guilherme Ramos

Independente do esforço e do resultado, sempre haverá um ou outro para te criticar e tentar te diminuir. Mas lembre-se, esses de nada influenciaram para suas vitórias, e não merecem a sua atenção. Dê valor àqueles que sempre estiveram ao seu lado independente das circunstâncias, esses sim merecem toda a sua atenção e cumplicidade.

Inserida por GuilhermeRamos

Melhor ser rotulado de antissocial do que ter que arcar com o peso de ser falso e hipócrita.

Eu ainda nem sabia o que era vida, mas Jesus já tinha me dado uma.

Inserida por Guilhermesramos

"Se o barato sai caro, a barata sai o dobro!"

⁠Dualidade

Queria o poeta ser um só,
mas não podendo ser um só, é dois.
Queria o poeta clamar e pedir como um só, mas dois, é o fardo que o poeta leva.

Queria o poeta agir uma só vez no impulso,
queria o poeta pensar duas vezes antes de executar.
Queria o poeta ter um coração.
Queria o poeta ter uma mente.

Mas os dois, é oque o poeta carrega por ter aprendido a amar.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠Placidez

⁠O fim de tarde teceu, cresceu a imensidão.
O céu laranja lembra um véu.
Véu que cobre os segredos da escuridão.
Véu que anuncia o mistério e solitude,
de um céu que proclama compaixão.

Olhando o monte pergunto-me,
foi ele pintado com um pincel?
Acho que o vi em algum painel.
Como pode o monte ser tão misterioso,
estaria em exposição?
Sou eu privilegiado! Posso apreciar
o céu e sua segunda-feira acurada.

De forma que me junto a ela e ardo em
paixão,
no silencioso céu que teceu a fim de tarde dourada.⁠

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Opróbrio

O amor dignifica o homem.
a sensação o mantém na expectativa.
A paixão não.
A paixão certas vezes o fere,
lhe cospe e o humilha.

Inserida por Guilhermerramosz

Anfitrião

Queria o trovador ser um sabiá.
ir e voltar, voltar e ir,
sem esperar a sofreguidão da dor de uma partida.
A tinta lamenta sobre o papel.
O que diz? O que chora?
Pensamentos de outrora, que bisonhamente entristeceram o sorriso acanhado do poeta.
Não pode a caneta escrever as mais belas palavras que o coração pudesse sentir,
mas sim as mais tristes que o coração pode passar.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Lei da natureza humana

Nasce, é alimentado, cresce, é alimentado,
se desenvolve, é alimentado, se reproduz e é alimentado, passa o tempo, adoece e morre.

Por ventura seria isso que o leitor lê,
o processo da vida humana?
Ou o ciclo de uma paixão?

⁠Falar ameno

Suave peso da caneta.
Suave como a brisa de uma tarde calma,
suave como os lábios da amada do trovador.
Seria por ventura uma mensagem divina?

Daquelas que invadem a alma
como sabe bem o sofredor,
adentrando aos ouvidos abertos ao falar do vento
contando-lhe uma verdade de um antigo amor.

Seria o falar de Deus ao coração calejado do pensador?

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠Alma poética

Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos,
Sua tinta são seus pensamentos.

Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista
na alma cheia de avarias.

Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠Brevemente sabiá

Sabiá que desce a serra.
Vento que bate e alerta,
encobre o vale para contar
as boas novas que varrem a terra.

Será dia, ou noite cria essa conversa?
Tarde é a semana, e os dias que moldam
esse plano de metas?

Vai saber, quem sabe é o sabiá,
doido para voar nesse tempo de
certezas incertas.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Espaçamento

Outrora sou, fui, serei.
Poeta, filósofo e rei.
Não soube, não sei, nem saberei
o que o amanhã me reserva.
Querendo ou não,
Vivi, vivo e viverei.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Ponteiro infindo

Há dias, há semanas, meses e anos.
Hoje é sexta, e amanhã?
Outro dia talvez, ontem não.
Ontem foi hoje.
E mesmo assim, ainda há dias.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠⁠Tinta trovadoresca

Vem e vão numa passagem
hora ligeira, hora travada.
Nuvem branca e nuvem negra,
Porventura não será ela a mesma?

Talvez sim, talvez não,
cabe o poeta distinguir.
Saberá a alegria de amanhã?
Saberá a angústia de ontem?

Não! Ou sim...
Afinal, o que interfere no poeta?

Inserida por Guilhermerramosz

Viena

Talvez... Talvez sim.
Talvez isso passe, olhe, veja,
que belos campos verdes,
Paciente é o tempo.

Paciência de um fim de tarde.
Paciência de um ponteiro que bate.
Paciência de um casal em um parque.
Paciência de brisa que assopra a árvore.

Talvez... Talvez sim,
talvez com paciência, isso passe.

Inserida por Guilhermerramosz

Quimera da saudade.

Tempos idos que não voltam
Um sentimento que invade.
Desejos que me faltam
Me lembram a doce saudade.

Sob o devaneio tento olhar
Encaro o ser com peculiaridade.
Vejo a maldita quimera sangrar
Clamando por piedade.

As passadas coisas que inexistam
Eram as propagadoras da serenidade.
E por mais que não sintam,

Ainda percebe-se uma vivacidade.
Afinal são elas que orbitam
À doce saudade.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Meu Pilar:

Mãe, uma palavra que expressa amor,
Amor sem o qual não posso viver.
Uma sílaba que é sinônimo de flor,
Flor que alegra meu dia além de seu dever.

Mãe, és mulher de muito valor.
Cada sacrifício da senhora me faz ver
Que eu não seria nada sem teu calor.
Seu cuidado com os seus me faz comover.

Mãe, nos dias frios, tu és meu cobertor.
És meu guarda-chuva que me protege antes de chover.
Apesar de meus erros, tento a cada dia ser seu beija-flor.

Mãe, o pior cego é o que não quer ver
Que sem o teu amor
Eu não conseguiria viver.

Inserida por Guilhermerramosz