Amor Triste
aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
Que é que bate do lado meu esquerdo do peito? Se ainda grita, por quê? E se não me ouve, cadê?
Sou eu.
Sou arisca porque me deixei toda em feridas. Assumo minha culpa por não ter conseguido dar e receber amor. Não é fácil. Só quem não sabe as fórmulas do amor é que consegue amar.
Alfétena V - Nebulocognição
Cada tentativa de compreensão resvala em um silêncio denso, um mutismo que pulsa com um desconforto primordial, quase tangível, como se a essência própria da verdade se relacionasse naquilo que não pode ser dito, mas apenas sentido. Pois é no silêncio que a alma encontra sua voz mais verdadeira, e sem desconforto, a chama da consciência arde mais intensa. Cada palavra proferida é uma traição ao mistério, uma sombra do seu real significado, uma nebulocognição.
Assim como as flores são atingidas por insetos até mucha - las. Da mesma forma é o coração que é pego de surpresa por uma tristeza profunda.
NUNCA MAIS
Eu a amei, me recuso a repetir, Nevermore!
Escrevo E-cartas com súplicas e clamor
Lavrei-as nessa solidão, fúrias com primor
Revejo fotos, tudo me diz rememore.
És a ave que, do busto grita, não demore?
Nunca mais. Nunca mais vou viver com temor
Que me negues seu beijo que causa tremor
Um adolescente que toca o seio e se enamore.
Converso com a ave, ela espera que eu melhore
E faça uma nova poesia que ademais, só piore.
Teço linhas recheadas do mais puro fervor.
Dediquei palavras, fi-lo com mais puro amor
Dos negros cumes, profundos céus, meu temor
Nevermore, meu luto eterno, apavore.
Um dia estarás morto,mesmo estando vivo, e teu coração sonhador e solitário então sangrará, mas com a tinta rubra do sangue da desventura, pintarás poemas da esperança de um amor eterno.
A MADRUGADA
Neste momento
O que tá no coração em aberto,
Não consigo expressar ao certo
Por que você teve que voltar?
Por que isso não pode acabar?
A dor consome o meu ser
Tira minha vontade de ter
Saídas, festas...sorria!!
Amém, ao fingimento da alegria
A alegria que vem,
A mesma ansiedade que a detém
O nervosismo que me faz pensar
A dor física que irei suportar
Tal dor, vem da tristeza
Vem dos pensamentos e da avareza
Fisicamente, o meu coração
Está em muita aflição
A dor que bate em meu peito
Faz-me chorar assim que me deito
Você voltou, você sumiu
Aquela promessa que nunca existiu
Essa noite, eu escrevo
Essa noite eu me atrevo
Escrevo o que o coração sentiu
Atrevo a acreditar que ninguém me feriu
O problema é a ansiedade
Não importa minha idade.
É angustiante gostar de alguém.
A gente nunca sabe o nível da reciprocidade.
Às vezes, preciso medir minha intensidade...mas a culpa é minha, por mergulhar em amores rasos.
Vivo
Vivo Sinto tua energia, sei que não estou só.
A alegria me mantém, até o dia em que viro pó.
Só tu tens dó de mim, a humildade me fortalece.
O caminho não tem fim, neste mundo me reconhece.
Tenho fé, tenho tua força, permaneço firme, sigo em paz.
Ninguém me prende, ninguém me força, sou livre, sou capaz.
Escolho o bem, sigo meu trilho, carrego alívio, sigo além.
Sou alguém, sou filho, De Deus, que me mantém.
Seguindo em Frente
Tem dias em que dá vontade de nem sair da cama. Nem encarar os compromissos do dia.
Nesses dias, a gente queria ficar apenas quieto em nosso canto, esquecer o mundo e as pessoas que nos magoam todos os dias. Queria ter coragem para mudar, mas não consigo; não tenho forças.
Me isolar. Fugir. Me esconder.
Mas sempre me pego chorando e triste. Aquela dor no peito começa a pulsar, a tristeza tenta vencer.
Forço um sorriso, para que as pessoas não percebam como estou destruído por dentro. Meu coração aperta e bate devagar.
Precisamos de coragem para sobreviver mais um dia nesta selva de pedras, seguindo em frente e esquecendo a dor e a mágoa.guindo em Frente
Tem dias em que dá vontade de nem sair da cama. Nem encarar os compromissos do dia.
Nesses dias, a gente queria ficar apenas quieto em nosso canto, esquecer o mundo e as pessoas que nos magoam todos os dias.
Queria ter coragem para mudar, mas não consigo; não tenho forças.
Me isolar. Fugir. Me esconder.
Mas sempre me pego chorando e triste. Aquela dor no peito começa a pulsar, a tristeza tenta vencer.
Forço um sorriso, para que as pessoas não percebam como estou destruído por dentro. Meu coração aperta e bate devagar.
Precisamos de coragem para sobreviver mais um dia nesta selva de pedras, seguindo em frente e esquecendo a dor e a mágoa.
pois meu coração venceu distâncias imensas
com a única companhia da esperança de um recomeço
eu caminhei tanto que parecia estar fugindo de mim mesmo
e minhas lágrimas foram acolhidas por todas as estrelas
Eu também choro as dores do ego, e as mágoas do coração. A vida é muito mais guerra do que paz, amor e união.
Venta lá fora. As janelas batem com ímpeto
tapando a vista de um céu misterioso.
o crepitar das arvores fazem notas musicais
São notas Graves. Sinistras.
Meu peito palpita agudo
Quiçá viestes com o vento que bate na minha porta.
Eras tu.
Oi, te trago flores silvestres . Sinta.
São rosas mosquetas colhidas dos vales
Cuidado com o espinhos.
Uma nota almíscar paira pela sala. Meu peito late grave
São notas do vento. Das arvores que crepitam. Das flores de rosa mosqueta
Você não veio. Veio a lembrança trazido pelo vento
A nota almíscar pairando pela sala.
O tempo foi pouco,
Me encontrar nunca foi problema,
Eu quem vendava os olhos.
Sobre o agora? Tanto faz.
Tento ficar acordado.
Este é o último dos muitos pensamentos,
Mantive-os comigo e não me arrependo.
Deixo migalhas do meu eu.
Vou, porém volto!
Sou mais um brinquedo do destino,
Manual não há, nem nada.
A vida passa sem demora,
O vento leva sem dó a esperança,
De um futuro já esquecido.
Oh doce adeus,
Abrace aqueles que não pude.
Dê forças aos que a perderam.
Oh tempo frio, venha e faça morada.
O sol já não brilha e os brinquedos quebraram-se.
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