Ate o Mel mais Puro em um Recipiente

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Pensar mal da humanidade sem lhe desejar mal talvez seja a forma mais elevada de sabedoria e de virtude.

Não basta fugir, é necessário fugir-se para o lado mais conveniente.

A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.

A disciplina consiste num imbecil que se faz obedecer por outros mais inteligentes do que ele.

No amor o mais importante é não fazer mal à outra pessoa. É secundário que se atinja este objetivo pela mentira ou pela honestidade. Infelizmente quase toda a gente odeia ser enganada.

Estamos mais preparados para tentar o não tentado quando o que fazemos é inconsequente. Daí o fato notável de que muitas invenções tenham começado como brinquedos.

Eric Hoffer
Between the Devil and the Drago

Mais do que riqueza, quero paz.

Do amor para com a mulher, nasceu tudo o que há de mais belo no mundo.

O passado, mais ou menos fantástico, ou mais ou menos organizado posteriormente, age sobre o futuro com um poder comparável ao do próprio presente.

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.

Os anos mais difíceis são aqueles entre os 10 e os 70.

A dor que se cala é de todas a mais funesta.

Os homens brigam com mais frequência por via das palavras. É por palavras que eles matam e se fazem matar com maior empenho.

Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.

O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.

Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

O carácter é o que mais difícil se torna de conhecer no homem, porque depende de acasos que no-lo revelem.

Viva no tempo por mais de uma geração.

Nas ligações do coração, como nas estações, os primeiros frios são os mais sensíveis.

CANÇÃO

Viver não dói. O que dói
é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.