Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
De mim...
Pra mim
Eu te vi cair, juntar teus cacos sem ferir ninguém.
Se levantar com dignidade e recomeçar.
E diante do espelho,te aplaudo.
Hoje eu aprendi, entendi, senti,
Há dores que nos levam ao abismo da alma,
Nem a morte da alma eu venci,
Uma figura angelical alada,
Me leva, leva a minha dor,
O que sinto pode contaminar um oceano,
Ja morri mil vezes por ter acreditado no amor,
Quem merece tamanho engago?
Perdi o meu coração duas vezes,
Para a morte, e para o meu amor,
Não epserava da vida esses revezes,
Não encontro no vazio do peito a cura da dor,
Mas ainda bem, fiquei sem coração,
Fiquei sem acalento, perdia a audácia,
Nâo me resta o medo de perder o perdão,
Pois minha vida foi uma falácia,
Eu te perdoo, eu morro, mas eu te perdoo,
Eu morro por perdoar e não saber confiar,
Eu morro por perdoar e não saber paziguar,
Eu mato quem eu fui, o que senti, eu te perdoo
Eu não vou fingir, nem seguir adiante, se você não estiver comigo nesta empreitada. Tudo bem, eu fico aqui, não passo daqui.
Você esqueceria,
mesmo sabendo que eu te amaria?
E se passassem dez anos,
continuaríamos nos amando?
Venho pensando: e se você só estivesse me usando?
Eu te faço se sentir bem,
por isso é que você me tem.
Mas você vê quem eu sou?
Eu não sou seu salvador,
fui alguém que te deu amor.
Você gosta é da sensação,
não do peso do coração
fui apenas alguém que te ajudou,
que te amou.
Você gosta de se sentir amado.
Eu poderia ser mil versões,
e em todas você diria sim,
mas nunca ouviu minhas emoções,
no fundo eu sabia que seria o fim.
No fundo, eu sabia…
Eu mentia, sonhando que mudaria,
mas no silêncio a verdade falou:
no fim você me descartaria,
porque nunca… nunca me amou.
Te vejo, te sinto.
Me pergunto o que é real, no fundo te escuto.
Está tão linda, como eu pensei,
sempre te desejei.
Às vezes não te reconheço,
em certos momentos te esqueço.
Criei o meu delírio,
queria o meu próprio mistério.
E você era meu caso,
no fim nada tínhamos e tudo era raso,
tudo ocorreu por acaso.
Eu te amei quando você não era nada,
Então decidi lutar para te dar tudo,
Forcei sua escalada, pesada, suada,
Enfrentamos o mundo,
Finalmente você alcançou,
Gloriosa no trabalho, bela para todos,
E na lama, o nosso amor lançou,
E de presente, ofereceu-me engodo,
No ápice da sua melhor situação,
Dividiu, se submeteu, se entregou,
O corpo entregue a podridão,
E a alma se envenenou,
Não fui eu o escolhido,
Para dividir a sua glória,
Na verdade eu fui tolhido,
A migalhas e esmolas.
Eu queria...
Confesso, só queria a infinidade,
eu só queria ser aquela carta cheia de palavras pelas quais nos fazem chorar de felicidade,
a, a, a, como eu queria viver dentro daquela canção insaciável com os dizeres sobre a pureza do que é amar.
Olhei no fundo dos olhos dela e disse:
"Não quero me ferir de novo, eu já me feri tanto... Sabe?, quero que seja uma rosa para mim, mas que não tenha espinhos."
E no outro dia...
-Ela me abraçou com seu perfume.
Eu sei que a amo porque já vi sua raiva seus maus hábitos, suas crenças absurdas e suas contradições, e mesmo assim estou com ela. Todos podem amar o por do sol e a alegria, apenas alguns são capazes de amar o caos e a decadência
E depois de tanto tempo
Eu consegui vencer
Eu consegui entender
Eu consegui sorrir
Porque lembrei que há dias não lembrava de você
Eu consegui seguir
E a vida é leve, linda e eu quero viver
Eu já vi o mundo do alto de uma colina de lá vi o mundo que sumia com suas matas a se perder no horizonte
Eu vi do alto de uma colina a existência em suas várias formas e cores senti o vento sussurrar ao meu rosto sua frisa a refrescar minha alma
Do alto da colina compreendi que tudo no mundo é pra dar significado a vida eu estava lá no alto da colina e pude acenar para o sol a se deitar por detrás de distantes montanhas
Do alto da colina e vi e senti que a vida se movimenta e meus olhos não pode acompanhar seu movimento e que o tempoe relativo a minha perpectiva lá do alto da colina...
Marcio H.melo
Se eu pudesse ser Pelé, brilharia nos campos.
Se fosse Shakespeare, escreveria para reis e gerações.
Se fosse Aristóteles, ensinaria o mundo a pensar.
Mas sendo o apostolo Paulo…
Eu entregaria minha vida inteira por uma só alma a mais no Reino de Deus.
Prefiro ser como Paulo.
Seria eu a errada de te amar como mulher ama homem?
Eu te amo mesmo que as vezes não perceba e te odeio em meu secreto; mas desta vil couraça meus olhos partem para algo mais claro e que pareça justo.
Te escrevo linhas que não entenderia. Sobre essa abrasadora paixão porém antiquíssima e madura, te deixei meu coração, que deveria fazer? Perder aquilo que amo por um mero instinto — que se bem analisado, não é certo ser descrito como tão pacato e indiferente — de certeza, parece-me verdade, mas quando é que foi que esta se tornou tão incerta e inflexível — critico à mim mesma por pensar assim. Divido então, amor e razão. Razão essa qual não me é sólida, que força-me a olhar tudo que não pedi para ver, como te deixar ir com um embolo de mil linhas no estômago, os olhos lacrimejando, os passos como em uma melodia dramática trançando e o peito ardendo em pranto.
Eu declamo o arrebol,
os montes, vales, montanhas...
Eu declamo as tamanhas
alegrias de um dia de sol.
Faço da rima um anzol,
pra pescar conhecimento.
Sou um nordestino isento
do que não traz harmonia.
E quem mal me avalia
é folha seca ao vento...
Caso eu morra de ataque cardíaco, foi uma escolha. Ele cumpriu a função de te amar até o último segundo.
