Dione Gondim
A vida às vezes dá voltas, as vezes combalhotas ou às vezes flui serena, no entanto, nenhum desses estágios duram para sempre.
Ver o outro feliz não significa se anular; a verdadeira felicidade está em apoiar e celebrar juntos, sem abrir mão de si mesmo.
Nos labirintos dos relacionamentos, a compreensão mútua é a luz que guia. Quando as palavras falham, é o entendimento que fortalece os laços. A melancolia de um amor que não se entende ecoa em silêncios e desencontros, tornando-se um peso difícil de carregar.
Cultivar empatia é difícil porém essencial; ao ouvir não apenas o que se diz, mas o que se sente, construímos um amor verdadeiro. Afinal, amar é aprender a ver o mundo através dos olhos do outro.
Ter liberdade é:
Ter conhecimento suficiente para fazer boas escolhas.
Afinal, liberdade sem sabedoria nos condena a sermos reféns dos nossos impulsos.
A vida é um mar de incertezas, onde cada onda que se quebra nos ensina a navegar pelas profundezas do desconhecido, revelando que a verdadeira riqueza está nas nossas respostas e nas lições que aprendemos ao longo do caminho.
A felicidade é uma busca constante que nos ensina a olhar além do óbvio; é nos olhos do passado que encontramos risos e lágrimas, enquanto no presente, com carinho e saudades, cultivamos a esperança de um futuro onde cada desafio se transforma em fé, permitindo-nos enxergar que a verdadeira plenitude está em valorizar cada instante da jornada.
Amar é conceder a alguém a chave do nosso ser, permitindo que ela tenha o poder de nos ferir, ao mesmo tempo em que depositamos nossa confiança na sua escolha de não fazê-lo, revelando assim a vulnerabilidade que é a essência do amor verdadeiro.
A tristeza é um companheiro silencioso que, com o passar do tempo, nos ensina a arte da resiliência; é nas suas sombras que encontramos a profundidade do nosso ser, e ao permitir que o tempo cure as feridas, descobrimos que cada lágrima derramada é uma semente de crescimento, preparando-nos para a luz que inevitavelmente virá.
Às vezes, a única forma de encontrar paz é nos encerrar em uma caixa invisível, onde as sombras de nossas inseguranças se tornam nosso abrigo; ali, entre os ecos de um mundo que não compreende, buscamos consolo na solidão, reconhecendo que, ao nos esconder, encontramos um espaço seguro para refletir sobre o que somos, falamos e agimos.
A vida se esvai em um piscar de olhos, marcada pelo orgulho e egoísmo que nos aprisionam em competições sem sentido; é nesse jogo vazio que percebemos a fragilidade do amor, sua ausência ecoando como um lamento, lembrando-nos de que a verdadeira essência da vida reside na conexão genuína e na entrega ao próximo.