Amor Impossivel Martha Medeiros
Muitas vezes, buscamos o amor nas aparências, no brilho momentâneo. Mas o verdadeiro amor é aquele que resiste ao tempo, à rotina, ao silêncio. É aquele que escolhe ficar, mesmo quando tudo desacelera. Quando o brilho apaga, é o amor verdadeiro que ainda ilumina.
Não romantize o retorno de quem nunca ficou de verdade. Amor de verdade é certeza, não dúvida. Você merece tudo, não pela metade. Quem é seu, se faz presente, e quem não te escolhe com a mesma intensidade, te perde para sempre, sem direito a retorno.
Cicatriz: O Amor Que o Tempo Não Apagou.
Às vezes, a vida nos afasta daquilo que realmente importa, mas o amor não se apaga assim tão facilmente. Pode ser que o tempo passe, que a distância se crie, mas quem foi profundo o suficiente para tocar a alma jamais será esquecido. E mesmo que a realidade tente nos convencer de que a página virou, o universo insiste em sussurrar o nome de quem marcou o nosso destino de forma irreversível. Não se trata de uma lembrança distante, mas de uma cicatriz, uma marca indelével que ainda lateja, que ainda arde, que ainda é um pedaço de nós. Não é sobre o que perdemos, mas sobre o que ficou. Porque algumas conexões são tão intensas, tão profundas, que até o tempo se curva diante delas. Algumas ausências deixam marcas que o tempo não apaga, e mesmo distantes, ainda somos lembrados pelo impacto que causamos nas almas que tocamos. Às vezes, o que parece perdido é, na verdade, o que mais nos define. A dor da ausência não é um fardo, mas uma memória viva, um lembrete de que fomos capazes de sentir algo tão forte que até o tempo se curva diante disso. E, no fim, é essa intensidade que nos transforma, que nos molda e que jamais será esquecida, por mais que tentemos.
"Alguns vão entender tarde demais o valor de quem não hesita por amor. A vida afastou, mas o universo ainda cochicha teu nome no meu ouvido. Você não é lembrança. Você é cicatriz."
Sabe…
A solitude não é ausência de amor,
é a presença de si mesmo.
É quando você se olha no espelho
e entende…
que estar só não é solidão.
É escolha.
É maturidade.
É liberdade.
Porque antes de ser de alguém,
você precisa ser seu.
Cuidar das suas feridas,
calar os ruídos,
e ouvir o que o seu silêncio está dizendo.
E quando isso acontece…
Você já não aceita metades,
não se encaixa onde não cabe,
não implora lugar onde não existe espaço.
A solitude te ensina:
quem é inteiro sozinho,
só fica com alguém…
quando o amor soma. Nunca quando falta.
Quando colocamos amor no que fazemos, a energia muda, o ambiente floresce e tudo flui. O amor devolve em dobro tudo o que entregamos com o coração. Amar o que se faz é plantar luz em cada gesto e essa luz retorna linda, leve e multiplicada, porque o universo reconhece a entrega de quem age com verdade.
Repetir um erro por saudade não transforma em acerto. Amor de verdade não machuca duas vezes. Sentir falta é normal. Voltar atrás é opcional. Se valorizar é essencial.
Quem tem sede de justiça, tem fome de vingança.
Mas e quando a alma carrega no peito um amor que não sabe a quem não amar?
E quando nosso coração desafia loucamente a nossa capacidade de pensar, de enxergar o que nos cerca e de se preservar?
O Amor é cego, a justiça é cega, e a alma vive um desespero na busca pelo seu lugar de paz.
- Por quê eu não me basto? Por que preciso buscar em outro o que falta em mim?
Quantas das minhas aspirações eu não criei com as minhas próprias mãos? Quanto eu construí, e derrubei para construir novamente sozinha? Sem nenhum vislumbre de companhia? Pq não posso preencher meu próprio vazio? Por que me importa tanto ser amada? Por que fui eu amaldiçoada com tanto sentir sem poder gozar da paz de pertencer a algum lugar?
O véu que se rasga para a maioria na fase adulta se rasgou pra mim cedo demais. Me roubaram alguns anos e alguns entendimentos, em troca me deram uma mente dividida entre ascender e se esconder.
Talvez eu já saiba a resposta da questão que nem foi levantada.
Talvez o risco não possa ser do outro se o vôo for seu.
Talvez eu precise aprender a voar com o peso da solidão se eu não quiser arriscar o que eu amo.
Ame a si mesmo.
Durante nossa jornada, em alguns momentos, procuramos o amor em outras pessoas. Procuramos o par perfeito, nossa alma gêmea.
Não raras vezes nos surpreendemos, seja pelas escolhas que fazemos, ou, pelos amores impossíveis que desejamos ter.
Somos esta junção de conflitos porque misturamos os sentimentos. Ao querer colher o amor, começamos muitas vezes o plantio de forma errada. Não preparamos a terra para este plantio. Jogamos ao vento desejo, paixão, gostares, e esperamos que estes ao final se transformem. Não acontecerá.
Afinal, não se ama alguém a primeira vista. Essa afirmação é mais poética e ilusória, do que real.
Você poderá ter uma chama acesa ao ver alguém ou conhecer alguma pessoa que faça seus hormônios saltarem, que lhe aqueça o coração, mas, isso pode ter vários nomes, menos amor à primeira vista.
Sentimentos platônicos, podem ser cultivados em uma relação. Mas, isso é mais loucura do que amor.
Para poder reconhecer o amor, você deve primeiramente a aprender a amar a si mesmo.
Para isso acontecer sua autoestima deve falar mais alto. Você deve buscar em si mesmo a resolução de seus conflitos e aceitar você, como você é. Você deve aprender a não ficar preso nos rótulos que você cria para si mesmo.
Você deve gostar de você, deve ser grato por ser quem é. Se você for capaz de deixar todo o sofrimento que produz de lado devido a vida mesquinha e sombria que volta e meia lhe assalta, você começará a amar a si mesmo.
Se você tem amor por si, você conseguirá amar outra pessoa.
Buscar o amor em outra pessoa, é o equivalente a ir para um restaurante para saciar a fome e ficar somente lendo o cardápio.
Olhe para você, olhe para seu íntimo, descubra a pessoa que é, isso não é estímulo ao Narciso, é apenas uma autorreflexão necessária ao seu crescimento.
Se você quer uma pessoa alegre em sua vida, não leve tristeza a vida desta pessoa. Se você quer uma pessoa que goste de você, não cause desgostos na vida dela.
Não se dá o que não se tem. Momentos são parte de um todo inacabado.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Quero amar como os homens! Um estranho amor.
Quero amar como os homens! Que após nascerem, e tomarem conhecimento da vida, com sorrisos e lágrimas, escravizam seus pais; para depois, quando pais, serem escravizados pelas mesmas vontades de seus filhos.
Quero amar como os homens! Que tanto apreciam a natureza, a ponto de muda-la, para satisfazer seus próprios desejos e as suas definições do que é belo.
Quero amar como os homens! Que amam tanto os animais, que os aprisionam para sua proteção. Que os guardam em gaiolas, apenas para poder ter a exclusividade do canto preso, que de forma muda, e olhares mortos, gritam pela liberdade e pela vida perdida.
Quero amar como os homens! Que tiram as rosas de um jardim, condenando-as, apenas para agradar a amada, afinal, é uma bela declaração de amor.
Quero amar como os homens! Que dizem amar o mundo, mas, não são capazes de amar o próximo. E o que dizer do homem; extremo amor. Que medita pensando na paz, procurando a solução das misérias do mundo; negando a seu vizinho, um prato de comida para lhe saciar a fome.
Quero amar como os homens! Que tem valor passageiro na vida, e um valor insignificante na morte.
Quero amar como os homens! Que inebriados pelas coisas vãs, caminham filosofando torpezas sobre a vida. Vivendo os imprestáveis conceitos alheios que lhe são palatáveis.
Quero amar como os homens! Que conseguem falar com o divino, adorá-lo, e logo em seguida, pecar.
Quero amar como os homens! Que amam diferentes amores: pais, filhos, amigos, amantes, amadas, cachorros.
Quero amar como os homens! Um estranho amor, um verdadeiro amor, se descobrir no amor, uma forma de amar.
Massako.
A Perda Sagrada
À margem do Nilo, onde o rio silencia,
o amor, enfim, encontra seu fim.
Nos olhos de Antínoo, Adriano via
não só o belo, mas o divino a brilhar assim.
Não era o poder da coroa que cativava,
mas a entrega de um amor profundo,
onde palavras se tornam o que se guarda,
em gestos, e nos silêncios do mundo.
Antínoo, mais que carne, era chama acesa,
um amor que, no peito, Adriano cultivava.
Era beleza que, em sua natureza,
não se apagava, mas na dor se renovava.
A perda, enfim, se fez sagrada,
como o fogo que nunca se apaga no altar.
E o imperador, com alma enlutada,
fez da dor sua reverência ao amar.
Ergueu-lhe templos, moldou sua imagem,
mas a pedra, sem vida, não compreende o toque.
Nenhuma forma retém, em sua viagem,
o amor que persiste, mais do que qualquer rochedo ou bloqueio.
Antínoo, tu não és só o ausente,
mas o amor que transcende a morte e o mar.
Em cada memória, és eternamente presente,
a perda sagrada que nunca deixará de brilhar.
William Contraponto
" Amor que não morre
se deixa matar
quando no olhar
alguém busca a solidão
amor que de tanto morrer
renasce forte
gritando ao mundo que a grande sorte
é viver um grande amor...
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