Ator

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O ator renuncia a si mesmo e começa a viver seu personagem. A fé cênica é imprescindível na vida do teatro e do ator.

Todo ator tem que fazer filmes ruins de vez em quando, o truque é nunca ser ruim em nenhum deles.

- Sou um ator assumindo papel de representar com meu personagem as minhas palavras no grande palco da vida, onde a peça principal do Teatro é viver.

Nunca conheci a tal felicidade, mas tenho o prazer , vezes por outras, de conviver com o ator que a representa cujo nome é Momentos Felizes.

ATOR

Se parto agora
não é com receio
de um dia me seres infiel.
É que sou um ator, senhora,
e aqui termina
o meu papel.

Ator

O ator é metade gente metade personagem,
não se distinguindo bem as metades.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Sou um grande ator eu sei, enfrento tudo sorrindo, mas quem ve como estou por fora, não sabe o que estou sentindo.

⁠“Roubar idéias de um ator é plágio, mas de vários é pesquisa”
Dizem os que roubaram esta mesma frase acima, várias vezes.
As visualizações podem sumir, mas e a vergonha não ter sido original?
Original não existe, mas não significa que devemos saturar tanto algo.

⁠Jô Soares, humorista,
Um ator condecorado.
Dramaturgo, escritor,
Apresentador amado.
Todo mundo já sonhou
Ir ao Programa do Jô
Para ser entrevistado.

⁠Sou cantor, compositor, poeta, ator...duado, apaixonado por você;
Sou de peixes...
Aquele peixinho que está indo, não o que está voltando.
Mas, queria ser mesmo, é um golfinho, por ele ser bonito, ornamental, artístico, descontraído, brincalhão e fazer as pessoas se divertirem.
Ele é harmonioso, forte e valente para se proteger de um tubarão.
Gosto de filmes que passam uma mensagem de vida, que me aperta o coração e lacrimejam meus olhos.
Gosto de mulheres batalhadoras, que trabalham, que são independentes, virtuosas, colunas em uma casa, que possam me levantar se eu cair, que nos momentos bons e ruins estejam, sempre, ao meu lado.
Gosto delas meigas, compreensíveis, que saibam ouvir, aconselhar, e etc e tal....
Gosto da natureza, tipo, uma gota de orvalho caindo em uma folha de uma planta,
Do mar que para e não invade a praia.
Gosto das palavras escritas, das letras e melodias compostas por pessoas românticas e apaixonadas, inspiradas em algum lugar, sei lá onde, talvez aonde possam encontrar a si mesmo.
Gosto do contado de mão, de pele, do cumprimento sincero e alegre,
Do amor que há nas pessoas que querem ajudar os seres humanos,
Do beijo que faz suspirar o coração.
Gosto da lealdade, da justiça, da sinceridade,
De Matar a saudade...
Do Amar, simplesmente, sem interesse nenhum,
Do vento, da brisa, da noite quando olho para cima e vejo seres reluzentes,
De um abraço forte e gostoso.
Do perdão que há nas pessoas que conseguem perdoar de verdade, sem rancor,
Das cores, das flores, da uva, do morango...da chuva.
Gosto da humildade, do que é da própria terra,
Da autenticidade e da originalidade,
Da criação, da ideia, da festa, do riso, do sentimento...
Da vida, do frio, do sol...do dó, ré, mi, fá...Sei lá...
Eu gosto de você, por isso lembrei-me de tudo que amo.

Ricardo França

Caro amigo ator, porque você é ator? Afinal, tu não tens fama, sucesso e nem tampouco dinheiro. O que te move a ser ator? O que te move a seguir uma profissão tão incerta, tão exaustiva por ser cheias de falhas tentativas? O que te leva a querer sofrer com tantos nãos?
Caro amigo ator, eu sei a resposta pra minha própria pergunta. Eu sou meu caro amigo ator, e eu fui esse tal perguntador por um tempo. Eis aqui a resposta que você talvez nunca tenha pensado ou ouvido, assombre-se com essa resposta caro amigo, ator, claro. Tu não te cansaste e não desististes por um simples e lindo dom recebido quando foste gerado. Tu és ator, caro amigo. Ator, sim! Isso que tu tens dentro de ti que te faz levantar a cada queda, que te permite criar escadas com todos os nãos pra alcançar o difícil “sim” e que nunca te deixou desistir, ao menos não de verdade, dessa luta travada entre arte e medicina, se chama ATOR. É chama, é alma, é grito querendo sair, é quem tu és de verdade.
Escuro é o caminho do ator, genuíno (porque se é ator de corta e edita nunca foi ator), que decide não seguir a carreira por “faz medicina que dá dinheiro”, “direito é muito bom e ainda deixaria seus pais tão orgulhosos”, “faz administração que pra arrumar um emprego de verdade é tão rápido”, “eu te apoio sim, eu sei que isso é fase e quando passar eu vou estar aqui pra te ajudar”... Mãe... Pai... família! Isso é fase, claro que é. Mas isso é fase permanente, essa fase dura desde o dia em que 23 pares de cromossomos encontraram outros 23 e me formaram dentro de você, Mãe. Pai, essa fase dura desde o dia que eu abandonei o futebol pelas aulas de teatro. Família, essa fase dura desde o natal de 2009 em que eu fiz uma peça sobre o nascimento de Jesus e atuei em todos os papéis. Sim, é fase, a vida é fase, eu sou fase, somos fases e o teatro não é diferente não, a arte imita a vida e a vida imita a arte, não sabiam?
Perdão, eu não vou ser o médico que curou as doenças do mundo, eu não vou ser o advogado que livrou tantos de irem presos, eu não vou ser o administrador que conseguiu arrumar um emprego bom e rápido, eu me recuso seguir teus passos, infelicidade. Pode doer, na verdade eu sei que vai. Eu tenho quase certeza que o Beto, o Carlos, a Nina, a Duda, a filha do padeiro, a filha da professora, sei lá... Eles vão ser bons, excelentes... ÓTIMOS médicos, advogados, administradores... Eu não. Eu vou ser o feliz. O feliz ator, o feliz personagem, a feliz pessoa, o feliz filho, o feliz amigo e o realizado SER HUMANO.
Nunca foi sobre dinheiro e/ou fama, nunca foi sobre ir à Hollywood, sim eu quero muito, mas nunca foi sobre isso, nunca foi sobre a Globo, a Record, o SBT. Nunca foi sobre nada além de teatro, de amor, de paixão, de quem sou e de quem serei.
Desculpa.
Eu conversei com Deus outro dia e contei todos os meus planos pra ele, e ele me deu um abraço tão forte que aí sim eu tive certeza. E se DEUS, meu pai, permitiu e disse que eu deveria que eu posso e que eu vou... Desculpa, mas eu vou sim.
Não peço que entendam, deve ser... é difícil lidar com isso sim. Mas espero que possam respeitar a minha escolha e que ao me verem tão feliz sendo quem nasci destinado a ser, possam ficar felizes também.
Seu filho, o Ator.

A grandeza de do ator/atriz esta em viverem outras vidas....

A criatividade é, antes de tudo, a completa concentração de toda natureza do ator.

Não é melhor ator aquele que chora, mas sim aquele que se contém para segurar as lágrimas.

Nosso ofício, falo de teatro, não nos deixa provas. A posteridade não nos conhecerá. Quando um ator pára o ato teatral, nada fica. A não ser a memória de quem o viu. E mesmo essa memória tem vida curta.

Pra que um ator precisa de consciência, afinal?

⁠MINHA ÓTICA


No lixão ainda vejo flor.
Na favela ainda vejo ator.
Na escola pública ainda vejo escritor.
Na roça ainda vejo professor.
Na rua ainda vejo doutor.

A capoeira tem forma abstrata, o momento lhe concede ser ator, guerreiro, mocinho e vilão, ou simplesmente integrar tudo num conjunto teatral de malícia no cénário real da vida do protagonista.

⁠Sylvester Stallone foi um menino rebelde, mas sempre sonhou em ser ator. Filho de um barbeiro e uma dançarina, ele sentia pulsar em suas veias a arte.

Mas a vida não estava fácil para ele.

Nascido com uma pequena paralisia facial do lado esquerdo, ele enfrentava dificuldades para entrar no mercado. Foi apelidado e sofreu bullying.

Tinha 26 anos e não conseguia um papel sequer. Ele ia de teste em teste e só ouvia “não”.

Com uma vida completamente estagnada e totalmente quebrado, passou a morar num quartinho com sua mulher e Butkus, o seu cão, perto do metrô. Stallone e o cão eram inseparáveis.

Todos os seus sonhos de sucesso estavam muito distantes. E as contas não fechavam.

Chorando, sem saber como alimentar a si, sua mulher e seu cão e sem encontrar uma saída, ele levou Butkus até uma loja de bebidas. Ali, naquele momento, sem pensar muito, vendeu seu melhor amigo por 40 dólares a um homem que entrou na loja.

Voltou para casa chorando.

Duas semanas depois, Sylvester Stallone viu uma luta de boxe entre Mohammed Ali e Chuck Wepner. Uma luz se acendeu.

Ele escreveu o roteiro de Rocky e ofereceu a um estúdio, mas ele queria ser o protagonista. O estúdio fez várias ofertas só pelo roteiro: 125 mil, 250 mil, 350 mil dólares. Ele negou.

O estúdio não queria correr riscos. Ofereceu 35 mil dólares e o aceitou como Rocky.

Ele, então, voltou correndo à loja de bebidas e ficou durante 3 dias em pé, esperando o comprador de seu cão. Pagou 15 mil dólares ao homem e voltou para casa com Butkus.

Rocky estreou em 1976 tendo Stallone como protagonista. O filme foi um sucesso e foi indicado a 10 categorias do Oscar. Venceu 3.

Te contratei pra ser ator, Rick, não um caubói da TV.
(Sam Wanamaker)