Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.
O amor é um sentimento tirânico e zeloso, que somente se satisfaz quando a pessoa amada lhe sacrifica todos os seus gostos e todas as suas paixões. Nada se faz, se não se faz tudo.
Na época da dispersão absoluta, da cultura do instantâneo, da falta de escuta e da superficialidade, há, dentro de cada pessoa, uma chave capaz de abrir novamente as portas da atenção, da harmonia e do amor à vida.
Essa chave se chama Ichigo-ichie.