Arrancar do meu Peito
Que no arraiá de junho
se possa pular
os problemas
passar a limpo o rascunho
sem teoremas.
Achar a barraquinha
de sonhos
e se lambuzar
de amor,
sem fado enfadonhos...
BEM VINDO JUNHO
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Onde quer que você vá a partir daqui, você precisa que prometer cuidar desse garotinho para mim. Certifique-se de que ele nunca se esqueça de onde veio. E que ele nunca duvide que é amado.
Para os homens, casamento pode ser um arranjo político. Para mulheres, é como uma sentença de morte.
(Rhaenyra Targaryen)
Se não aprendermos com a nossa própria história, acontecerá o mesmo conosco.
As criaturas imaturas desejam uma cura imediatista para os seus males, não aspirando senão a mudanças superficiais. Exigem, sem nenhum esforço, que as bençãos desçam sobre seus caprichos infantilizados ou desejos precipitados; querem "pagar um preço" irrisório pelo desenvolvimento e crescimento espiritual. Esse preço não se paga com auto-ilusão, com atitudes de vitimização ou de autopiedade, e sim com mudança de comportamento interior.
Médium Francisco do Espírito Santo Neto
Ditado por Hammed
Livro "Os prazeres da alma"
Carta de um poeta ao Papai Noel
Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro
Quando eu estou deitado
Eu começo imaginar
Todo o preconceito
Já não dá pra explicar
Esse preconceito
É tão grande que
Eu não consigo
Me expressar
Só sei que
Isso é ridículo
E tem que acabar.
O racismo
É uma coisa
Que tem que acabar
A COR DA PELE
O que isso vai mudar?
Somos todos iguais
E nunca devemos
Nos separar.
LIVRAMENTO (soneto)
Leia-me! O meu verso árido e nefando
Que queima o meu peito, e dá arrepio
De quando teu paleio vem me cevando
Nos embustes sorrateiros, vis e tão frio
Olha-me! Não temas, pois, sou brando
Já não busco o poetar num belo feitio
O meu ser ainda permanece, radiando
Já o senso, é tal qual um céu sombrio
Fala-me! Verdades, não simule pranto
Pois, as flores do cerrado têm candura
As agruras, não vão ser, minhas pupilas
E se escrevo este soneto, enquanto
Escorre nos versos a minha tristura
O meu amor, desobriguei das quizilas...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 17’33” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
“Amare”
Canto o amor que habita o meu peito
que em mim é de emoção e de agrado
que se agiganta, um poder imaculado
que toma conta do ser, gostoso jeito
que deixa o olhar rútilo, sedutor feito
leva a minha vida pro tino apaixonado
suspira, sussurra, põe o afeto ao lado
e que me inunda de paz quando deito
amor que me dá prazer, e traz ardor
como se fora o grande mestre tutor
a guardar o sentimento do coração.
“Amare!” a exaltação que me invade
demais tu me contentas, ó felicidade
que d’alma derrama serena sensação...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 março, 2022, 19’24” – Araguari, MG
“FELICITÀ”
Estes versos são risadas cheias de alegria
Desfastios que eu acalento no meu peito
São satisfação, são amor, um afável feito
Rimas que ataviam a felicidade na poesia
É o festejo, um conto, sonhos, solenidade
Aquele gesto tão repleto de fantasia terna
A vida! O ser! O maneio na ventura eterna
O enredar da liberdade com a cumplicidade
“Felicità”! Sois o guia pra esse poema existir
A eterna confissão de quando tem o sentir
Que, então, o faz, a toda a gente ao me ler...
São frases que rimam o sorrir e, que acalma
Prosa que ganha o contentamento da alma
O bom agrado da sensação ao perceber ter!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 janeiro, 2023, 14’14” – Araguari, MG
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