Biografia de Érico Veríssimo

Érico Veríssimo

Érico Lopes Veríssimo nasceu na cidade Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, em 1905.

Desde novo, demonstrou sua adoração pela literatura, lendo autores brasileiros consagrados como Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo, Afrânio Peixoto e Afonso Arinos, e também autores internacionais como Walter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola e Dostoiévski.

Pode-se dizer que sua vida de escritor se iniciou em 1929, com a publicação de um conto seu “Chico: um conto de Natal”, no periódico mensal “Cruz Alta em Revista”. A partir daí, outros escritos de sua autoria são enviados às revistas importantes da época e aos suplementos de jornais.

No ano seguinte, Érico se mudou para Porto Alegre, com a intenção de viver apenas com a literatura. O que realmente dá certo, pois foi contratado como secretário de redação da revista “O globo” e inicia uma brilhante carreira no periódico.

Apenas dois anos depois, em 1932, o autor já era diretor da revista. Além disso, é chamado para trabalhar no departamento editorial da Livraria do Globo, seu trabalho consistia na indicação de livros para serem traduzidos e publicados.

Seu primeiro livro, “Fantoches”, foi uma coletânea de histórias de peças de teatro. Já seu primeiro romance foi o livro “Clarissa”, lançado em 1933.

Após uma temporada nos Estados Unidos, onde deu aulas de literatura e história do Brasil no Mills College, de Oakland, Califórnia, retornou para o Brasil em 1945.

O autor também fez traduções de clássicos estrangeiros, publicou livros infantis, criou programas de auditório para crianças e escreveu mais de 30 livros, entre romances, autobiografias, relatos de viagens e ensaios.

Em 1975, Érico faleceu subitamente.

Acervo: 69 frases e pensamentos de Érico Veríssimo.

Frases e Pensamentos de Érico Veríssimo

Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.

Érico Veríssimo
Olhai os Lírios do Campo. Editora Globo, 1974.

Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.

A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos.

Érico Veríssimo
Olhai os Lírios do Campo, 1938

O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença...

Érico Veríssimo
O Tempo e o Vento: O Arquipélago. Porto Alegre: Editora Globo, 1962

Ninguém deve culpar-se pelo que sente, não somos responsáveis pelo que nosso corpo deseja, mas sim, pelo que fizemos com ele.