Amor que Morreu
O primeiro amor deixa marcas para a vida inteira.
Amor não se divide. Entenda, não quero nada pela metade. Você diz que seu amor é inteiro, quando na verdade, nem você é completo. Não fale de futuro, em alguns dias, você não estará no meu. Não me fale em tentativas, você nunca soube no que exatamente estava insistindo. Não me fale em dor, você nunca saiu do seu porto seguro. Não me fale em mentiras, quando cada palavra sua está se transformando em dúvida. Não me fale em respostas, quando tudo que você pode oferecer é silêncio. Não fale nada, ofereça o de sempre, dessa vez eu aceito.
Que o nosso amor seja lindo aos olhos de Deus e que cada dia que passar sejamos um casal abençoado pelo Espírito Santo.
E o amor sempre prevalece, vence todos os obstáculos e aumenta a cada nova dificuldade encontrada pelo caminho.
- (…) E o amor é sempre complicado. Mas, mesmo assim, os seres humanos precisam se amar, querida. A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.
- Meu coração se partiu com tanta força da última vez – falei – que ainda está doendo. Não é uma loucura? Ainda estar com o coração partido quase dois anos depois do fim de uma história de amor?
- Querida, sou do sul do Brasil. Sou capaz de ficar com o coração partido durante dez anos por causa de um mulher que nem cheguei a beijar.
Não me chame de amor, se não for capaz de me amar.
Não me chame de vida, se pretende me tirar da sua.
Não me chame de bebê, se não for cuidar de mim.
Não me chame de coração, se pretende magoar o meu.
Não me chame de anjo, se não sou especial.
E se não fores capaz de fazer tudo isto...
Chama-me apenas pelo meu nome.
Querida, no fim o amor é... o que nos faz ver a vida de outra cor e, ultimamente, você só tem visto tudo preto.
AMOR DE ECLIPSE
O que seria da Lua sem o brilho do Sol?
Seria um satélite apático, sem graça e sem vida. O sol brilha de dia para a lua iluminar a noite. A luz é do sol, mas só notamos o seu brilho ao anoitecer, através da graciosidade da lua.
O que seria do Sol sem a existência da Lua?
Seria uma estrela sem palco, um artista sem fã. Não haveriam noites para expressarem a sua luz. Não haveria expectativa para a sua chegada ao amanhecer.
A beleza do eclipse, este encontro perfeito do sol e da lua, é não saber onde um começa e o outro termina. Um completa o outro, o outro não existe sem um, por isso que quando se juntam se confundem. E juntos, eles fazem o espetáculo mais belo da natureza.
O que seríamos de nós sem estes dois astros?
Nem se quer apenas um nos seria suficiente. Este amor que ambos sentem um pelo outro é o amor de Deus pela humanidade. Um amor imortal, incondicional e infinito.
Que Amor Fez sem Remédio, o Tempo, os Fados?
Depois de tantos dias mal gastados,
Depois de tantas noites mal dormidas,
Depois de tantas lágrimas vertidas,
Tantos suspiros vãos vãmente dados,
Como não sois vós já desenganados,
Desejos, que de cousas esquecidas
Quereis remediar mortais feridas,
Que amor fez sem remédio, o tempo, os Fados?
Se não tivéreis já longa exp'riência
Das sem-razões de Amor a quem servistes,
Fraqueza fora em vós a resistência.
Mas pois por vosso mal seus males vistes,
Que o tempo não curou, nem larga ausência,
Qual bem dele esperais, desejos tristes?
Nem todo mundo sofrerá da "maldição de amor", como diziam os medievais. Muita gente morre sem saber o que é essa doença.
Nota: Trecho do artigo Heloisa, publicado em maio de 2010.
...MaisEu não acredito mais em amor romântico, eu acredito em respeito e amizade; amor romântico traz sofrimento e sempre acaba.
Na vida somente o primeiro amor é verdadeiro, pois os novos amores que surgirão são apenas para preencher o vazio e a dor da perda de um amor que poderia ter se tornado uma linda historia de amor.
Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele -- se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.
O amor é a melhor música na partitura da vida, sem ele serás um eterno desafinado no imenso coro da humanidade.
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