Ate o Mel mais Puro em um Recipiente

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Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei.

A não violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.

Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim.

Aquele que tem uma ideia é um tipo esquisito até que a ideia vença.

Um revolucionário pode perder tudo: a família, a liberdade, até a vida. Menos a moral.

Quem alguma vez sobreviveu a um grande amor, é feliz até à morte, e infeliz porque dele se curou.

Uma mulher preocupa-se com o futuro até encontrar um marido, enquanto um homem apenas se preocupa com o futuro depois de encontrar uma mulher.

Até um erro pode revelar-se um elemento necessário a um feito meritório.

A raposa e as uvas

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:

- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.

Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

O homem que fica no alto da colina com a boca aberta esperará um longo tempo até que um pato assado caia nela.

Uma pessoa boa sente vergonha até diante de um cão.

Até mesmo de um corpúsculo disforme pode sair um espírito realmente forte e virtuoso.

Cada um é como Deus o fez, e muitas vezes até pior.

Tão frequentemente o intelectual é um imbecil que o deveríamos sempre tomar como tal, até que nos tenha provado o contrário.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
– É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. Significa “crias laços”...
– Criar laços?
– Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

Siga sua felicidade, e o universo vai abrir portas para você onde só havia paredes.

Os opostos se distraem...
Os dispostos se atraem.

Enquanto houver você do outro lado,
eu consigo me orientar.