Ate o Mel mais Puro em um Recipiente

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Aqui, só havia eu e minha jangada.
Ao redor, árvores e mais nada.
Queria tê-la para viajarmos às Américas,
ver além das telas.

Remendando-a constantemente, cuidava dela com bom gosto.
Laçando-a a uma quina, procurava mantê-la a salvo.
O tempo muito se passou, já se ia agosto.
O aglomerado de madeiras se soltava frequentemente.

Remendo, remendo, remendo…
A jangada mostrava-se diferente.
Apesar de perto, estava distante.
Talvez por isso eu estava tremendo.

Chovendo, corria para segurá-la.
Trovoando, permanecia para amá-la.
Quando o Sol voltou das cinzas e a alegrou,
ela, da minha mão, desagarrou.

Minha querida jangada, cuido de ti há meses.
Minha querida jangada, tento ir contigo às alturas.
Esforcei-me para estar contigo nas aventuras,
mas afundaste-me umas tantas vezes.

Logo que afundávamos, segurava-te antes de mim.
Puxava-te para a superfície e remendava-te.
Era indescritível o quanto te queria.

Nadaria rios inteiros atrás de ti.
Nenhuma outra me fará experienciar o que, por ti, senti.
Carregaste a esperança de noites melhores.
Cultivaste a criação de sonhos maiores.

A terra de Gonçalves Dias pode ter palmeiras.
As aves, lá, que gorjeiem à vontade.
As estrelas, que brilhem.
Que os bosques vivam lá.

Minha terra tinha mais vida,
onde navega a minha jangada.
O vento, que aqui atravessa os fios de cabelo,
não faz o mesmo lá.
Minha jangada tinha mais vida,
e a minha vida, mais amor.

Oh, querida jangada…
Como ainda te espero para navegarmos,
esperançoso de mais uma vez nos amarmos.
Perdoo-te, minha amada.

“A Linha Invisível que Sustenta os Amores”


Há dias em que esperamos mais do que recebemos.
Esperamos braços mais longos,
vozes mais suaves,
gestos que nos envolvam como véu.
/
Mas o amor não nasce da espera —
nasce daquilo que oferecemos sem medida.
/
A “Gentileza Honesta” é uma linha invisível,
daquelas que costuram a alma sem que a gente perceba.
É um toque que não pede retorno,
uma atenção que não pesa,
um cuidado que se deita devagar sobre o outro.
/
Há quem pense que gentileza é gesto pequeno.
Engano.
Ela é ponte, é relâmpago manso,
é o lugar onde o coração repousa.
/
Quem a pratica deixou de ser apenas companhia
e se tornou presença.
E na presença verdadeira há sabedoria —
aquela que nasce do desejo simples
de amar o outro como se ama o próprio silêncio.
/
A gentileza dá forma ao dia,
determina o clima da casa,
afina os contornos do coração.
/
Vale ser gentil honestamente.
Vale porque é assim que o amor se sustenta
— não nos grandes feitos,
mas na maciez do que nasce todos os dias.

A vida vai te devolver exatamente o que você investe em si, nem mais, nem menos.

Deus não fala com você, não há sinais de Deus mais desde o ano 70 d.C., não há mais interferência de Deus no Planeta Terra.

⁠Uma discussão de idiotas, só é ganha por quem fala mais alto.

Desgraça é assim, quanto mais você sabe, mas tem a perder. Se não posso ajudar, prefiro evitar consentir.

Seja genuíno!
Seja verdadeiro, seja legítimo — no bem ou no mal, mas seja real.
Nada é mais triste do que alguém que veste uma máscara para agradar os outros.
Se for para ser falso, assuma sua falsidade; mas não finja pureza enquanto cultiva engano.
A pior mentira é viver de aparência.
Da mesma forma, se for uma pessoa verdadeira, seja inteira, autêntica, sem filtros, sem disfarces.
A verdade pode não agradar a todos, mas liberta quem a vive.
A falsidade engana por um tempo; a autenticidade permanece para sempre.

Havia beleza, eu sei,
mas algo em nós pesava mais do que brilhava.


No meio dos dias, senti o ar rarear,
como se meus passos pedissem outro rumo.


Agora há um silêncio diferente—
não é alegre, nem triste demais,
é só leve o bastante
pra eu voltar a me escutar

Amava você,
mas algo em nós pesava mais que o próprio tempo.


Entre meus dias, meus filhos, minha história,
você era vento que não ajudava a seguir.


Agora caminho só—
com um silêncio que dói e alivia,
como quem fecha a porta
e finalmente respira

A vida é feita de montanhas e vales. E é nos vales, nos momentos mais desafiadores, que somos moldados, fortalecidos e preparados para alcançar os picos com mais sabedoria. Deus está no processo tanto quanto no destino.
Já passou por um 'vale' que, hoje, você vê como preparação

Por que as pessoas usam o mais forte pra depositar ódio, raiva e frustração?

Só por não demonstrar fraqueza?

O Poder pode atuar como indicador dos mais seguros para avaliação do caráter de boa parte das pessoas. Muitas, ao longo de um prolongado período de convívio, se mostram afáveis, acessíveis e até elegantes em suas posturas. Coloque-se-lhes, no entanto, uma boa dose de poder nas mãos, e poder-se-á constatar toda a aparente fidalguia transformada em arrogância, aspereza e desprezo às regras mais básicas do trato no cotidiano, o que mostra que na hipocrisia e na falsa humildade do déspota é que muitas vezes se escondem as ambições e recalques dos ditadores mais cruéis.

Somos responsáveis por aquilo que cativamos, e mais ainda pelo que destruimos quando ajudamos a construir imagens do que não somos. (Inspirado em Saint-Exupéry)

Será sempre bem mais complicado lidar com o amoral do que com o imoral, pois que o primeiro nunca se convencerá de que existe um desvio de personalidade a ser corrigido. Nele não existe o mecanismo diferenciador, como a consciência da imoralidade, e praticamente se torna impossível fazer com que se transforme em algo melhor, pois que está inserida a transgressão em sua própria essência de conduta.

O parâmetro mais seguro para se identificar quem ainda tem recuperação dos que estão perdidos para sempre é que os verdadeiros canalhas nunca se arrependem, não sentem culpa e nem remorso. Vão repetir a vida inteira o mal que espalham porque se identificam com o que fazem na sua essência.

Quando uma situação indesejada persiste mais do que o necessário é sinal de que está faltando uma posição clara ou uma decisão. Se a posição, uma vez colocada de forma inequívoca, não tiver sido suficiente, a decisão precisa ser firme e definitiva, ou o bem maior que se pretende preservar estará comprometido.

Mais importante é que as coisas sejam feitas pela consciência do que deve ser feito, independente de uma eventual compensação cósmica resultante.

Por mais que os extremos insistam em me arrastar para suas respectivas trincheiras, é bom que saibam que minha cabeça estará sempre acima delas, e minha posição em relação à fronteira entre os territórios que se confrontam será sempre definida por cuidadosa análise dos fatos para uma escolha – sempre revisada – ditada pela minha consciência. Eventualmente me distancio, mas sempre a resgato! Não gastem comigo, portanto, mais energia do que a necessária, pois que a força maior a me mover será a que me garanta o retorno ao meu “greenwich” entre os hemisférios.

Não há nada que me assusta mais do que o extremismo. Mais do que qualquer regime político, mais do que qualquer iniqüidade – que são temporais – o extremista me assusta pela perenidade do entendimento de que a coexistência com qualquer hipótese diferente da sua é inaceitável, e sua causa pessoal o transforma naquele tipo de gente para o qual o fim justifica todos os meios.

Mais do que ser único na vida das pessoas, importante é fazer com que cada uma se sinta ao nosso lado como a única.