Arrancar do meu Peito
Amadureci, aprendi, cresci. Parei de determinar meu estado de espírito pelas circustâncias, sejam lá quais forem, e de colocar sentimento onde não há necessidade. Deixei de me lamentar pelo que não deu certo, e tentei crescer e reter as coisas boas dos meus erros, afinal, viver é aprendizagem. Deixei de lado tudo que me causava dor, e só trouxe comigo aquilo me faz bem. Descobri que amor é diferente dessas coisas transitórias que as pessoas andam sentindo ultimamente, que ser feliz é mais fácil do que se pensa, que um sorriso no rosto vale muito, e conserta muita coisa. E que a vida é dura, o mundo é injusto, o amor é complicado, as coisas nem sempre são como a gente quer, mas eu tô bem demais, e posso ser feliz acima de tudo.
Te amo, meu namorado.
Te amo pelo seu jeito, te amo por você ser essa pessoa tão calma, te amo por ser você mesmo, te amo por gostar de tudo certo, amo suas qualidades e principalmente seus defeitos, amo as palavras que você sabe usar no momento certo, amo quando você me ensina aquilo que não sei, com toda a calma do mundo, amo quando estou com cólica e você fala "toma um remédio e deita". Amo quando você chega, amo amar você, amo quando tu diz com suas palavras doces que me ama, difícil encontrar uma coisa que não amo em você. Quando eu não tinha você, meu mundo era tão sem graça, você faz tudo melhorar, mesmo com nossas brigas e meu orgulho, você nunca desiste e vem até a mim. Quero te pedir desculpas por tudo e dizer te amo, simples assim, nosso amor cura qualquer briguinha boba, você sabe. Te amo para sempre, meu lindo.
Mas eu quero. Eu quero um amor todinho meu, não uma metade, nem alguns caquinhos, mas todinho. Que eu possa chamar de meu, apertar, morder, beijar, bater. É meu, caramba! Ah... E eu quero surpresa, quero loucuras, quero bagunça, crise de ciúme, briguinhas que acabam em agarros, provas de amor. Eu quero me surpreender.
Até hoje, todos esses meus amores foram pré-definidos por uma lista de objetivos na vida, por um sonho bobo, por uma aposta. Agora eu quero me surpreender.
Do meu outono os desfolhos,
Os astros do teu verão,
A languidez de teus olhos
Inspiram minha canção...
Não roube os meu desejos mais secretos. Deixe-os guardados e calmos no canto que os escondi. Deixe os meus suspiros e arrependimentos em tranqüilidade aparente. Não é a hora exata? Não somos exatos! A exatidão me aborrece. A compreensão me deprime. Sua solidão me enlouquece.
Eu sou o meu próprio inimigo,
quando não tenho forças para resolver um problema,
quando não consigo arrancar o que me faz sofrer.
Era uma vez um amigo meu.
Um certo dia, um amigo meu abriu a gaveta da mesa de cabeceira da sua esposa e apanhou um pacote embrulhado em papel de arroz.
“Este - disse o meu amigo - não é um pacote qualquer, é uma peça íntima, uma lingerie finíssima”.
Abriu o pacote, jogou fora o papel, pegou na peça, e acariciou a seda macia e a renda.
“Ela comprou esta lingerie a primeira vez que estivemos em New York, uns 8 ou 9 anos atrás. Nunca a usou.”
“Estava esperando o momento certo, a ocasião especial para poder usá-la.
Bom, acho que a hora chegou.”
Aproximou-se da cama e colocou a lingerie perto de outros objetos que levaria para o cemitério.
A sua esposa havia morrido de repente.
O meu amigo olhou para mim e disse:
“Nunca guardes nada à espera de uma ocasião especial,
cada dia que vivemos é uma ocasião especial”.
Ainda estou pensando nas palavras que ele me disse e como mudaram a minha vida.
Agora leio mais, e dedico menos tempo à limpeza da casa. Sento-me na varanda e admiro a paisagem, sem reparar se o jardim tem ou não ervas daninhas.
Passo mais tempo em companhia da minha família e dos meus amigos, e bem menos tempo trabalhando para os outros.
Dei-me conta que a vida é um conjunto de experiências para serem apreciadas e não sobrevividas.
Agora já não guardo quase nada.
Uso os copos de cristal todos os dias.
Visto roupas novas para ir fazer compras no supermercado, se estiver com vontade de vesti-las.
Não guardo o melhor frasco de perfume para as festas especiais, mas uso quando quero sentir a sua fragrância.
As frases “um dia...” e “um dia destes...”, estão desaparecendo do meu vocabulário, se vale a pena ver e ouvir é agora.
Não sei o que a esposa do meu amigo teria feito, se soubesse que não haveria amanhã, o mesmo “amanhã” que todos nós levamos tão pouco a sério.
Se ela soubesse, talvez poderia ter falado com todos os seus familiares e amigos mais próximos.
Ou, talvez, poderia ter chamado os velhos amigos para se desculpar, para fazer as pazes pelos mal entendidos do passado.
Gosto de pensar que, ela poderia ter ido degustar o seu prato preferido naquele restaurante chinês que tanto gostava.
São estas pequenas coisas da vida não cumpridas que me chateariam se soubesse que tenho as horas contadas.
Chatear-me-ia pensar que deixei de abraçar bons amigos que “um dia destes” reencontraria-os.
Chatear-me-ia pensar que não escrevi as cartas que queria porque a intenção de escrevê-las era “um dias destes...”,
Chatear-me-ia, e deixar-me-ia ainda mais triste, saber que deixei de dizer aos meus filhos e irmãos, com suficiente frequência, o quanto os amo.
Agora procuro não retardar, esquecer, ou conservar, algo mais que poderia acrescentar sorrisos de felicidade e alegria à minha vida.
Cada dia que passa, digo para mim mesmo, que este é um dia muito especial.
Cada dia, cada hora, cada minuto que passa é especial.
Quer conhecer-me? Olha pois o meu melhor amigo, não é a minha imagem e semelhanca, é porém, tudo de melhor que há em mim.
Quando eu era pequena e alguma parte do meu corpo doía minha mãe sempre me dizia que era porque eu estava crescendo. Hoje adulta eu entendo o que a minha mãe queria dizer, e toda vez que alguém ou alguma situação me machuca eu lembro do que a minha mãe dizia, ai sei que estou crescendo.
VIR A SER
Eu procuro por mim.
Eu procuro por tudo o que é meu e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber que ainda não sei, mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
processo constante de vir a ser.
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu não soube escolher.
Adeus, meu bom amigo,
Adeus e muito obrigado
Espero beber contigo
No bar que há lá do outro lado...
Pra você que está por vir
Eu gosto das coisas do meu jeito, então às vezes eu mesma vou resolver a situação e não vou pedir sua opinião. Amo música alta, mas tem dias que do nada, eu vou pedir pra você baixar o volume do som.
Vou te levar para livrarias e te dizer o que você não deve ler de jeito nenhum e vou sair de lá carregada de livros, desde literatura gaúcha à mitologia grega. Em vez de aceitar de verdade tudo que eu digo, você tem que fingir que aceita, mas não pode, jamais, ouça bem: você não pode jamais me contrariar.
Gosto de festas e amo casa sempre cheia, mas vai ter dias que eu vou odiar pôr o pé para fora de casa e ver gente com quem eu não tenha tanta intimidade, é só você fingir que entende meus motivos e tudo vai estar certo.
Eu adoro um beijo no nariz, vento batendo no rosto e pão com mortadela.
Sou louca por guaraná, mas às vezes vou pedir coca-cola que eu vivo dizendo não gostar, e você não precisa analisar o porquê da mudança, é ela, a mudança, que move cada pedacinho de mim.
Você tem que rir das minhas piadas sem graça, não deve se incomodar com a minha mania de repedir trocentas vezes a mesma música e não achar esquisito quando eu disser que não estou a fim de ir a uma loja.
Em geral sou uma pessoa muito educada e tranqüila, mas saiba que eu de TPM me transformo no demônio em pessoa, e não adianta dizer que você não acredita nessas coisas porque eu sou a prova viva de que elas realmente podem existir, então quando você desconfiar que meu humor não esta lá essas coisas, please: tenha paciência!
Às vezes eu vou te ligar no meio da tarde ou em plena madrugada só para dizer um ‘eu te amo’, e se você não está sentindo o mesmo ou está cansado, de mau humor, não me responda ‘eu também’, simplesmente não diga nada!
Eu literalmente não gosto de cortar verduras, na verdade, não gosto mesmo de encarar um fogão, então vamos combinar uma coisa: você cozinha e eu limpo a bagunça.
E vão ter dias, que eu realmente vou precisar ficar sozinha. E você vai precisar entender que não tem nada a ver com você. Aliás, se você for do tipo egocêntrico, é bom ficar logo avisado: muitas coisas não vão ter nada a ver com você.
Em certos momentos eu vou bancar a doida e fazer de tudo para você desistir de mim, vou falar dos meus ex, vou dizer que não vou me casar nunca e que não quero ter filhos com ninguém, vou dizer que nós não combinamos em nada e você não devia estar comigo. Mas tudo isso é só para dizer que sou louca por você!
Eu preciso que você agrade minha família e que seja do tipo que vive sorrindo, que jamais tenha ciúme dos meus amigos e que simpatize com minhas amigas.
Você tem que me ligar antes de dormir p’ra eu sonhar com você até sem querer. Você tem que gostar de verão, praia, sol de 35 C° e amar carnaval.
E vão ter dias ruins, em que eu vou implicar com grande parte das suas manias que eu dizia adorar e das coisas que você faz. Mas também vão ter finas de semana, feriados, férias, onde tudo que eu vou querer é você para sempre. E isso de querer uma coisa para sempre é difícil para mim.
Eu quero que você venha leve, descomplicado, cheio de amor, e que chegue na hora certa. Nem antes nem depois, porque eu não tenho pressa e sei que mesmo demorando, você vai chegar. Vai vir para mim, para minhas manias chatas e meu jeito organizado. Vai chegar para me tirar de órbita e me deixar no lugar onde eu sempre quis estar.
O meu tempo
O meu tempo não é o seu tempo.
O meu tempo é só meu.
O seu tempo é seu e de qualquer pessoa, até eu.
O seu tempo é o tempo que voa.
O meu tempo só vai onde eu vou.
O seu tempo está fora, regendo.
O meu dentro, sem lua e sem sol.
O seu tempo comanda os eventos.
O seu tempo é o tempo, o meu sou.
O seu tempo é só um para todos,
O meu tempo é mais um entre muitos.
O seu tempo se mede em minutos,
O meu muda e se perde entre outros.
O meu tempo faz parte de mim,
não do que eu sigo.
O meu tempo acabará comigo
no meu fim.
As vezes sinto como se meu coração fosse feito de vidro, que a muito tempo foi quebrado. Ainda hoje junto cacos na esperança de um dia senti-lo completo novamente.
Eu gosto de andar de skate porque quando a brisa bate no meu rosto é como se eu estivesse voando e estivesse livre pra seguir meu rumo, e é muito bom quando encontro uma rua asfaltada que é bem extensa, pois quando olho pra trás eu vejo tudo que eu percorri.
Tenho murchado imperceptivelmente toda vez que gasto meu tempo com gente que não me acrescenta, que me suga. É essa maldita vontade de ser gente boa que acaba comigo. Parece que nesses momentos a gente descobre que tem que ser meio egoísta, porque não há nós mesmos suficientes para todo o mundo. Que seja cruel, mas que seja pela minha sanidade: eu me dôo para quem eu acho que merece. Minha atenção, meu sorriso, meu pesar, meu boa noite serão destinados só àqueles por quem eu me interesso. A questão é que meu ouvido não é penico. A questão é que eu não tenho paciência pra gente superficial e chata. E o tempo passa rápido demais. Não é uma questão de ingratidão; é só que a vida urge e eu preciso aproveitar melhor o tempo que me resta.
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