Amor que Sufoca
Se Vc Ficar Indo Pela Cabeça Dos Outros Nunca Vai Fazer Nada Tome Uma Atitude E Vá Fazer O Q Seu Coração Manda !
me faz um favor??
quando eu dizer que vou embora
me abraça e me pede para eu ficar mais um poukinho com vc
nao somos nós que escolhemos quem acabamos amando
mas msm que tivéssemos a oportunidade de escolhermos
eu concerteza escolheria VC...
vc é e sempre sera minha gatinhaa complica e perfeitinha
Você nasceu por que?
Tem gente que nasce para ser médico
Tem gente que nasce para ser mãe
Outros, para ser filho
Gente que nasce para ganhar dinheiro
Outros, para ser feliz
Outros, estão só de passagem
Tem aquele que nasce para ser um bom marido
Também tem aquele que apenas nasce
e morre sem saber por que nasceu
Eu?
Ah, eu nasci para amar.
Eu acho isso bonito.
Acho isso ridículo.
Mas essa sou eu.
Eu não sei quantos anos Tolstoi tinha quando escreveu que a verdadeira felicidade está entre as alegrias da família. Tenho 34 anos e tenho certeza que não tem mesmo felicidade mais real que a de poder compartilhar momentos com a família.
Não me vejo morando mais que 100 km de distância da minha mãe ou do meu pai. Isso não quer dizer que não possa morar. Só acho difícil ser mais feliz do que sou com eles aqui, pertinho de mim.
Esse já é o grande mal da humanidade: a solidão. Talvez, por isso, tantas pessoas estão se enchendo de um conforto falso e ilusório que as redes sociais proporcionam. Viramos submissos da solidão. Acreditamos fielmente que estamos cheios de gente por perto. Nossa, 500 amigos no face? Olha?!
Você comenta, o outro responde, você posta, aquela lá curte.
No fundo, nunca estivemos tão sozinhos.
Eu me orgulhava tanto de não estar nessas redes sociais.
Me sentia toda inteligente, diferente, acima dos normais, quando alguém perguntava meu face.
Eu dizia, com aquele olhar soberano "não tenho, anote meu celular".
Ai que orgulho.
Mas, me entreguei. Por que tenho medo de perder contato com amigos antigos. Eu sei. Fico me perguntando "se a gente quisesse se ver mesmo dava um jeito". Mas só falamos assim "vamos combinar alguma coisa" e nunca combinamos nada. "saudade amiga" e ninguém se vê.
Hoje, quem não tem face pra mim é...
no mínimo mais cult, mais elegante.
Eu?
Continuo nesse mundo besta.
Burra e brega.
Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.
Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.
A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.
Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.
Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.
Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.
Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.
Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.
Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?
E ficaram ali, entre carros, entre pessoas e seus guarda chuvas,
olhando além dos olhos.
E alguém disse:
“eles não fazem ideia do que é isso que a gente sente”.
Há milhares de pessoas que passam uma vida inteira
buscando um momento como esse para viver.
Eu gosto quando você faz
eu gostar mais da vida.
Eu gosto de ser o seu
“nunca senti isso por outra pessoa”
Eu gosto das nossas risadas
do nosso relacionamento engraçado
...
e eu nem me lembro mais o que é
um relacionamento sério.
E isso é bom, não é?
As vezes demoramos para aceitar a resposta que
já temos dentro de nós.
E na verdade, isso não importa.
Por que até a pergunta é desnecessária.
Viver é sempre mais importante.
Seja o amor, a dor, a alegria, a tristeza,
uma paixão, uma amizade,
oito anos, um mês, uma noite, uma hora.
Viver o sentimento é sempre mais importante
que qualquer pergunta e qualquer resposta.
Há uma paz
e um tormento doce
em cada risada boa
que distribuimos
de graça no quarto.
O criado fica mudo
a tv desligada
a música dança
e as velas
.
.
continuam acesas
como a gente.
A noite inteira.
A sabedoria está no conhecimento geral das coisas coisas!!! Pois nas coisas mais simples que a vida nos dá, estão escondidos grandes segredos!!!
quanto mais curioso e humilde fores mais sábio serás!
A vida é incrível e perfeita, da sua maneira.
Estamos no lugar certo, na hora certa e hoje nunca foi ontem, nem vai ser amanhã.
Hoje é hoje. E é pra todos!
Vou deixando no meio do caminho minhas asas,
e me armando com todas as facas mais afiadas.
Pisando em cacos de vidro espalhados no caminho.
Vou me revirando por dentro.
Mas sigo.
Vou enchendo a casa para não ouvir o silêncio.
Pobre Miss Dalloway!
Todos nós, no fundo, fazemos isso sem perceber.
(ideia - texto V. Wolf)
Tenho me esforçado para não crescer,
mas a vida vai nos empurrando,
e quando nos damos conta, engolimos o presente
e vomitamos um futuro conveniente, morno, sem graça.
Não se enganem, meus amigos:
a vida é uma fanfarrona, uma sem vergonha,
louca de pedra!
Nessa luta, que travamos com ela,
essa que chamamos de vida,
poucos saem vitoriosos.
Em todos os hospitais tem pacientes terminais nesse momento
se arrependendo de ter perdido tempo
fazendo o que os outros esperavam.
Eu não quero ser um deles.
Vou dormir agora, com uma lagarta no meu coração.
Uma lagarta bem grande que não para de se mexer.
Aquilo
Era uma loucura
Uma cura doente
Uma praga pagã
Era a gente
Era um frio no estomago
sagrado indecente
o lugar mais próximo do céu
mais quente que o próprio inferno
Era a gente
E eu nunca mais voltei ao normal desde então
Nunca mais queimei tanto
Nunca mais ouvi meus demônios
e tão pouco meus anjos
Era a gente, meu amor
Exatamente
Passo a língua nos lábios antes de dormir
durmo com os olhos abertos, no seu colo
sempre no seu colo.
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