Amor entre Pais e Filhos
"A Cultura de um povo, é muito mais poderosa que uma ideologia temporária, entretanto a ideologia pode destruir uma Nação que só a Cultura pode reconstruir"
Não importa onde você esteja, que idade você tem ou o que está acontecendo com você, seus pais sempre estarão prontos para sacrificar tudo o que têm por você, sem se importar se o sacrifício deles será conhecido por VOCÊ ou não.
DESCONSTRUIÇÃO
Quando os pais e os avós
vão aos poucos morrendo
é como um prédio antigo
perdendo os pavimentos.
Mas não é ele que cai:
sou eu
desmoronando
por dentro.
ta preso aqui dentro
tudo que eu quero falar,
demonstrar,
queria colocar pra fora,
mas não saí
como se tivesse entupido,
e sinceramente
e eu não aguento mais isso
não aguento mais
querer e não poder fazer
não poder falar
não poder ser
não poder ter controle de mim mesma
me sinto aprisionada
com algemas que sei que não conseguirei me livrar tão fácil,
obrigada por estar do meu lado,
mesmo longe
sinto que se preocupa
e obrigada por isso
Quando ouvimos a palavra pai, imediatamente a gente pensa em quem gerou, mas a verdade é que gerar um filho é insuficiente para classificar alguém como pai.
Porque pai é quem dá suporte, não só financeiro, mas também emocional. Pai é quem cuida com carinho, quem ama, quem protege. Pai é quem está presente nas horas difíceis dando força, apoiando, orientando. Pai é quem direciona para o caminho do bem, quem ensina valores, costumes, ética e moral. Pai é quem ajuda a construir o caráter de uma criança. Pai é quem com afeto, assume a responsabilidade de criar um filho, seja ele pai biológico, padrasto, avó, tio, irmão, amigo e até mesmo mãe. Tá cheio de mães por aí que assumem o papel de pai e com louvor desempenham essa função.
Feliz dia dos pais para todos aqueles que com amor ocupam esse lugar tão importante em nossas vidas!
Dizem que a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo, mas, pelo visto, não estão balançando o berço como deveriam, se não desistiram, então terceirizaram a mão; ou as duas coisas juntas, abriram mão e terceirizaram a mão.
"A criança é uma pérola preciosa que nasce com a herança do pecado; cabendo aos pais lapidá-la".
Anderson Silva
Um dia, também vou ser uma garota autoconfiante e ousada que não dá a mínima para o que os pais pensam.
Numa cultura em que o progresso é um valor importante, o conflito entre as gerações irá inevitavelmente se desenvolver.
SEM TÍTULO
Ora, pronto.
Justo a mim, coube ser eu: um poema sem título!
"SEM TÍTULO!" - já está me retirando algum prêmio sem eu nunca ter ganhado um.
Ora, sem título. Sem título não dá direção! Sem título pode ser... qualquer coisa!
Qualquer coisa que não tenha título, domínio, vida, cor.
Sou sem.
Queria ter um título bonito como os outros poemas têm.
"Carrossel", e a tratativa seria sobre, o giro da morte. O lento e colorido toque
suave da vida em Paris que te mata em praça pública.
Quem sabe, "Pégaso", e recitaria sobre um romance onde seus cabelos escuros me
lembravam a constelação que meu avô me mostrava enquanto um cheiro doce de bolo
quente de cenoura com cobertura açucarada de um chocolate pretíssimo (como era
possível aquilo? tal como a constelação, e seus cabelos...) invadia nossos
narizes, meu e de meu avô, apontados pra Pégaso.
"Sol". E escreveria qualquer besteira quente, laranja, tropical, caribenha com
alguma decepção terrífica em alguma parte. "As águas eram tão claras que deu pra
ver que tudo era dor."
Em "Acetona", eu diria como meus pais removeram todos os meus sonhos de esmaltes
coloridos, e é por isso que você nunca vai me ver fora de uma paleta terracota.
Em "Plot Twist", declamaríamos que, no início, eu era quase uma crônica e fui morto por meus pais, armados de acetona, que me dissolveu em um poema lírico
tenebroso.
Mas quando você me coloca SEM TÍTULO, os olhos que me percorrerem jamais vão
ter lido sobre a ilusão de Paris, sabido qual constelação meu avô me ensinou,
qual era o bolo de minha avó, a cor dos seus cabelos, o que a clareza das águas
caribenhas revelavam, qual arma meus pais usaram pra me matar, e qualquer
reviravolta minimamente interessante sobre ser crônico-lírico.
De escombros emocionais, da velha e terrivel máquina de moer gente (pais e mães descompensados), emerge o soldado frio e calculista e também os ditadores implacáveis, quando sobrevivem. Raramente seres em equilíbrio...
"Somos eternos reféns dos nossos pais".
Como esponjas absorvemos, desde cedo, os resultados das ações praticadas pelos nossos pais. Até à adolescência utilizamos estas vestes como nossas, sem notar o quanto, algumas, podem nos sufocar, mas mesmo assim continuamos absorvendo e vestindo, o que inconscientemente recebemos.
Quando adultos, é nossa obrigação, romper amarras, desnudar-nos daquilo que percebemos que não nos faz bem, jogar fora todo o lixo emocional que carregamos em nossa bagagem e permanecer, APENAS, com aquilo que nos pertence.
Se tentarmos escrever dez coisas, que sentimos que são resquícios das ações dos nossos pais sobre nós e que certamente não gostamos, é muito provável que lembremos de cinco ou seis, apenas.
Então, se livre delas agora mesmo. Mas tenha certeza que as outras que não lembrou, continuam em você e provavelmente passará para frente, nos filhos teus...é o clico da vida.
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