Ate o Mel mais Puro em um Recipiente
Não há Ausência de Paz mais contraditória que sugerir ceder às chantagens a pretexto de Pacificação.
Talvez não haja golpe mais cruel que confiar a alma ao diabo para “salvar” o país e vê-lo tentando vendê-lo para se salvar.
Que os bons ventos de agosto nos tenham tornado mais leves e merecedores das flores e toda sorte de cores que setembro nos reserva! Amém!
É muito mais fácil usar o nome de Deus para se esconder, aparecer e se promover do que se comportar como verdadeiro filho d'Ele.
Não há Independência mais urgente e necessária que a da Mente Encarcerada pela Polarização.
Porque não há grilhões mais invisíveis do que os disfarçados de convicções.
Uma mente aprisionada pela polarização acredita ser livre, mas apenas repete os ecos das trincheiras que a cercam.
E quando pensar se torna sinônimo de escolher um lado — quer seja A ou B — o que se perde não é apenas a neutralidade — é a própria capacidade de enxergar o todo.
A verdadeira independência não se mede pelo grito mais alto, mas pela coragem de pensar fora da caixa, de pensar além dos muros que descaradamente erguem para nós.
Está para nascer alguém mais Feliz do que os que podem (com)partilhar suas tristezas e mais Triste do que os que não podem (com)partilhar suas alegrias.
Feliz é aquele que encontra espaço para partilhar as próprias tristezas. Porque a dor repartida, mesmo que não desapareça, torna-se mais leve ao ser acolhida por outro coração.
Do mesmo modo, está para nascer alguém mais triste do que aquele que não encontra com quem partilhar as próprias alegrias.
Porque a felicidade guardada em silêncio perde cor, e um riso não ecoa inteiro quando não encontra outro riso para acompanhá-lo.
A vida se constrói nesse movimento de ida e volta: consolar e ser consolado, celebrar e ser celebrado.
Quando temos a quem confiar nossas lágrimas e a quem oferecer nossas risadas, descobrimos que a verdadeira riqueza não está em acumular, mas em compartilhar.
Talvez a maior bênção da existência humana não seja estar sempre Feliz ou sempre amparado, mas nunca estar só.
Não há interesses mais confusos e covardes quanto aos que confundem amor com carência, e acabam após saciados.
Porque o Amor Verdadeiro não se esgota quando a fome é saciada — ele nasce justamente quando o outro deixa de ser remédio para a solidão e se torna companhia na inteireza.
A carência só quer preencher um vazio; o amor, transbordar!
Quem ama pela falta, consome, desgasta e até usa o outro.
Quem ama por plenitude, compartilha o que tem de mais inteiro.
Por isso, é tão fácil ver relações que começam com tanta intensidade e terminam em silêncios tão ensurdecedores — eram tão somente gritos de necessidade disfarçados de afeto.
O amor não almeja saciedade, mas sim, permanência.
Sem a ajuda do braço mais forte — parte da sociedade e do próprio Estado —, o crime jamais se sustentaria.
Ele não sobrevive apenas da astúcia dos que o praticam, mas da conveniência dos que fingem não vê-lo e da conivência dos que o retroalimentam.
Grande parte da própria sociedade que o demoniza também é criminosa, só comete crimes diferentes.
É no silêncio das instituições, na corrupção disfarçada de burocracia e na indiferença coletiva que o crime encontra solo fértil para florescer.
Enquanto a força que deveria combatê-lo continuar a servi-lo — por medo, interesse ou omissão —, a injustiça deixará de ser exceção para se tornar estrutura.
E nesse cenário, o verdadeiro perigo não está apenas nos que transgridem a lei, mas nos que a manipulam em nome dela.
Talvez não haja falta de sentimento mais tacanha e equivocada que a pessoa acreditar que só ela tem sentimentos.
Amado Filho!
A sua existência é a prova mais viva de que Deus opera milagres imensuráveis no nosso cotidiano.
Cada ano de sua vida é um novo capítulo de uma história que eu jamais imaginaria escrever, mas que me preenche de um amor que transcende o tempo e a finitude cobrada pela vida terrena.
A sua chegada foi como o raiar de um sol que afugentou as minhas sombras, e a sua presença é a âncora que me mantém firme até nas mais tempestuosas marés.
Agradeço sempre a Deus por ter me dado a graça de ser seu pai, por ter a oportunidade de vê-lo crescer e ser o "Homem da minha vida".
A sua bondade, força e capacidade de me salvar até de mim mesmo — são dons preciosos que eu guardo no coração.
Que a Santíssima Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo — continue a iluminar o seu caminho, derramando sobre você toda sorte de bênçãos, saúde, paz, alegria e amor.
Meu filho, a vida pode ser finita, mas o meu amor por você é infinito.
E a cada novo ano, a certeza desse sentimento só cresce.
Repito, com o coração transbordando de gratidão: te amo, filhão!
Feliz aniversário!
Com todo o amor e carinho embrulhado na certeza de não ser o melhor pai do mundo, mas ornado em laços de certeza de ser agraciado com o melhor filho que eu poderia ter.
Talvez a mais sutil das violências seja a de tantos cidadãos de bem — que consomem sem se importar de onde vem...
Vivem do jeitinho que lhes convém e só enxergam culpa nos Bandidos Assumidos e no Estado.
Enquanto boa parte da sociedade se embriaga com o Espetáculo do Confronto — Helicópteros, Caveirão, Operações, Manchetes e Discursos Inflamados — a verdadeira violência continua onde sempre esteve: no cotidiano do cidadão comum que normalizou o Jeitinho, a Indiferença e a Conveniência.
E a minha indignação é tão grande, mas tão grande que já não quero só escrever; agora meus dedos querem gritar.
Mas o grito, se não for lúcido, vira só mais um ruído — e tudo que eu não quero é apagar fogo com gasolina.
Não dá para insistir em colocar a violência somente na conta do Braço Armado do Estado ou na dos Bandidos Assumidos — enquanto estes últimos, por vezes, sobrevivem às nossas próprias falhas.
A pergunta que não ousamos fazer é: E se não consumíssemos os produtos deles?
Se a indiferença e o jeitinho deixassem de alimentá-la, talvez a violência perdesse parte de sua força silenciosa.
E, no fim, talvez tudo que eu precise fazer seja deixar cair o pincel — para que a consciência de cada um pinte o quadro que o mundo precisa.
Há feridas que são mais cortantes que faca de dois gumes, mas há reflexões que são bainhas sob medida!
Há feridas que sangram silenciosas, invisíveis aos olhos alheios, mas que rasgam a alma com a precisão de uma lâmina afiada.
Não é a força do corte que as torna temíveis, mas a forma como se instalam, corroendo aos poucos a coragem de quem as carrega.
Palavras não ditas, gestos que doem, perdas que jamais encontram adeus — tudo isso é uma faca de dois gumes, que fere tanto quanto ensina a temer.
E, no entanto, há reflexões que chegam como bainhas sob medida.
Elas não evitam o corte, mas oferecem suporte, amparo, um contorno que protege sem impedir o movimento.
São pensamentos que alinhavam o fio da consciência, que transformam a dor em aprendizagem, a confusão em clareza, o remorso em reconhecimento.
A bainha não tira o corte da lâmina, mas permite manejá-la com firmeza e segurança.
A diferença entre sofrer e compreender, entre se perder e se reencontrar, está nesse equilíbrio delicado.
Ferir é inevitável; ser ferido é humano.
Mas refletir com honestidade, com coragem, é criar espaço para que cada corte se transforme em cicatriz, e cada cicatriz, em história que fortalece sem endurecer.
Porque, no fundo, a vida só se revela plenamente a quem aprende a conviver com a lâmina e a bainha — a dor e a consciência, a ferida e a reflexão, o corte e a proteção.
Talvez o jeitinho mais charmoso de escapar das insídias da polarização seja instigar os próprios neurônios.
E, quem sabe, instigando-os, consigamos tirar para dançar os apaixonados por ela — sem precisar dançar no mesmo ritmo, pisando em pés ideológicos.
O difícil é provocar alguém a pensar com a própria cabeça quando o aluguel já foi pago pelos discursos prontos, pelas frases feitas, bordões ou slogans.
O conforto das frases feitas é tentador e embala muita mente cansada.
Pensar dá trabalho...
Repetir, nem tanto.
É muito mais fácil vestir um discurso à pronta entrega do que costurar uma ideia.
Mas o exemplo ainda tem o poder de constranger a preguiça mental que a polarização — reinventada — promove.
Não há cuidado mais Bonito e Charmoso que cuidar de quem não está doente.
Porque a declaração de amor mais cheia de charme e beleza é aquela que cuida, mesmo sem precisar.
Há cuidados que nascem da urgência — e há outros que florescem do afeto.
Cuidar de quem está bem é tocar o invisível: proteger a saúde com ternura, manter o riso aquecido antes que o frio chegue.
Quando o cuidado não vem do medo, mas da vontade de permanecer, ele se transforma em poesia.
É um gesto que se adianta à dor — um afeto que não espera a ferida abrir para se apresentar.
Porque o verdadeiro cuidado é assim: não grita, não exige, não visa retorno — apenas se oferece, como quem descobre beleza no simples ato de permanecer por perto.
Talvez não haja Atrevimento mais Bonito e Charmoso do que o dos que se aventuraram — e se aventuram — na arte de Costurar Palavras.
De repente, nossas necessidades mais básicas voltam a ocupar o centro das atenções.
É hora de arrastar as pautas para o centro do palco novamente…
Começaram pela “Insegurança” — e começaram ditando o tom.
Tiros. Mortes.
Não pouco — nem um, nem outro.
Tiros deliberados deveriam sempre nos assustar, nos impactar.
Mortes também.
Mas o Crime Desorganizado já entendeu que, para sensibilizar uma sociedade que — infelizmente — também já banaliza quase tudo, às vezes é preciso passar só um pouquinho além do ponto.
Apreensão de meia dúzia de fuzis…
Meia dúzia de mortes…
“Coisas da vida”!?
As 121 mortes reencontraram a sensibilidade de muitos — e reaqueceram um debate que nunca se fecha.
Reaqueceu de forma apaixonada, embora desinteligente.
Mas reaqueceu.
Até colocou em evidência o Crime Desorganizado e o Organizado… como se não coexistissem, como se não se retroalimentassem mutuamente.
Sem a sinergia entre Saúde, Educação e Segurança, não há base sólida para pleitear ou defender qualquer outra necessidade.
Qualquer outro direito.
Que bom que existem os recessos e os excessos!
Daqui a pouco, todos entram em recesso — e se calam.
Nós, seguimos nos preparando espiritualmente para o Natal, para o réveillon…
Depois do futebol, ainda tem carnaval.
Ah, se não fossem os recessos, os excessos e as distrações…
Se tivéssemos nos interessado por política antes de as Redes Sociais parirem essa corja de Políticos-Influencers, talvez não estivéssemos tão apaixonados por esses Criadores de Conteúdo brincando de governar.
Eis que o Ano Eleitoral se aproxima…
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