Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Quando disseram que eu não conseguiria.
Juntando tudo isso, com uma pitada de foco e objetivos, estou a acontecer sempre!
Tudo que disseram só são meras desculpas para tentar derrubar, não os gênios, mas aquele que nunca aceitou ficar caído, ressignifica a si próprio com destreza, todos os minutos!
Período de chuvas em Paris.
Eu lendo alguns comentários aqui. Não sei se compro uma bicicleta ou vou para Paris.
Nem tentem diminuir, é puro charme até nas adversidades!
Decidi. Vou de bicicleta para Paris!
Fibromialgia e eu.
Vamos lá doutor.
Para espertinhos que vem fazer desserviço, é muito blá blá blá para arrancar dinheiro de quem sofre com tantas dores, incômodos e comorbidades, e muitas vezes mau tem condições de uma alimentação correta.
A palavra "INCAPACITANTE" diz algo? Pois é. Qual nome se dá para algo que já não funciona como devia? Torna o doente, de fibromialgia, incapaz de realizar o mínimo de esforço, sono não recuperador, fadiga e cansaço extremo, hormônios e peso descompensados, tomar banho dói, pentear o cabelo dói, a roupa no corpo dói, por sapato dói, e tantos outros sintomas que devido a dor que muitas vezes a vontade de morrer é grande. E, não é porque meus dedos ainda estão grudados na mão e as pernas presas ao corpo, que não estou degenerando ou causando deformidades pelas dificuldades que cada parte do corpo não funciona adequadamente.
E quer saber mais, até a ignorância e falta de respeito, de pessoas que nos olham ou trata com desdém e desconfianças, como se os doentes fossem todos criminosos!
Amanhã
Mais uma vez me pego escrevendo
Dores e sentimentos ruins
Que foi eu mesmo que criei
Sentimentos de culpa
De odio
Uma tortura
Nao sei o que será de mim
Minhas poesias são reflexos das minhas dores, talves se não as tivesse, eu seria um escritor encéfalo.
A vida sempre me bateu muito, fez eu adquirir calos. Ao longo de anos, fui mudando, me moldando e me blindando. Hoje sou apenas alguém que não possui sentimento algum.
Sempre fui melancólico, como Chopin. Ele chorava em teclas, eu, em palavras. Sua dor virou partitura, a minha, tinta nos ossos.
Nesse espelho triste, reconheço a linhagem dos que sentem demais
e transformam a dor em arte.
A velhice virá, eu sei. Temo tornar-me um piano velho, desafinado, emudecido num canto qualquer. Assusta-me a ideia de que minha voz, já tão frágil, possa um dia secar… Até desaparecer como um som esquecido. Por isso, escrevo. Antes que meu instante de voz se apague, quero deixar, em palavras,
os últimos acordes da minha história.
Houve momentos em que um abraço era tudo que eu precisava… mas ninguém estava lá. A solidão se torna um grito mudo, um vazio que aperta o peito, quando o corpo implora por calor e só recebe o frio implacável das paredes gélidas. Nessas horas, a ausência do toque se torna tortura, e o abraço que nunca veio rasga ainda mais a minha alma já despedaçada.
Talvez meu destino seja esse: ser ombro, mesmo quando eu desabo por dentro. Curar dores alheias enquanto carrego as minhas em silêncio. Ouvir choros… quando tudo o que eu queria era alguém pra ouvir o meu. Minhas lágrimas são segredos guardados, mas ainda assim… faço das minhas mãos cansadas um abrigo para quem precisa. Mesmo que o alívio… nunca venha pra mim.
Não importa o caminho, o desfecho é sempre o mesmo. Eu, naufrágio de mim. É como se o erro estivesse gravado em minha essência, antes mesmo de eu nascer. Cada escolha apenas uma variação do inevitável. Luto, insisto, me debato, mas há algo maior, invisível, que já decidiu meu lugar, é à margem, entre os que tentam e nunca chegam.
Minha vida virou preto e branco, tudo é cinza, opaco, sem contraste. Enquanto falam de arco-íris, eu me perco num horizonte desbotado
que nunca vou tocar. O mundo segue colorido, mas eu sou estrangeiro nessa paleta que não me pertence.
Penso nos dias bons, mas a dor me puxa pelos tornozelos, como se eu tentasse nadar em cimento. Cada pensamento feliz é afogado por um espasmo, um aperto, um sopro de tristeza cravado no corpo. Quero ver luz, mas há sempre uma sombra colada aos meus passos, sussurrando que sonhar dói mais do que desistir.
O mundo lá fora desaba em água e cólera, e eu aqui, sob este teto de vidro, vestígio translúcido daquilo que um dia chamei de proteção, permaneço imóvel, vulnerável, suplicando em silêncio para que sua fragilidade não ceda antes da minha. Como se houvesse hierarquia no colapso.
Embora, em algum momento do meu breve existir, eu tenha buscado a morte, amo, inexplicavelmente, a minha vida.
Talvez eu não saiba o que é o amor porque aprendi a reconhecê-lo mais pela carência do que pela presença.
Meu passado é um espelho cujo reflexo me fere, ainda que eu o quebre, as lembranças de um tempo sombrio permanecerão intactas.
As minhas batalhas internas, essas são as mais difíceis da mina vida, pois só eu as enxergo, só eu as conheço e só eu posso as derrotar.
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