Allam Torvic

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⁠"Se existe algo que o peregrino ama,
é o mistério.
Talvez esse seja o maior caminho,
a busca por significados".

§

Inserida por AllamTorvic

⁠Eu vi um pássaro,
estava tentando comer uma uva,
pintada na imagem em um quadro,
Talvez não fosse fome de frutas,
fosse fome de arte mesmo.
§

Inserida por AllamTorvic

⁠"A leitura promove ressurreição".

Inserida por AllamTorvic

⁠“A casa da tradição me preservou,
como posso hoje, recompensá-la”.?

Inserida por AllamTorvic

⁠Não quero saber de "autoajuda",
De receitas prontas, nem fórmulas!
Sou poema descontínuo,
fragmentado e feito de instantes.
Lido com ausências;
e minha ótica do presente é sempre a priori,
Sou porção de equívocos,tentando acertar!
Conselhos? Não tenho conselhos...
Guarde seus discursos estatísticos;
olhe para suas ações, tudo é gradativo!
Não existe glamour, a vida é desafio, reconstrução!
-
[Dissertação contra as estatísticas].

Inserida por AllamTorvic

Quando eu morri dentro de mim, eu pensei:
O que guarda dentro desse coração?
Onde estará minhas lembranças daqui à frente?
Será que é cedo a imagem do Jardim?
Sentirei cheiro de perfume?
Ou apenas um silêncio poético me espera?
(...)

E quando a morte for de carne, o que farei?
Haverá sentimentos e pensamentos,
Este dia é como um eco dentro de nós?
Passei a vida buscando significados,
Pragmatismo e alegorias ao desconhecido,
E todos chegaram a um destino de estação.
Passemos as margens do rio.
....

Inserida por AllamTorvic

⁠Minha casa, é uma forma de poema
Os pisos são simples, as paredes simples a quem olhar
Um dia de vida, aqui é história
Vejo as ondas do ordinário
As manhãs nas janelas trêmulas
Sentimos que o ano passou!
O que é a vida?
Naturalmente, os muros maiores que as janelas,
Mas a luz que vem do alto,
a todos podem alcançar.
§

Inserida por AllamTorvic

⁠CIÊNCIA

Os grades filósofos desvendaram,
dos olhares humanos literários,
A escola jônica, pitagórica e de Eleia
das origens à natureza,
nem artistas e nem sábios,
homens que serviram,
nomes que inspiraram.
-
Torvic In: aprendiz de Revezz: "The human Hand".

Inserida por AllamTorvic

⁠⁠MANHÃS


Todas manhãs, em mim
origina-se, um pensamento
— o viajante iluminado —
entre o recanto dos ventos
uma nova aventura, uma nova esperança
Hoje, porém ele procura,
andar pelo caminho de sempre
§

Tua presença me rege,
me desperta
& me faz ouvir
entre os passos mansamente
Em tuas manhãs servir.
§

Inserida por AllamTorvic

ADEUS!

Memórias de despedidas, manhãs de adeus!
Sem palavras, sem olhar de inveja
Sem arrogância, apenas um instante,
Adeus!

§

Inserida por AllamTorvic

⁠NIRVANA

Tão intenso que foi, as folhas que caíram
as raízes que ficaram, nos silêncios de amores
na paz, muitas dores,
no caminho, infinitos.

§

Inserida por AllamTorvic

⁠POESIA

Feche os olhos, desenha-se, um papel
ao olhar-me, flores de manhãs,
verde súbito entre cores azuladas,
breve pensamento matinal,
siga-me,

§

Inserida por AllamTorvic

Deus é amor? Sim.
Mas onde eu consubstancio essa experiência?
Além das gavetas religiosas da minha mente?
Deus é real? Sim.
Mas o que ele quer nos ensinar agora?
Exatamente, tentar aproximar as escrituras do nosso solo existencial.
A experiência de leitura com a palavra
refletindo sempre no espelho da vida.

Inserida por AllamTorvic

⁠"Poucas experiências com Jesus,
Significa poucos significados de vida".
§

Inserida por AllamTorvic

⁠"Paulo, elogia a voz a fala autêntica das escrituras,
Pedro, ressalta o olhar amplo do escritor,
A iluminação para alguns, às vezes vem!
E quando vem?
Quando vivemos, uma vida de serviço e amor.

Inserida por AllamTorvic

⁠Tranquilamente, enchi as ruas de flores
Deixei um livro na casa e fui embora.
(...)

Inserida por AllamTorvic

⁠O poeta con[vida],
Vem comigo, pintar o céu
com cores transparente de instantes
vem contempl[ar] as aquarelas
Tu olharás pela janelas
Verás o mundo
com outros olhos.
§

Inserida por AllamTorvic

⁠VOZES SIMPLES
-
O meu verso é simples, apenas simples
qualquer criança decifra
não há apelos herméticos
o sol neles é sombra
é chuva que cai ao solo
risada alegre, é simples olhar
ausências em toques mágicos
e esperança em cores douradas

Inserida por AllamTorvic

⁠LITURGIA DA CASA
-
Pinturas, que falam mais que as paredes
pisos que levam a caminhos ligeiros
um dia que chega e outro que vai
sentimos demais, o que foi já não é.
enterramos nos quadros a doce espera
o que era é vida
Os muro, tornou-se efeites.
Liturgias de breves histórias
§

Inserida por AllamTorvic

⁠A FAZENDA DO LAGO
-
Imagem do passado
Calmaria em memória de flores
Do passo, ao contubérnio.
da paz ao esquecimento
§
Diante desse quintal
Existem páginas enroladas
e algumas árvores
cheia de frutos caídos
§
Em poucas palavras
um céu tocado por cores
em ventos simples
Eis a imagem da fazendo do lago

Inserida por AllamTorvic

⁠Uma criança me perguntou:
— Moço, o que é a chuva?
como é o rosto da lua?
& quantas flores cabem em um jardim?
-
Meu filho, a ternura dos pássaros está em saber esperar.

Inserida por AllamTorvic

CHUVA
— ⁠
A estética da chuva é música,
é roupagem de frio
é rio experimental.
§

Inserida por AllamTorvic

⁠ETERNIDADE

Há sinais de eternidade
em tudo que vi
no céu, no mar, na luz

nos trovões, e amanheceres
no silêncio e nos temporais
Cristo revelado, exaltado
o verbo vivo entre nós!

Inserida por AllamTorvic

MEMÓRIAS⁠

“Foi por intermédio da Bíblia, que eu entrei nos rios da literatura”. Mergulhei no livro do gênesis (Sefer bereshit) e quando vi, já estava em romanos; não consegui mais sair. Era um viajante cheio de fantasias, diante de um vasto universo. Renunciei aos traumas (memórias), e passei a ter uma visão mais humanística. Sem interrupção prossegui, entre bênçãos e incompreensões, não se tratava de ideologizo estético, ou moral, mas de uma reforma que acontecia em mim, séculos antes de conhecer quem era Lutero. Uma reconstrução do que é belo, uma reposição do encontro com a vida, através da palavra.

Inserida por AllamTorvic

⁠VAZIOS


E se eu fosse embora, agora?
Onde estariam todas essas sementes?
É tão vã essas palavras, vejo isso ao chão
todos dormem, inclusive meus sonhos
a memória é sempre resposta à saudade
a vaidade humana um frio sem cobertor

Nos olhos, há choros, vazios e dor
rios na tristeza do tempo,
suspensa sobre uma fé imatura
o dia é penumbra
deixei de lado o cair da noite
desencantos e solidão escreverem no verso

Talvez um dia eu volte, em plena lua cheia
Talvez eu traga certezas em outras palavras
talvez haja planícies em meus olhos
talvez me chamem para tomar um café
ou encontre abismos.

Esse papel é um pedaço de nada
sombras e silêncios empoeiradas
um toque invisível do envelhecer
a angustia do mundo em velas com chuvas

Apenas esquecimento em meia escuridão
chega de palavras, de frases sem sentido
o chão do real é um poema de homenagem
a quem quer pensar.

§

Inserida por AllamTorvic