Amor Recolhido
Farei uma pausa: não escreverei sobre o amor.
O amor me chamou. E eu vou.
Vê-lo, vivê-lo, tê-lo, sê-lo.
Amar, se amar e ser amada.
Na próxima parada, em outra estação, volto com mais inspiração.
Agora, farei uma pausa.
Coração cheio de amor, alma leve e olhos bem atentos. Grandes coisas podem acontecer a qualquer momento. As melhores surpresas habitam na simplicidade.
Encontro de corpos, encanto de almas e pronto. É a felicidade brincando em cada canto. É o amor, transbordando por cada poro.
A felicidade cresceu, a reciprocidade floresceu e o amor transbordou, de forma tal, que o moço decidiu, assim, de supetão, não morarmos sob o mesmo teto, e sim, dentro dos nossos abraços. Juntamos os troços, afetos e laços, deixamos de lado a individualidade, os nós e pesares, trocamos votos, canções e poesias, diante da mais bela oração, e, com muita alegria, nos mudamos para os cômodos, do nosso uno coração.
E desde que você chegou, com calma, trazendo luz, amor e leveza para a minha alma, estou aprendendo a viver sem pressa.
Que as tuas palavras sejam de paz, amor, e não de contenda. E se acaso for, me entenda: fique caladinho. Palavras sem carinho, que não brotam do coração, não merecem o meu escutar, não atraem a minha atenção.
O que encanta nessa vida é a reciprocidade de afetos. As demais coisas, se não há amor, são acessórios totalmente dispensáveis.
