Ausencia William Shakespeare Amor
Você está disposto a defrontar-se?
A sair da zona de conforto?
A tocar nos seus demônios interiores, que aparentemente "não devem ser tocados"...
Por que não devem? Quem delimitou isto?
Do que você tem medo?
Ou o seu maior medo é você...
ATÉ QUANDO VOCÊ PRETENDE SE ANULAR?
Até quando você pretende relegar para um depois este encontro pessoal?
VEJA... SINTA... PERCEBA...
LIBERTE-SE!
insta: @william.calixto.barbosa
face: pt-br.facebook.com/damadecabelosnegros
em breve o livro: Dama de Cabelos Negros - O Resgate da Subjetividade
Sentir seu corpo, as carícias das suas mãos, é andar nas nuvens, é sonhar acordado mesmo sabendo que foi um sonho passageiro, um sonho bom, um sonho que jamais saíra da minha mente.
De um casulo esquisito pode sair uma linda borboleta. Porém, não sendo ela de agradável aparência, ainda assim pode voar.
Morre um poeta
De alma pura
Sua partida
É sublime
Viaja como um passarinho
Livre ao encontro de Deus
Aqui deixo meu Adeus
A Manoel de Barros.
Me tornei um grande escritor, comecei com palavras simples e usadas no dia a dia, não era um intelectual, era considerado como esquisito, estranho e uns diziam que terminaria a minha vida numa clínica para loucos. O sonho de se torna alguem importante no mundo, quando era moleque, ele revive, fazendo me despertar para algo grandioso, viver uma vida de conhecimento em uma grande universidade conceituada no mundo, viver grandes amores, viver intensamente cada momento, com cada pessoa que estivesse ali. A idéia de mudar o mundo, fazer com que todos vivam igualmente, não era só um sonho de criança, era um sonho da vida toda. Eu não tinha esse poder de mudar o mundo, não o mundo, porque ele não precisa ser mudado, nós que precisamos mudar, eu mudei, talvez ainda sejoestranho, esquisito, louco, mas consegui colocar em crônicas, romances, poemas e fazer grandes artigos que pudesse de alguma forma mudar, não o mundo, mas as pessoas que nele vivem.
A esquerda é um remédio para qualquer país pobre e em desenvolvimento, mas com prazo de validade, se deixar muito tempo o extremismo vira veneno.
Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.
Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.
No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.
"Do que adianta estar adiante se esta sempre atrasado no que faz? aproveite o tempo enquanto a tempo para depois não lastimar o atraso"
Isolantes.
Eu não tenho medo,
não temo o sangue jorrando
ou o diabo sorrindo,
eu morrendo e
você fugindo.
Eu não peço perdão,
não me arrependo de sorrir pra morte,
pular do céu,
deixar a par da sorte,
de arrancar o vel.
À minha mulher.
Apaixono-me dia após dia
pelo odor da sua ruminância,
pelo sabor do líquido que expelia,
pelo tato da sua carne em putrefância.
Expeli em mim, mostra-me
todo o seu resto de humanidade,
tudo o que tens de semelhante
com os animais, decomponha-me.
Se a podridão da morte vive
em teu fim, é onde sentir,
sentirei, serei quem convive
com o afago do enxofre
que ao meu cerébro a de subir,
fazendo meu último dia, hoje.
A insegurança de um touro.
O que me ilude é toda a incerteza,
é toda a possibilidade inscrita no riso,
o que foi visto valera
tudo que não foi dito.
O que matou a capacidade de raciocinar,
o que plantou o não saber,
tudo aquilo que faz esperar
faz a alma e o corpo tremer.
A insegurança de um touro,
a vontade que o cadáver exala,
se o segredo é vindouro
não fui eu quem contara.
A literatura é a fuga da alma,
o inferno é o recanto do espírito,
se no templo é onde queimará
o incerto corrobora o mito.
Poemas à morte - 6
Estranhos perante a luz
se refugiam no breu da noite,
onde é que se produz
força assim, cavalgando à foice.
Se a neblina densa lhe cobrir
não se assuste, há sempre alguém
a quem irá seguir.
Hoje não há ninguém.
Ontem o que lhe cativa,
hoje lhe repele.
Ontem o que lhe ilumina,
hoje lhe escurece.
O hoje é quem lhe matará,
se estará pronto não é questão,
a morte lhe sugará,
a morte é inquisição.
A morte é a sua alma,
a morte é luz em ascendência,
a morte está na vida mascarada,
a morte é um, sem insistência.
