Eronildo Romão Paulino " Hasenildo Paulino".
O decaimento avassalador é aquele que nos faz cair pela segunda vez e o motivador é aquele que nos faz levantar pela primeira vez.
Pedras enrugadas são lançadas
Sobre o meu árido ser
Onde estás oh! Meu não ser?
Preciso de ti para ser
Roubado de mim é o meu ser…
Se o mundo estendesse as mãos em direcção aos necessitados, não haveria espaço para pedidos renegados.
Criança. Ser cândida
Criança
O adorno do jardim indesejado pelo seu possessor
O ser candente espelhada na bondade de um ser seguidor e perpétuo na firmeza
Criança: sorriso reflectindo o amor de Deus para com os homens
É o nosso gesto de caridade e de irmandade,
Que faz sobrevier a luz do sol na opacidade
O nosso amor caído para segurar a mão de quem carece.
De volta à casa
Almas vividas de nostalgias
De volta a casa
Sou eu quem caminha
No ver do afogo de quem
Não tem farpela para vestir
Sua pobreza, nem tesouros
Para trajar as suas premências
Quem é digno então
De receber a dignidade?
De amealhar do Ser irrepreensível
Sem atentar a amargura?
Sou eu quem jornadeia
Mas, jamais caminhei pelo caminho
Pela mente caminho, guarnecido
Da análise do ser execrado
Doce Espirito Santo, com todo amor dedico este dia a ti.
Como a corsa anseia por água, assim anseio sua doce presença.
Adriana Paulino
A dor intensa não é a da facada que permanece em nós, mas a da facada que é imediatamente retirada de nós.
A permissividade do meu coração à paixão deixou-me permissivo às lágrimas e aos sorrisos resultantes da angústia de não declarar a verdade que converteria essa paixão em amor.
Não devemos simplesmente achar que o pensamento cabe aos pensadores, pois assim nunca saberemos se eles são normais ou não.
Amo tanto a liberdade. Amo falar o que penso e amo pensar antes de falar. E amo o direito de ser julgada por tudo que faço e falo.
Gosto de dar a cara, gosto de impor, peitar com todos os argumentos que tenho. Mas não gosto de discutir. Não gosto de tentar provar para alguém que sou ou estou certa, detesto convencer, ser convencida de algo. Não gosto de nada forçado, nem simpatia, nem amizade, e muito menos prazer. Não acredito em certo e errado. Acredito em satisfação. E tenho muita satisfação de transbordar quem sou, assim, sem limites.
Ah, não precisa concordar sempre comigo. E quando discordar de minhas ideias, continuarei admirando sua autenticidade.
Se eu não me apaixonar, não perco tempo, não desgasto batom e nem rímel.
Se eu não me apaixonar, não faço questão do sim e nem do não.
Se eu não me apaixonar, não serei convencida e muito menos me contentarei com pouco.
Ahhh, mas se eu me apaixonar, mergulho, me jogo e entro no jogo.
Não vou mergulhar nas juras falsas de amor e não desejo alimentar falsas expectativas. Quero prometer e cumprir, abraçar até não ter mais força, ligar só para ouvir a voz, ser surpreendida por uma ligação, e jamais dormir com o telefone na mão.
Quero sentir as mãos, a respiração e toque dos lábios nos meus dedos.
Quero ter notícias durante a tempestade e o eterno conforto da certeza que tudo está bem.
Que os meus dias não sejam em vão, que cada espera tenha uma chegada e que cada partida tenha uma volta.
O que pouca gente sabe é que sou uma manteiga derretida. Choro por tanta coisa. Choro quando estou triste, quando estou feliz, quando vejo alguém que amo se dando bem na vida, choro por ver um estranho sofrer. Sempre choro. Mesmo que por dentro. Mesmo que o choro seja engolido e transformado em nó na garganta. E como choro. Muitas vezes sem pudor, tantas vezes até soluçar. Choros com sorrisos, choros com aperto. Mas ultimamente eu só tenho chorado por alegria... E graças a Deus, sou grata por isso...
Vou parar antes que eu chore de novo.
Eu procrastino a tristeza. Tenho preguiça em pensar no que me fez mal e depois ter que chorar, lavar o rosto e tal...
Amanhã eu choro. Mas amanhã também direi o mesmo.
Experiências ruins nos deixam com muito medo. Mas, devemos usar as experiências boas para sermos otimistas!
Eu ainda prefiro a masmorra a ficar agradando todo mundo. Minha insanidade pra mim é real e me abriga.
Preconceito é julgar sem conhecer. Mas se a gente conhece e mesmo assim não gosta, não é preconceito, e sim, opinião. E isso tem que respeitar.
E mudou tanto para agradar a namorada, que um certo dia ela largou dele por ele não ser mais o mesmo.