Ausencia William Shakespeare Amor
Toda religião é uma amarra. Psicológica e intelectual. E não tenho problema em perder amigos e seguidores por afirmar isso.
Não deixarei herdeiros de sangue.
Deixarei herdeiros de ideias.
Filhos do pensamento e irmãos de recusa
Se os teus gestos são singelos
E os seus modos agradáveis.
Não te culpo por me prender por me instigar
Isso é apenas você despejando daquilo que é.
A meu ver;
Amor, muito amor, e dele sobra, para quem te conquistar.
E assim eu te celebro,
Rosângela.
Mais por esta doçura.
Sonho que sonhei em uma realidade improvável, insólita e escura.
Veemente vento que abre as sombras das dúvidas, para o clarear dos olhos refletir por esta imagem; uma nova esperança.
Construo em volta de mim uma esfera de encanto.
Onde o astro sou eu a supernova que brilha.
Cada conto de minha vida é uma retórica que reflete.
E no silêncio da alma, encontra-se os contos que me anunciam.
Assim é meu próprio sermão, com afeto me dedico.
O amor pela vida, história que nunca será esquecida.
E com respeito a Calvino, é manifesto, que a principal, a mim pelo menos, característica mais odiosa em toda a multiforme figura do papismo uniu-se a ele por toda a vida – eu quero dizer o espírito de perseguição.
William Jones – Historiador Batista em The History of the Christian Church, 5a ed. (Gallatin: Church History Research and Archives, 1983), vol. 2, p. 238.
Aqueles que Pensam Demais
Wlliam Contraponto
Pensar demais é sombra que não passa,
é lume estranho à festa da clareza.
Enquanto o riso dança e a pressa abraça,
a mente arde — silêncio com firmeza.
Vêm cheios de perguntas que não dormem,
incômodas, sem resposta na mão.
Enquanto outros seguem formas e normas,
eles andam nas bordas da contradição.
Não suportam o raso das conversas,
nem o teatro fácil de parecer.
Cada silêncio guarda o que não dispersa,
cada gesto recusa pertencer.
Chamam de frio o que é só cuidado,
de orgulho o que é só dor contida.
Mas é só o peso de ter enxergado
frestas demais na mesma vida.
E quando vão, não vão por desprezo —
mas por cansaço de ser farol.
Viram demais, queimaram em segredo,
preferem o escuro ao falso sol.
Pensar demais é sombra que não passa.
É uma busca quieta, rara e imensa.
Num mundo ansioso que ri e disfarça,
pensar demais é forma de presença.
Esquecemos que conforme os anos se passam, nós nos aproximamos mais do tempo de findarmos todos os nossos sonhos, quer eles sejam conquistados ou não, quer tenhamos aproveitado ou não, essa vida passa.
Cada parabéns pra você é um recado de que infelizmente o findar de uma vida está próxima.
Um dia iremos partir, sem nem menos poder dizer um adeus, até logo, até breve, ou dar um beijo na pessoa querida.
Ao findar, os nossos sonhos não realizados irão com nós, poderíamos dizer que iriamos felizes, acreditando que alguém viveria o nosso sonho mesmo não estando mais presente, mas a vida real não deixa ser assim, pois o sonho era nosso, e não cabe a outro alguém realizá-lo. Então a única coisa que podemos acreditar é que ao findar os nossos dias, findará também os nossos sonhos, não queríamos que fosse assim, mas sim, isso chegará ao fim.
Então se pergunte, porque apenas sonhar? Se você pode viver !!!!
"Ponto cego” não é defeito moral; é porção da estrada que o retrovisor não enxerga enquanto o veículo segue impávido. Revelá-los não visa condenar, mas ampliar o campo de visão.
O que dizer do passado? O passado ficou onde deveria estar: como aprendizado, não como prisão.
Não posso mudar o que passou, mas posso sempre decidir o que fazer com o agora, e o agora é um presente que não pode ser desperdiçado.
Cada erro me trouxe lições, cada desafio me fez ser mais forte, e cada conquista me provou que posso ir sempre além.
Em tudo cresço, porque evolução é minha escolha diária, então por tudo isso agradeço.
Pois que foram os momentos difíceis que me moldaram e fizeram ser quem sou hoje. A vida acontece no presente, eu escolho vivê-la com gratidão, sempre com coragem e sempre com um propósito.
Quem sou eu para escrever o que escrevo?
Escrevo há vinte anos. Para jornais, para sites, para quem quiser ler.
Há quinze anos, vivenciei a prática: atuei em associações culturais, comunitárias, presidi grêmio estudantil, estive em movimentos sociais — inclusive na luta LGBT — e comuniquei, com voz firme, em rádio comunitária.
Trago na pele e na palavra a marca das experiências políticas e ideológicas que atravessam minha existência desde sempre.
Tenho 38 anos de vida. E esta é, talvez, minha maior formação.
Sou inquieto. Busco, pesquiso, observo, anoto.
Gosto do que é difícil de compreender — não por vaidade, mas por necessidade. Porque há beleza no que exige mais da mente e do sentir.
Não temo a sombra: ela é natural.
Não fujo do vazio ou do silêncio: convivo com eles. E sei que são territórios que só os corajosos atravessam sem desviar os olhos do espelho.
O que escrevo nasce disso tudo.
Da coragem de pensar.
Do risco de sentir.
Da ousadia de encarar o que muitos evitam.
Às vezes não tenho tanta certeza de quem tem o direito de dizer quando uma pessoa está louca e quando não. Às vezes penso que nenhum de nós é totalmente louco e que nenhum de nós é totalmente são até que o nosso equilíbrio diga ele é desse jeito. E como se não importasse o que o sujeito faz, mas a forma como a maioria das pessoas o vê quando ele faz.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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