Amor Utopia
Que cheiro teria o AMOR?
Se é que ele tem cheiro;
Mas tem!
A lembrar do cheiro do amor;
Daquela pessoa;
O cheiro da saudade;
O perfume que deu o sentido do abraço;
Talvez tão forte como um abraço é seu perfume;
Marcante, profundo, inesquecível;
Como um olhar, ou o sabor de um beijo;
É o seu cheiro;
Me envolve, me leva a lugares e ocasiões;
Isso é o cheiro do AMOR;
Triste inversão de valores, Onde o ódio está substituindo o amor, e as pessoas pouco se importam com seu próximo.
Esses dias eu me percebi pensando na minha infância, meu primeiro amor. Nunca fui de me apaixonar, nunca liguei para isso, sempre preferi brincar e ver TV.
Mas um dia Paula entrou na minha vida. Éramos colega de igreja e de escola, nossa amizade era pura e inocente. Eu fazia poemas, escrevia historias de amor onde eu era o príncipe encantado salvando ela de um poderoso dragão, e depois dava um longo beijo apaixonado. Mas claro guardava tudo para mim em uma velha caixa aqui em casa.
Já se foi o tempo que o rapaz fazia lindas serenatas, escrevia poemas e passava dez vezes na frente da casa da pretendida, essa atitude era vista com bons olhos. Hoje em dia se um rapaz escreve poemas e faz serenata é taxado como veado, emo, retardado e outros adjetivos animalescos, se o menino passa duas vezes na frente da casa da menina o pai já chama a Rota porque é pervertido.
Eu gostava muito dela, ficar perto dela, sentir seu perfume tocar na sua mão, eu queria sempre fazer dupla com ela, em trabalho de grupo ela sempre era a primeira a ser escolhida, pode se dizer que ela era membro efetivo e definitivo do grupo, nos meus aniversários era a primeira pessoa a ser chamada. No aniversário dela eu ia mais cedo para ajudar e ficar mais tempo com ela, ela nem percebia minha intenção, continuava achando que era apenas uma amizade, que bobinha.
Então um dia fizemos uma viagem para a praia, na viagem ia minha família, a família dela, e mais uma família que era dona da chácara onde hospedamos. Eu estava decidido em me declarar para ela, mostrar meus poemas e minhas historias, até pensei em comprar um buque, mas desisti, afinal, só tinha 13 anos, e nunca fui de ter mesada, então resolvi ir com a cara e a coragem, mas sem flores.
Em uma manhã, na chácara, vi que Paula estava sentada em uma cadeira de frente para o mar, respirei fundo.
- Paula! Preciso te contar uma coisa muito importante... – Disse sentando na cadeira do lado.
- Oi, que bom que você apareceu, eu queria mesmo falar com você, tenho uma coisa para te contar, ai estou com vergonha, posso contar antes?
- Claro fique à vontade – Nesta hora pensei “ela sente o mesmo por mim, ela vai se declarar, vamos nos casar, viva, sou o cara mais feliz do mundo.
- Então... Sabe o seu primo? – disse ela enrolando o cabelo
- Sei... O que tem ele? – Perguntei já desconfiado
- Pois é, não sei como dizer, mas sou apaixonada por ele, desde a primeira vez que a gente se viu, sou doida por ele, amo ele demais, quero casar com ele, ter filhos...
- Ah que legal – Disse interrompendo e com a cara mais decepcionada que um garoto de 13 anos conseguia fazer
- E você o que queria me contar? – Disse ela ignorando minha cara.
- Ah nada, ia dizer que vi na televisão um dia que devemos passar protetor solar, porque o índice de câncer de pele aumentou – Disse disfarçando.
- Ah brigado pela informação seu fofo – Disse ela beijando minha bochecha – Você é “meu melhor amigo”!
Meus poemas de amor se tornaram poemas de tristeza e arrependimento, minhas historias românticas caíram nas graças do realismo, meu corcel se tornou uma mula manca e o poderoso dragão se tornou apenas um calango, e a minha princesa se tornou uma sapa.
Eu vejo sangue nos seus
olhos,vejo amor e
desgosto,vejo a dor atingindo o
seu orgulho, vejo que você não
está satisfeita.
Doi ver você nos braços do outro, doi saber que o meu amor por ti só vai ficar na vontade, doi sentir que você só olha pra mim quando tens fome, doi saber que ao amanhecer não estarás pror perto pra te contar o meu sonho.
Eu sou um cara inteligente principalmente no amor disso não tenho duvidas prefiro ter uma mulher incrível do meu lado do que uma porção de biscates.
Meu amor, quando alguém debochar de você chamando-a de Feia, não se ralhe porque a beleza está no horizonte de quem vé, e pelo menos eu acho-te a perfeita
O amor é como uma planta. Não se
pode simplesmente colocá-lo num vaso e esperar que cresça, deve-se de cuidar dele e o regar...
Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;
Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ânsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!
Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!
Eu vou te dar amor à moda antiga
Sem traição, só flores e poesia,
Quero dizer
Que nesse mundo não vivo sem você ...
O Gozo do Outro, do Outro com A maiúsculo, do corpo do Outro que o simboliza, não é o signo do amor.
E dificil descrever o que eu sinto por você se é amor,amizade,se te quero se não te quero,to confusar demais ...,Se quero seu beijo ou não quero...,Vou pensar mas !
Literalmente Amor...
Não poderia ser diferente, não poderia ser outro lugar. O Arpoador tem um pôr do sol que faz a alma de qualquer um aplaudir. Dono de beleza singular conta a história de quem mora no bairro – como eu –, ou de quem vai até ele só para alimentar o coração de sol, balé das águas e paz. O Arpoador é poliglota, sem raça, ou local onde as raças se encontram – e talvez seja o contorno de areia mais cosmopolita e democrático de Ipanema.
Sem sentir, o Arpex virou meu santuário, meu camarada, meu confidente. Me espera quase que diariamente só para saber como estou e me encher de beijos com cheiro de maresia molhada. Já enxugou muitas lágrimas, riu de minhas histórias, ouviu minhas músicas, participou de encontros amorosos capazes de deixar muitos casais morrendo de inveja ou a polícia enfurecida. Mas o gesto mais genuíno de todos foi ele ter me cedido a sua beleza, seu balanço das ondas e seu poço de inspiração para dar asas a minha imaginação e ser palco principal de meu primeiro romance, A bailarina da loja de tapetes.
É Arpex, virei escritora... e você foi meu muso inspirador... Obrigada... Coloque seu melhor sol no dia do lançamento... Te vejo amanhã!
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