Aprendendo a Desaprender

Insisto algumas vezes, e se houver encantamento insisto mais um pouco. Mas não posso obrigar as pessoas gostarem de mim. Então desisto.

É o oposto de inteligente tentar se comunicar com inteligência para quem não pode compreendê-la.

Há algo de encantador no desconhecido.

Se escrevo é porque tenho algo a dizer. Merecimento de leitura ou não, não cabe a mim.

Imploro apenas para que essa desilusão se perca nas sombras da noite e não subsista ao nascer do sol...

Sou eternamente incompleto, o que me impede de completar.

E quando eu precisar de consolo, não me fale que ficará tudo bem...

As pessoas não vivem pra si, mas automaticamente se esforçam para encaixar-se nos padrões sociais de satisfação.

Hoje a manhã se parece tanto aquelas vezes que demorava a terminar e eu ouvia tua voz na rua como se quisesse entrar...

É triste quando o amor proporciona meios que direciona à loucura.

Sou a favor da ideia de que as palavras sinceras são as melhores mesmo quando não são lindas.

Existem pessoas horríveis e pessoas incríveis por trás das tantas máscaras.

As mentiras doem quando são verdadeiras.

Quem se engana com suas próprias mentiras dificilmente voltará ao estado normal de consciência.

As pessoas não são o que parecem, não são o que dizem, e as vezes até o que fazem faz parte da máscara.

Nem minhas palavras aos versos com pontos de seguimento serão na noite descrições cheias de angústias pra provar merecimento inexistente.

A ânsia em viver faz com que quase nos matemos.

Corações não são totalmente auto-curáveis.

Os caminhos que cruzei se completam quando expressados, se identificam ou são identificados por tantas histórias parecidas.

Somos projetores do invisível, questionadores do que não se toca, não se vê...