Amor Goethe

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Feliz criatura que pode atribuir a ausência da felicidade a um obstáculo terreno! Você não sente que é no seu coração arruinado, no seu cérebro desorganizado que jaz o seu mal, e que todos os reis da terra não poderão curá-los!

Nada é mais necessário às pessoas do que o amor.

⁠O amor obtém em um momento.
O que o labor não consegue em uma era.

"Nunca estive tão perto de minha verdadeira felicidade quanto na época daquele amor por Lili. Os obstáculos que nos separavam não eram no fundo insuperáveis, e, no entanto, eu a perdi. Ela foi a primeira por quem experimentei um amor profundo e verdadeiro. Posso dizer também que foi a última, porque todas as paixões que tive no decorrer de minha vida, comparadas a essa primeira, não passaram de atrações ligeiras e superficiais."

Inserida por LEandRO_ALissON

O amor é uma coisa ideal; o casamento, uma coisa real; a confusão do ideal com o real jamais fica impune.

Inserida por claudiareginag

"(...) as flores da vida são aparições fugidias!"

"O homem é sempre o homem; a parcela de inteligência que possa ter raras vezes conta, ou não pode ser admitida em absoluto, desde que suas paixões se desencadeiem e ele se veja acuado nos extremos da sua humanidade."

Inserida por georgiachagas

Quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro podemos assegurar-nos, as mais das vezes, que eles se enganam.

Wilhelm, exaspero-me ao ver como há gente incapaz de compreender e sentir as poucas coisas que ainda têm algum valor sobre a terra.

Eu me embriaguei por mais de uma vez na vida, minhas paixões nunca estiveram longe da loucura, e não me arrependo: porque foi assim que vim a compreender que, desde tempos imemoriais, foram considerados ébrios ou loucos os homens extraordinários, que realizaram grandes coisas, coisas que pareciam impossíveis.

Um louco apaixonado seria capaz de fazer fogos artificiais com o sol, a lua e as estrelas, para divertir a mulher amada...

Infeliz! Não és um tolo? Não te enganas a ti mesmo? Porque te entregas a esta paixão desenfreada, interminável? Todas as minhas preces dirigem-se a ela; na minha imaginação não há outra figura senão a dela, e tudo que me cerca somente têm sentido quando relacionado a ela. E isso me proporciona algumas horas de felicidade – até o momento em que novamente preciso separar-me dela! Ah, Wilhelm!, quantas coisas o meu coração desejaria fazer! Depois de estar junto dela duas ou três horas, deliciando-me com sua presença, suas maneiras, a expressão celestial de suas palavras, e todos os meus sentidos pouco a pouco se tornaram tensos, de repente uma sombra turva meus olhos, mal consigo ouvir, sinto-me sufocado, como se estivesse sendo estrangulado por um assassino, meu coração bate estouvadamente, procurando acalmar os meus sentidos atormentados, mas conseguindo apenas aumentar a perturbação – Wilhelm, muitas vezes nem sei se ainda estou nesse mundo! E em outros momentos - quando a tristeza não me subjulga e Carlota me concede o pequeno conforto de dar livre curso as minhas mágoas, derramando lágrimas abundantes sobre suas mãos – tenho necessidade de afastar-me, de ir para longe, e então me ponho a errar pelos campos. Nessas horas, sinto prazer em escalar uma montanha íngreme, em abrir caminho num bosque cerrado, passando por arbustros que me ferem, por espinhos que me dilaceram a pele! Sinto-me um pouco melhor então. Um pouco! E quando então, cansado e sedento, às vezes fico prostrado no caminho, no meio da noite, a lua cheia brilhando sobre minha cabeça, quando na solidão do bosque busco repouso no tronco retorcido de uma árvore, para aliviar meus pés doloridos, e então adormeço, na meia-luz, mergulhando num sono inquieto – Ah, Wilhelm!, nessas horas de solidão de uma cela, o cilício e o cíngulo de espinhos seriam um bálsamo para minha alma sequiosa! Adeus! Somente o túmulo poderá libertar-me desses tormentos.

Inserida por marianaervati