Gil Nunes
Os seres viventes; animais, humanos, pais, mães, filhos, filhas, machos, fêmeas, que são, que não são, devem ser amados, a acepção contradiz os rótulos professados.
O nervosismo leva ao estresse e o estresse à improdutividade humana; nos sentimentos, nas palavras e nos atos.
Sem culpa. Sem lenço. Sem documento. Sem fim de Dezembro. Sem nada. Sem tudo. Sem mim. Sem você. Sem o quê. Sem onde. Sem porquê. Sem pra quê. Sem quando. Sem como. Sem não sei. Sem se sabe. Sem e nada mais, sem.
Disse o Poeta – Sua boca é a generosidade perfeita de algo grandioso que minha mente não alcança e que por isso, eu não consigo explicar.
Disse o Poeta – Seus olhos são como dois faróis que brilham de maneira que o dia do mundo inteiro, por eles, é iluminado.
Disse o Poeta – O Sol foi feito para dia e a Lua foi feita para noite. De vez em quando eles se encontram. Mas muito, muito raramente, numa distância imensa, distância esta, quase que, sem fim.
Disse o Poeta – Quem disser que Deus não existe, trata-se da pessoa mais infeliz do mundo a ponto de não perceber e contemplar a natureza que ele mesmo criou quando criou você.
Disse o Poeta – Seu rosto é lindo, seu sorriso é maravilhoso, seus lábios foram delineados pela própria natureza, sua boca parece um favo de mel, seus olhos são luzeiros que brilham sem parar, entretanto, você é doida e eu não posso fazer nada a esse respeito.
Disse o Poeta – Cada vez que te vejo, é como te ver pela primeira vez, sinto a mesma sensação que senti há vários anos quando daquela primeira vez que te conheci, e isso é bom.
Disse o Poeta – Sou um pássaro preso numa imensa gaiola sem qualquer possibilidade de fuga, acredito que já me acostumei com a imensidão da realidade deste fato.
Disse o Poeta – Se todas as minhas poesias são pra você? Sim, elas são todas pra você. Então, sinta-se importante.
Disse o Poeta – Não sei por que tem mulheres que gostam de fazer charme pros velhinhos que não param de olhar pra elas, principalmente quando se tem pão e água sobre a mesa.