Arrancar do meu Peito
Por que não lhe disse antes? Apertá-lo demoradamente contra o meu peito e dizer. Não disse porque pensava que tinha pela frente a eternidade. Só me resta agora esperar que aconteça outra vez, vislumbro esse encontro – mas vou reconhecê-lo? E vou me reconhecer nos farrapos da memória do meu eu? Peço que me faça um sinal e responderei ao código secreto na mente e no silêncio dos navios que se comunicam quando se cruzam no mar.
“O meu coração… sinto que o meu peito mal pode contê-lo. Como se estivesse a tentar escapar, por já não me pertencer. Pertence a ti. Se o quiseres, não desejarei nada em troca, não desejarei presentes, nem demonstrações de devoção. Nada a não ser saber que também me amas. Só o teu coração em troca do meu.”
Stardust
Para o meu coração basta o teu peito,
para a tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu
o que dormia sobre a tua alma.
Acolhedora como um velho caminho.
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
Eu acordei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam na tua alma.
Nota: Trechos de "Poema XII"
Eu gosto muito de você
Acho até difícil de explicar
Esse sentimento tão grande no meu peito
Que me implora pra querer transbordar.
Sempre que olho para o céu à noite eu sinto um vazio enorme no meu peito e acabo me perdendo naquela imensidão.
Nesses momentos eu me sinto muito pequena, a tristeza vem e começa a tomar conta de todo o meu ser.
Então eu me atrevo a procurar entender as estrelas, sem sucesso, me junto à elas que me acolhem.
Sento no quintal onde a vista pro céu é mais clara e fico ali, sozinha, com a solidão que me habita.
Lembro-me das pessoas que partiram e fico as imaginado nas estrelas mais brilhantes e assim a solidão vai passando aos poucos.
É horrível saber que nem todos contemplam a beleza de um céu estrelado, é uma pena já que maioria só vê a importância de um simples céu a noite quando se está no fundo do poço.
"Por mais que sinta uma apatia eclodindo dentro do meu peito nunca consigo de fato parar de me importar..."
~~Não posso dizer que te amo em segredo,
Porque meu peito explode de emoção,
Digo sim que te amo e não tenho medo,
Que saibam todos do que sente o coração
Que se certifiquem dessa minha alegria,
De ter você inteira dentro do meu peito.
Chegou de repente, se instalou com jeito,
E tornou realidade minhas doces fantasias.
E meu coração canta uma canção divina,
Alegre tal qual canto dum rouxinol feliz,
E se do amor em segredo ela me ensina,
Não consigo guardá-lo. E eu bem que quis.
Mas como esconder o que sente o coração,
Se ele mal cabe aqui dentro do meu peito;
E ele quer cantar para o mundo essa canção,
Falando desse grande amor assim perfeito;
Surgido das páginas alegres da esperança
Que nos transporta a este estado de graça
Que nos deixa bêbados de um doce desejo
Que se perpetua nas delicias de um beijo
Como posso ficar te amando em segredo,
Se o amor é tão forte, quase uma religião,
Por ele, não aceito o segredo da confissão,
Porque da minha vida amar-te se fez enredo.
Ela, uma linda mulher em forma de poesia,
Flor da mais fina flor que brota mansamente;
Foi regada na pureza das águas da primazia,
Alento d’alma que torna um coração ardente.
A poetisa está triste, mas ela não sucumbirá,
Eu a protejo, eu sou seu poeta guarda-costas,
Como a fênix, mais linda e forte ressurgirá,
E não aceitará as falsas regras a ela impostas.
E eu estarei aqui poetisa, velando-lhe o sono.
Seguindo-lhe os passos, guiando, protegendo.
Dando-lhe um amor sublime, forte, uníssono,
E cada vez mais lhe desejando e a querendo.
Ela, a poetisa é apenas uma nítida imagem,
Que aos poucos se desnuda, a mim se mostra,
E chega, num voo lindo, trazendo da viagem,
Seu amor e seu carinho. Uma grata proposta.
E vem pousar sobre mim mansa e totalmente,
Delicada, como uma frágil libélula, no pouso.
A deixo aportar, sorvendo do seu voo formoso,
E ela aporta deslizando sobre a pista suavemente...~~
Ai, quanto desespero dentro do meu peito por estar sem você. A agonia dentro de minha alma dá a sensação de que vou morrer por dentro até que você volte para mim.
O Bandolim
Cantas, soluças, bandolim do Fado
E de Saudade o peito meu transbordas;
Choras, e eu julgo que nas tuas cordas,
Choram todas as cordas do Passado!
Guardas a alma talvez d’um desgraçado,
Um dia morto da Ilusão às bordas,
Tanto que cantas, e ilusões acordas,
Tanto que gemes, bandolim do Fado.
Quando alta noite, a lua é fria e calma,
Teu canto, vindo de profundas fráguas,
É como as nênias do Coveiro d’alma!
Tudo eterizas num coral de endeixas…
E vais aos poucos soluçando mágoas,
E vais aos poucos soluçando queixas!
Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Dentro de mim
o universo se dissolveu
e um respirar de céu
em meu peito se inundou.
Seria a Vida,
seria o Tempo sem nostalgia, ou seria, apenas, a poesia?
Sei que havia um fluir de rio lavando antiquíssimas dores.
E do cristal de tristeza
que antes me negava o ar, desse nó de vazio,
voltou a nascer o mar.
Vê como o meu anel se ajusta ao teu dedo, tal como o teu peito encerra meu triste coração. Usa-los ambos, porque ambos são teus, e se for lícito a este teu pobre e dedicado servo implorar um favor à tua graciosa mão, para todo o sempre assim confirmarias a sua felicidade.
Te conheci de repente, uma paixão delinquente,
eu sinto no meu peito, algo bem, bem quente.
Isso me deixa delirante, chega a ser sufocante,
eu quero vê-la sorrindo, mesmo distante!
Meu coração bate tão forte que o peito dói, e não consigo gritar ou respirar, mas ao mesmo tempo sinto tudo, cada veia e cada fibra, cada osso e cada nervo, todos vivos e alertas em meu corpo, como se tivessem recebido uma carga elétrica. Eu sou pura adrenalina.
(Divergente)
O amargor do crepúsculo
Novamente os sintomas da angústia explodem em meu peito, uma dor tão forte e incessante.
O ar me falta, a lua cresce, nada me desce, o frio entra, o coração padece, o dia amanhece, mais uma vez acontece, o triste ciclo da tormenta, de um ser que tanto lamenta e carece de uma nova versão de si.
Para que eu possa colorir a minha alma
de felicidade, e assim gravar em meu peito,
as cores do amor, dos sonhos e dos desejos,
precisarei só de você
"Amor em silêncio"
Te chamo em pensamento
Meu coração fala...
Dentro do peito
Meu silêncio grita de amor...
Minha alma clama para te ter...
Minha boca pede um
beijo...
Meu corpo quer sentir seu toque...
Meus sentidos buscam...
Cobrir sua pele com sussurros de paixão...
Sinto desejos...
Como alguém
Que pede a lua...
Nosso cheiro é poesia...
Seu olhar me suplica...
Os mais ardentes carinhos...
Estamos cheios
De amor e poesia...
E o mais esperado...
Como um rio afluente
Nesse momento sublime...
Um sorriso...
Depois de me sentir tão amada...
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