Claudia ViCon
E tem o amor...
Que se transforma em dor
Que se transforma em mágoa
Que se transforma em ódio
Que se transforma em nada
Hoje encerro minhas buscas
Passo apenas a contemplar
Um não sei o que
de um vazio total
Fugindo da sombra
que me alcançou
Devo ter tropeçado
estava tão forte
O alimento de minha alma
Ilusão
Se acabou
Não sou nada
Nem ninguém
Além desse extremo
cançasso
O desconhecido é uma caixinha de surpresas. Só sabe o quem tem nela, aquele que consegue abrir
Quase sempre com muito esforço
Quase sempre com alguma dor
E às vezes
nada tem lá dentro
Poderia ter feito vc rir
ou chorar com minhas histórias
Porque eu sou todas elas,
as histórias
Sou o que aconteceu comigo, o que vc não sabe e o que não viu
Sou um resultado
E nós somos apenas
estranhos desconhecidos
As minhas agonias estão todas acordadas
Praticamente maníacas
Assassinando todo silêncio que tento buscar
Nessa minha mente barulhenta
Os poucos e possíveis bons pensamentos
se calam
Queria dormir, dormir
E acordar somente
No dia em que vc mandar
mais uma canção
Suave, que me ajude a esquecer
Ao menos por mais um tempo
Certas coisas
Nunca acabam por completo
Canta, me conta
Sorria para mim
E se um dia te ver
Não direi uma só palavra
Todas serão desnecessárias
Vou tomar dos teus olhos
Teu significado
Vou beber na tua boca
O gosto da tua alma
E escrever na pele do teu corpo
O mais belo poema que eu puder fazer
