Aprendendo a Desaprender
Há compreensão em suas curvas
Há toda uma interpretação no seu habitar carnal
Uma leve e rebuscada sensação de paz na sua alma.
Cronos- (FARIAS, A. S)
De vez em quando
É um efeito colateral
A morte salivando como se eu fosse seu prato principal
As sombras chamam meu nome
Meu outro lado está com fome.
Mentiu quem disse que ele havia morrido
Meu lado poético só estava adormecido
Às vezes deixo ele passear
Um minuto longe do cárcere para respirar.
Logo ele dormirá
Mas antes, no papel, ele rabiscará
Irá descrever todas as confusões dentro do meu ser
Vai ser assim até o dia que cada célula do meu corpo apodrecer.
Vão nos atacar com todas as suas forças. Mas vamos lutar até o último homem. Não vamos desistir. Nunca.
Vocês deveriam gostar de vocês. Todos nós somos bons. E, quando percebemos isso, não há quem diga o contrário.
Com uma frieza imensa
Revelaram a minha sentença.
Fui acusado de bruxaria,
Pois para eles é crime a liberdade e a autonomia.
Nós vivíamos em paz. Não machucamos ninguém. E ainda assim você nos caça. Só porque é mais forte que a gente.
Lembre-se de que pessoas assim, fracassados, perdedores, vão tentar te dizer quem você é e o que fazer a vida toda. Não deixe.
Deixa a vontade se fazer de seu cobertor. Noites sem sono desconcertada esta. Tão machucado coração a se expor. Eu sinto em mim que o amor nos encontrou. O universo não quer. Mais eu quero. Então quero sossegar no teu cansaço e sei que o amor jamais vai recusar o seu cansaço em meus braços se repousar.
J. A. N
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