Ate o Mel mais Puro em um Recipiente

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Num belo dia, um careca foi cortar seu cabelo no barbeiro local. Ventos alísios do sul sopravam para o oeste, em meio àquela noite ensolarada: era possível ver a poeira em alto-mar. Naquele deserto branco estava frio e Obá, em meio à areia vermelha, assava seus marshmallows. As velas acabaram e ele voltou para casa, por causa do cheiro forte.

Já eram meados de março, o coelhinho da páscoa passeava pela cidade. Kaô estava em cima de um Ipê branco, quando acidentalmente deixou seu boné cair no chão. Ele desce e pega o cachorro no seu colo, pois sabe que àquela altura seu pai não ficaria feliz caso aparecesse em casa sem seu chinelo. Ventos alísios do sul sopravam para oeste, e Gunther corria afobado. Quais seriam seus verdadeiros sonhos?

Pelas constantes caminhadas da vida, olhei diante do horizonte e vi que em um mar de ar condicional, existe ainda uma maçã podre por entre todo o cúmulo de destreza que habita por entre respeito e ódio.

Prefiro ser da forma que sou, ao fantasiar algo que nunca fui, afinal algumas pessoas mudam apenas pelo simples fato de mudarem, mais a mudança contorce nossos pensamentos, e afugenta-nos dentro de nos mesmos, instigando todo o medo que temos para que possamos encontrar o mais próximo precipício dos corredores da morte!

Existe quem te ama, existe quem te odeia, existe quem se importa com você, e apenas existe quem se refugia em você, e desses refugiados, pessoas desgovernam corações, e descartam-se de tudo o que retorna pro fim de ti, que existe pelo sombrio sonho de ser feliz, porém, em vão, pois são os sonhos perfeitos do real esquecimento de feliz ser, seja em sonhos, ou em vida que lhe muda de uma forma imperceptível.

Meio sem sentido podemos chamar nossas “vidas”, por qual motivo viemos ao mundo?

E para onde iremos quando morrermos?

Para onde podemos nos render para que não possamos mais sofrer como sofremos em vida?

Perguntas que apenas não existem ao certo respostas.
E os meus pensamentos, quais foram os pequeninos momentos pelos quais me dediquei cada segundo a mim?

Difícil lembrar de tudo aquilo que quero lembrar, e simples conseguir esquecer do que não quero que exista mais em mim.

As vezes queria ser salvo por mim mesmo, e colorir minhas frases e minha vida, com cores que se mechem, queria ao menos ouvir tudo que quero dizer mais não posso.

O mais próximo que cheguei de ser feliz, não importa pois a tristeza rodeia minha vida segundo a segundo, e o mais próximo que fiquei triste se resume no sempre, e sem me deixar levar pelo tempo, aprendi que a felicidade não existe, pois você fica feliz por vagos segundos, e depois retorna para a rotina da tristeza.

A paciência que eu sempre tenho em ficar cara a cara com tudo o que se julga melhor, me demonstra apenas não ser diferente, mais mostra para mim mesmo, que não sou apenas mais um alguém que batalha pelos continentes a fora, procurando mais um motivo para viver, ou alguém buscando um motivo a mais pra encontrar mais cedo que se espera o vazio da morte.

Talvez eu não possa amar nunca mais, ou possa quem sabe ser amado para sempre, e porque seria possível jamais se contentar com o destino mais impróprio para nós?

E a cada voz...

Porque existe um arrepio tenebroso na longitude do coração ao caminhar dos nossos vazios passos.

Porque eu seria capaz de odiar a mim mesmo?

Talvez porque além de eu ser o que sou, ainda tenho que ser o que um dia serei.

Porque você me castiga quando me ignora, ou porque você não me odeia quando te amo?

Porque perguntas não compactam com respostas?

Porque você não vive para sempre pra dizer que me ama?

Porque somos assim, perfeitos um para o outro, e porque somos tão diferentes?

Apenas teus olhos podem responder perguntas que minhas frases calam com um simples olhar!

Se um dia eu olhar pra trás
Vou me lembrar, de coisas boas
Então, eu verei que o futuro
Está me esperando de braços abertos
Vem comigo pra um lugar melhor
Pois eu sei que a eternidade não existe
E que a isso ser humano nenhum resiste
Mas se eu parar pra pensar
Me perderei em algum lugar.

Nem por segundo abandono meus sentimentos - menino to maluka ja sou uma -mulher e vc um garoto, vc me enfeitiçou nao tem idade pra se amar ,mas tem idade nem pra se entregar,sou mais velha nunca vai rezultar, so vai piorar ADEUR PK???

EU SEI O QUE QUERO ....
SIMPLESMENTE VC AINDA NAO!!!!

Não trocaria um segundo de ontem com você, por mil horas de amanhã sem ti

Pense bem
*Já percebi a um bom tempo o que vem fazendo para me afastar
*tem dito coisas anormais
*é todo dia me maltratando
*me magoando
*me fazendo chorar
*espera...


*E eu mesmo assim
*mesmo com tudo isso que vem me fazendo
*ti amo profundamente
*de todo coração
*porque sei que o amor não é feito de perfeição
*amor é submissão


*Por assim dizer
*submeter-se a alguém é amar
*eu nunca tive e nunca senti um amor
do jeito que sinto por você


*Olha!!!
*com você eu até penso em casar
*coisa que antes de te conhecer
*acharia uma loucura
*mas quando ti conheci
*tudo tornou-se diferente pra mim


*Embora não perceba
*você mudou minha pessoa
*me sinto mais maduro
*vejo a vida diferente
*vejo as pessoas de modo diferente


*Não devemos pensar se
algum dia ficaremos separados
*só penso que
*devemos viver juntos
*da melhor maneira possível
*e aproveitar cada momento


*porque um dia...
...eu morrerei
*e você também,
*então aproveitamos
*o que existe de melhor juntos


*A vida é feita do presente
*e não do futuro
*o futuro só a Deus pertence
*não temos o direito de pensar por Ele
*e achar que podemos mudar o que não aconteceu
*Hoje é o que importa


*Se hoje quero ficar com você
*e quero estar ao teu lado
*é porque necessito de alguém pra amar
*que me ame também
*pois ninguém vive sem amor


*Hoje estou aqui dizendo estas palavras
*e necessariamente pra você
*é porque VOCÊ
*é a pessoa que tocou meu coração.

Na vida tudo são flores, porém, um dia caem as pétalas, e toda flor tem seu cabo e quase sempre um bom espinho!

A politica no Brasil é como um tumor máligno.
Quando ñ deixa seguelas,matar.

"Deus é o melhor remédio,
o tempo é só um
complemento."

"É melhor um grão na mão
do que todos no chão."

Ser grande é poder fazer um mundo de pequenas e minusculas coisas que possam crescer.

Nada melhor na vida,que um
novo AMOR!

Minha vida é um livro aberto pra quem eu quero que faça parte dela!

"O MEDO É UM PROCESSO QUIMICO QUE VEM DA DOR DE CADA SER HUMANO"

Há um imenso passo entre sentir-se só e estar só. Já senti-me só em meio ao Maracanã lotado, porém, ao seu lado a solidão não me atinge. Onde quer que você esteja, eu estou com você.

Um certo alguém

Te ligo em meio aos meus devaneios
Parece que eu devia chegar a algum lugar
Por algum motivo eu não estou nem aqui nem lá
Você pode me ajudar a lembrar como sorrir?
Procuro em você algo que desapareceu em mim
Te amo hoje, não sei se consegue entender
Também não entendo
Só sei que te quero agora, e por inteiro
Amanhã quem sabe esse sentimento tome outro rumo
Amanhã quem sabe eu nem esteja mais aqui
Eu posso ir aonde ninguém foi
Vou te levar pra casa
Prometo ser fugaz e leal
A fidelidade é apenas um processo
Do qual homens pensantes não fazem parte
Te dou uma vida, se assim quiser
E se não quiser apenas me entrego
Mostro o quanto você importa
E quanto sua ausência me perturba
Comprei uma passagem
Vou embora enquanto você dorme
Eu prometi a mim mesma que não iria mais chorar
Mais uma promessa que não posso cumprir
Caminho errado numa estrada de mão única

Quando......

Se um dia...
Passa por você e não sorrir.
Sorria para mim...
Pois sabera que é o dia em que eu mais preciso de um sorriso TEU.

O DIA DAS CRIANÇAS E O MARTIM PESCADOR



Naquela manhã de doze de outubro, André, um menino de apenas seis anos de idade acordara cedo na esperança de receber logo o presente do Dia das Crianças. Ao passar pela pequena varanda, observa no alpendre a gaiola dependurada com o pássaro Martim Pescador, cujo brilho colorido e esverdeado nas asas, suspendendo em todos instantes a fina película que revestem o globo ocular com a presença do guri ao seu lado.

Inerte, o pássaro apenas acompanha os olhares do pequeno, transmitindo a tristeza no canto das talas do engradado. Logo, inquieto e curioso indaga:

- Hei! Amiguinho. Por qual motivo você está triste? Eu ainda não ouvir você cantar. Sabe. Hoje é um dia especial, é o dia das Crianças.

O passarinho levemente e sem pressa, mergulhado na melancolia suspende a sua plumagem verde-azulada, responde:

-Vejas! Eu estou aprisionado neste cubículo. Não posso viver, não posso cantar, não posso voar e muito menos pescar no riacho.

As palavras ditas com comoção invadem a alma de André, residente na localidade ruralista do segundo Distrito da cidade de Caxias, Estado do Maranhão, denominada de Sambaída. Instantes em que fala com um tom abreviado e candente.

-Amiguinho! Não fique triste. Aqui é seu lar. Nada, nada mesmo há de faltar pra você. Agora, abras as suas asas bonitas e solte o belo canto.

O Martim Pescador desanimado exclama:

-Como eu posso voar! Eu não me adaptei olhando o vazio nestas grades. Não enxergas que estou preso, e sem a minha liberdade? Eu nasci pra voar entre os vales dos rios e riachos.

Ininterrupto, o menino afirma tentando aviventar o passarinho.

-Mas o meu pai lhe trata muito bem. Aqui não falta nada pra você, além de está protegido dos predadores.

Com razão, o Martim Pescador induz com interrogação:

-Amiguinho! Você gostaria de ficar num cárcere, e depois, ficar olhando todos os dias o reflexo do sol pelas fendas de uma grade? Inclusive, sem poder passear pelos parques, bosques, ruas e não desfrutar das brincadeiras com os amigos? Vejas como eu me encontro tão isolado do meu mundo.

O garotinho ficou calado. E, várias gotículas escorregaram das pupilas castanhas na face, neutralizando a alma inocente do miúdo que não se conteve. A expressão caótica fizera a pequena criança compreender a razão e a luz enviada pelo pássaro no sentido da melancolia atravessada entre as talas da gaiola.

Momentos, André pressente a chegada do pai, surpreendendo com uma enorme caixa envolvida com papel de presente, perguntando:

-Pai! É o meu presente?

-Sim. Aqui está o seu presente pelo Dia das Crianças. É o presente que você sonhou. Qual é a razão de você está deprimido? O que aconteceu? Fale. Você não gostou do presente?

-Gostei pai. Só que eu quero fazer uma troca. O senhor aceita a minha proposta?

- Que proposta meu filho! O que você quer realmente trocar? Que troca é essa? Na verdade, eu não estou lhe entendendo, comprei o que você mais queria ganhar no dia de hoje.

-Pai. Dê esse presente para o Zezinho da tia Mundica. Ele não tem pai e nem mãe, e o dinheiro do coco da tia não dá pra compra um presente.

Insatisfeito com a indicação ofertada, o pai reclama.

-Isso não dá pra fazer. É um presente caro e me custou mais de seis diárias de serviço aos olhos do sol.

-Eu sei que custou caro. Mais o senhor pode fazer e cumprir o meu pedido. Trocando o presente pela liberdade do Martim Pescador. Tenho certeza que não vai custar nada abrir a gaiola. Retrucou o apucado guri tentando esclarecer.

Indignado ao ouvir a proposta, afirma:

-Isso eu não posso fazer. Você pede pra dá o presente pro Zezinho, e depois me pede pra soltar o Martin Pescador. Impossível.

-Solte papai! Solte o Martim Pescador! Ele é tão jovem pra ficar preso nesta gaiola. Que malfazejo ele fez pra não ter a sua liberdade. Solte! Insiste o menino.

-Ah filho! Depois resolveremos esse problema. Hoje é o seu dia e vamos deixar isso de lado. Passarinho é passarinho, aí fora já tem demais, e não fará falta um na gaiola.

O meninote ainda persiste, suplicando:

-Solte papai! Por favor! Pelo menos me faça hoje feliz já que é o meu dia. Deixe ele voar pelos céus e banhar no Riacho dos Cocos. É lá que ele mora.

-Não filho. Se eu soltar nunca mais eu vou ter um Martim Pescador. Eu adoro esse pássaro.

As lágrimas pela segunda vez se arrastam naquele semblante envolvido pela soltura do pássaro. E André esfrega os olhos com a mão direita lastimando.

-Pai! Veja como ele está triste. Não canta e não se alimenta. Olha! Eu prefiro vê a sua liberdade do que assistir todos os dias da minha vida a sua tristeza na gaiola. Solte! Ele vai viver mais feliz na natureza. Eu sei que outros presentes eu posso ganhar. Mas por favor, me dê este presente pelo o dia das Crianças.

Retraído, o pai do menino se afasta e vai ao encontro do Martim Pescador, abrindo a porta da gaiola. Momento, em que o passarinho voa pela casa, abrindo o seu belo canto e agradecendo o gesto humilde do pequeno amado.

Naquele mesmo dia, à tarde com o sol brilhante e o céu todo azulado. André se dirige ao Riacho dos Cocos. Em pé, observa a descida da correnteza quando surge o Martim Pescador fazendo lindas acrobacias no ar. Com a beleza das plumas esverdeadas, desce velozmente na direção do riacho na posição em que dorme o sol até desaparecer dos olhos do guri.

Inesperadamente, aponta o pássaro percorrendo o contorno do riacho com o mágico bico, e num único vôo rasante, mergulha e sobe com maestria carregando uma enorme traíra. Cujo feito, rebate e atordoa o peixe nas galhas secas tentando acalmar, e traçando com elogio, arremessa aos pés do garotinho. E diz:

-Boa tarde meu André! Eis o seu presente pela passagem do Dia das Crianças. É uma grande traíra. Pois, é tudo o que posso ofertar como um presente pelo bom menino que você é.

André ficou deslumbrado com tamanha gratidão do pássaro realizando transposições e sobrevoando com magníficas acrobacias. Em seguida, voou e pousou num galho de árvore seco ao lado do barranco do riacho e cantou.

Sorrindo, André acenou com a mão direita enquanto o Martim Pescador, o guardião do Riacho dos Cocos afirmava com felicidade o seguinte:

-Que a liberdade do pássaro é voar e a do homem é manter a boa relação e o equilíbrio com tudo o que há natureza.
fim
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Antes de tentar dormir

Noite sem sono, versos sem razão, eu quero crer na ilusão, quero um transplante de cérebro urgente, não aguento mais essa gente demente, eu quero um chão pra pisar, quero ter um coração pra amar, eu preciso não ver nada em algo, algo preciso, ponho-me a me amar, amo-me a me expor, eu vi o vermelho do céu, vi o azul do teu véu, as cores inversas, as ilusões imersas, os rastros de tempo na beleza do teu templo, te contemplo, nada mais à fazer, nada à me obedecer, eu não sinto nada, nem tuas mãos de fada e nem o golpe da tua espada, eu fui um menino mau, fui um homem vital, eu fui o meu passado e fui ultrapassado, fui ao meu presente e te vi ausente, fui ao meu futuro e tive medo do escuro, fui pro quarto e não te vi, vou tentar dormir...