Amor Instantaneo
Ciclos se encerram
E outros vêm
Aprendi a levantar
E ir, e deixar tudo
Sem olhar para trás
Meu amor, meu carinho
Minha paciência, entra
Em novos ciclos
Eu tenho o controle
De chegar e ir embora
Nada e ninguém me
Prende
Quebro todos os pilares
Estou me nutrindo
E indo para o real
E isto já me basta
Não precisa bater para entrar
Mas só entre se tiver capacidade
De cuidar e regar todos os dias
Com amor, atenção, desejo, felicidade, transparência.
Ao me tocar entenda, que pode me machucar pois sou frágil, então preciso que me toque com carinho, minha aparência é linda aos seus olhos, mas se me machucar, tenho meus espinhos.
Então só entre e me tire do jardim, se for cuidar, regar, me colocar em um vaso lindo, onde podemos nos ver todos os dias.
Caso contrário nem perca seu tempo e me deixe , curtir a natureza, o sol e a chuva, onde a paz ainda reina e eu sou feliz
Não quero perder tempo focado no que acham sobre mim. A opinião de pessoas que não conhecem a minha história e que só aparecem de visita na minha vida não importa mais. É muito fácil falar olhando de fora. Hoje todo mundo acha que conhece o outro pelas fotos nas redes sociais. Pelo sorriso estampado nas selfies. Pela demonstração de tranquilidade sem escutar o barulho que sinto por dentro toda vez que tenho que fazer uma escolha. Toda vez que perco alguma coisa. Toda vez que me perco. Só não vou perder mais tempo. Nem focar no que vem de fora sem atenção, só com o intuito de me tirar a paz. De fazer ainda mais confusão. Só pra atrapalhar. Que pergunta como eu tenho passado sem se preocupar realmente com o que venho passando. Deixe que falem, que digam. Que gritem. A voz da minha consciência é alta o suficiente pra me fazer seguir em frente. E de cabeça erguida.
Em 2018, vou curtir mais os lugares do que o celular. Esquecer um pouco essa obrigação de ter que abrir a câmera e registrar momentos que deveriam ser sentidos, entende? Também pretendo olhar pra frente. Como cantava o Belchior, ‘o passado é uma roupa que não nos serve mais’. Quero viver mais o presente e respeitar as lições do passado. Afinal de contas, cada experiência (boa e ruim) é uma aula pra vida. Em 2018, vou me cercar de boas energias, bons desejos e bons pensamentos. Quero atrair boas pessoas e já aprendi em 2017 que é assim que funciona. Você é o que pensa. Você tem o que atrai. E o mais importante. No novo ano, eu vou me lembrar, todos os dias e antes de gritar qualquer opinião, que sempre ganhei mais ficando em silêncio. Observar é uma virtude.
Tenho uma irmã chamada Aline e no último dia 9 de dezembro ela fez 29 anos. Aline não fala, não anda. Usa fraldas e minha mãe cuida dela como se ela ainda fosse o seu “bebê para toda a vida”, como ela mesma diz. Aline sofreu um erro médico quando era criança e o resultado foi uma lesão cerebral que a condenou ao estado vegetativo.
Cresci assistindo a luta dos meus pais em torno de Aline. Cirurgias, problemas respiratórios, convulsões. Cresci vendo a minha mãe abdicando várias coisas em prol do bem estar de Aline. Os médicos diziam que Aline não chegaria aos 12 anos. Ela fez 15. Depois disseram que ela não iria sobreviver até os 18. Aline, ano que vem, vai completar 30 anos.
Minha mãe tem 59 anos. Ela troca fraudas, faz mingau, passa noites acordada. Minha mãe carrega Aline para dar banho com a facilidade de quem carrega um bebê recém nascido.
O amor salvou Aline e a mantém viva até hoje. Ontem, viajando, refletia sobre tudo isso. Das vezes que ela foi internada. As convulsões. A pneumonia. A dor sentida que temos que adivinhar, muitas vezes. Os planos que foram adiados e mudados por conta dela. E, nesse tempo todo, Aline permaneceu com o sorriso e o brilho no olhar. Talvez a única expressão perceptível dela é o sorriso. Muitas vezes, ela gargalha, gente. Acreditem.
A gente busca o nosso bilhete da sorte todos os dias. Reclama do ano e, por problemas comuns e muitas vezes simples, carregamos o nosso tempo precioso com lamentações. Podemos falar, andar, ouvir, enxergar, trabalhar, usar as mãos e as pernas para buscar novos e grandes sonhos. Ainda assim, reclamamos.
A nossa sorte é a vida. O nosso bilhete premiado está na chance que temos de alcançar nossos objetivos. Acertar cinco ou seis dezenas é muito pouco diante da preciosidade de levantar, admirar o brilho do sol e abraçar quem a gente ama com saúde e amor.
Que seja essa a grande mega da virada em 2018. Gratidão por poder ser e fazer o quê a gente quiser. Feliz ano novo, gente, é pra quem sabe viver o ano da sua melhor maneira. Boa sorte pra quem aposta na vida.
Sonhamos alto e os outros alertam para que os nossos pés sejam mantidos no chão. Nos exigem notas, diplomas e um bom emprego. Já nascemos e, ao nosso redor, os olhares que nos acham fofos serão os mesmos que vão mandar a gente desistir de lutar para ser feliz. Vão pegar os nossos sonhos, amassar e jogar na primeira lata de lixo que encontrarem pela frente. Colocam a gente na fila pra andar em linha reta aguardando o abate. Como se a felicidade fosse um ‘tabu’, a gente segue a boiada. Diplomados e empregados, ganhando um certo tostão por mês. Pagando as contas. Comprando remédios. Casando sem saber se é amor, colocando filho no mundo porque disseram que isso faz parte. Na igreja, no templo. Ouvindo e respondendo ‘amém’ as promessas do paraíso. De longe, Deus nos observa com os olhos do sol que dorme e acorda todo dia na esperança de que a gente vire a mesa. Mas a fila é grande e a vontade não pensa. Temos que seguir a boiada que vai. em busca do ouro do arco-íris que ninguém avisou que é preto e branco. Estamos sozinhos. E que a gente tenha força de vontade e fé suficiente pra ser feliz sem seguir a boiada. Que não sejamos só mais um. Que a gente pense no todo. No universo, em geral. Em cada detalhe que Deus nos deu para ser feliz e a gente desperdiça toda hora e todo dia. É que não existe bíblia debaixo do braço que nos salve das bobagens que fazemos ao outro para chegar ao pote de ouro. O arco-íris prometido é preto e branco. Por isso temos que colorir a caminhada.
Signo da Intensidade
com ascendente
em resiliência
Um abraço apertado no mundo.
Seu estado de espírito é a felicidade.
Sua estrada é semeada com flores. Sua colheita é um coração enfeitando a razão dos seus gestos. A oração é presente em suas palavras. A paz faz morada em seu ninho. Quando tem vontade, chega junto. Quando não está bom, vai embora e não olha para trás. Não deixa nada para depois. Não anula nenhuma possibilidade de fazer e acontecer. Seu querer tem força. Sua força tem coragem. No amor, voa longe. Na amizade, dedicação.
Aprendendo com os seus machucados, cuidando das suas marcas e cicatrizes.
Vivendo com o sorriso de quem nunca vai se arrepender por ter tentado. Sua cor
da sorte é a do brilho nos olhos.
Sigo mergulhando intensamente no que acredito. E acredito no futuro, no sol
voltando a brilhar depois das grandes
tempestades. O amor não dói, cura. Me cura dos males do mundo. Das palavras que ferem. Das chamas que, por muitas vezes me ameaça ou me consome. Erram os que acreditam machucar a minha alma. Minha alma é imune ao ódio e a
desesperança. A esperança vive no meu olhar, nas minhas palavras e em minhas mãos. O fogo não me assusta mais,
eu já renasci das cinzas muitas vezes.
As bagagens estão cheias demais
com os bons sentimentos. Não existe
espaço para as mágoas. O jardim está
repleto de flores, meus amigos. Ainda
que o dia esteja nublado.
Já pensou se não fosse a fé? Como a minha mãe se levantaria todos os dias para cuidar da minha irmã Aline que vive há 30 anos em cima de uma cama após um erro médico? Se não fosse a fé, como a minha vizinha teria fôlego para se recuperar diante da perda de um jovem filho em um fatídico acidente de moto? Só a fé abraça as mães que esperam o tempo passar em suas dores internas e invisíveis. Se não fosse a fé, como uma colega sobreviveria a um tratamento agressivo contra o câncer? E da fé tirava o riso e a certeza de que tudo ficaria bem um dia. Se não fosse a fé, como seria a vida da minha prima que, após anos de casada, precisou recomeçar a vida por dentro para sobreviver com o que restou na sua casa vazia. Se não fosse a fé, como a minha irmã Lucinha suportaria o luto pela perda do Geraldo após cinquenta anos de casada? Se não fosse a fé, como eu escreveria todos os dias? Como eu abraçaria os distantes corações doloridos de quem me alcança através das palavras? Como você chegaria até essa parte do texto, se não fosse a fé? Não digo a fé que lotam as igrejas, que lotam os bolsos dos que lucram com a fé alheia. Estou falando da fé destemida. A fé que enxergo ao olhar nos olhos da minha mãe. A fé que sinto na vida da minha irmã Aline sob a cama. Estou falando da fé. Simplesmente, fé.
.
Ele sempre sabe o que faz. Eu já tentei entender na hora, mas as respostas só chegam com o tempo. Quando a gente percebe que não perdeu, mas ganhou a oportunidade de encontrar algo melhor. Quando a gente percebe que quem saiu da nossa vida, não saiu por acaso. Quando a gente percebe que os problemas só surgiram para fortalecer a nossa caminhada. Deus, meus amigos, sempre sabe o que faz. Só nos resta aproveitar para aprender e manter viva a nossa fé. Eu acredito muito nisso, e você?
Não coloco o pé para fora da cama sem agradecer a oportunidade da vida. Sem reforçar o meu vínculo com o Criador. Sem contemplar o presente que é a natureza ao nosso redor. Não saio de casa sem a proteção de uma boa oração. Sem uma conversa fina, elegante e sincera com Deus. E independente do que aconteça, das vitórias ou derrotas, dos tropeços e dos sorrisos que encontro pelo caminho, eu agradeço. Antes de ser tudo e antes de tudo, a minha fé para começar e a gratidão por recomeçar sempre estarão presentes nos meus dias. Seja lá como for o dia.
Cultivar a paz em um casamento é um trabalho diário que demanda dedicação, paciência e, principalmente, amor. Um casamento de paz é aquele em que a presença do outro é uma bênção, um alívio nos dias agitados, uma fonte de alegria após um dia desafiador de trabalho. Manter a paz em uma relação exige esforço, pois se relacionar já é, por natureza, trabalhoso. Casar é estar disposto a se esforçar para viver bem, a fazer concessões, a estar aberto para ouvir. Tudo isso requer muito trabalho e não é fácil, por isso o amor precisa ser genuíno. Casar é uma decisão consciente, uma escolha de ter certeza de que encontramos refúgio e afeto naquele abraço. É olhar nos olhos do outro e ver a promessa de que, não importa o que o futuro reserve, teremos um ao outro, teremos paz, teremos um lar. (Edgard Abbehusen)
O ator de 54 anos, Domingos Montagner, deixa mulher e três filhos. Morreu numa tarde de quinta-feira, após passar a manhã gravando cenas finais de uma das mais belas e densas novelas da Rede Globo, Velho Chico. Um mergulho em uma tarde de quinta-feira. Em uma folga, ao lado da companheira de trabalho, Camila Pitanga. Rápido como o estampido de um estouro. Segundos de distração nas correntezas de um rio carregado de misticismo e significado. Um rio onde, dias atrás, cenas da novela se desenrolavam no afogamento e resgaste do seu personagem.
Em um estampido. Daqueles que causam choque e que não sabemos se é tiro ou se é bomba. Talvez, em um tempo menor do que o barulho que nos causa a mente. A vida se esvai. Escapa das nossas mãos em uma dança melancólica de perplexidade, como declarava os repórteres globais ao anunciar a morte do colega de emissora. Perplexidade. A morte e seus significados. E essa mania de mexer com o coração da gente. Com o estomago da gente. Eu, que tanto tenho me irritado ultimamente. Que tenho estourado por tão pouco. Que tenho dito tantas coisas desnecessárias a gente que não vale a pena, e deixando de dizer tantas coisas que vale a pena as pessoas necessárias. Eu, que tenho pedido pro dia ter um pouco mais de tempo pra que eu possa dar conta de tanta coisa. Que tenho mantido com o café uma relação séria e essencial para manter os meus olhos abertos..
A morte e seus efeitos. O sentimento de tristeza é obvio. Um ator, protagonista de uma novela em reta final. Mas, o choque é por saber o quanto somos e estamos à mercê de morrer. Amanhã, daqui a uma semana. Ou agora. Brincamos de viver, achando que nunca vamos morrer. E quando acontece um fato desses, engolimos seco. A morte mostrando quem manda. E quem se habilita a desafia-la agora?
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