Amor entre Almas
A amizade verdadeira é pautada e sustentada na afinidade entre almas. É confiança mútua. É respeito às diferenças de pensamentos. É discordar com leveza. É sinceridade na troca. É tomar uma gelada, nos encontros sociais privados, como quem se encontra num oásis (reflitam sobre esta metáfora). É ter a mesma química, na presença e na distância. É um olhar de irmão. É, acima de tudo, sentir a boa energia do abraço sincero, a cada encontro, como se fosse o primeiro.
Vagando por noites agitadas e perdidas... Sem rumo e sozinho... Entre almas traiçoeiras, almas feridas, lágrimas, sangue, muitos espinhos ... Em meio aos perigos de estradas escuras e desconhecidas vou seguindo por esse longo e estreito caminho que se chama Vida!
Entre Palavras e Ventos -Gêmeos
Gêmeos nasce com dois rostos,
duas almas num só corpo leve,
feito vento que muda de rumo
mas nunca esquece o que escreve.
É verbo, é riso, é pensamento,
é curiosidade em movimento,
mente ágil, sempre alerta,
porta aberta a todo momento.
Virtudes pulsam sem descanso:
inteligente, comunicador,
versátil como poucos sabem,
leva conversa onde for.
É criativo, entusiasmado,
tem sede por aprender,
com olhos que brilham fácil
ao ver o mundo acontecer.
Mas também traz seus espinhos
instável, disperso, inquieto,
seu afeto pode ser brisa
ou sumir no próximo teto.
Inconstante no sentir,
impreciso no prometer,
às vezes fala demais
sem pensar no que dizer.
Foge do tédio como da dor,
pode parecer sem direção,
vive em mil mundos ao mesmo tempo,
mas nem sempre cabe em um coração.
Gêmeos: alma em dualidade,
magia feita de contradição.
Encanta, confunde, provoca
é poema em construção.
Que desastre maior há do que o choque entre dois astros? Quando duas almas se encontram, duas possibilidades emergem: a criação ou a destruição de universos inteiros. Caos e ordem, aceitação e resistência são apenas forças fundamentais do universo.
O Circo das Almas Desfiadas
Entre cortinas de sonhos rasgados,
Dançam palhaços, desalmados,
Com lágrimas de prata e pés no abismo,
Cada passo é um cisma, um paradoxo no ritmo.
O trapezista voa e se esquece do chão,
Enquanto a plateia aplaude a sua própria ilusão,
E o mágico, velho e sábio, só ri,
Porque sabe que a fuga também é um fim.
Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!
O equilibrista bebe o vinho da vertigem,
Enquanto o domador dorme com seus leões de estimação,
A bailarina gira num compasso de eternidade,
Seu tutu é feito de tinta e saudade.
E o coringa, ah, o coringa!
Faz piada da própria sina,
Entre cartas marcadas e risadas falsas,
Ele é rei, é peão, é a própria casa.
Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!
Quando as luzes se apagam e o pó vira poema,
Restam os versos, o eco de uma arena,
E quem ouvir seu próprio riso no escuro,
Saberá que o truque sempre foi o mundo, puro.
O relacionamento entre um casal
não pode ser fortalecido por apenas uma pessoa.
Um casal não é feito de apenas um - são dois.
Duas almas. Duas vidas. Dois corações.
Não existe eu e você. Existe nós!
E quem não consegue entender isto, que siga sozinho.
E nesse dia tão chuvoso a minha alma arde em frio, turva, perdida e sem direção, caminhando entre o vazio e a luz, o tormento do futuro, as feridas do passado e a incerteza do presente me fazem ser esse eloquente, sempre perdido e atormentado, esses fantasmas cheios de pensamentos e sentimentos que fazem o meu vazio se transformar em poesia.
Os demônios estão em crise, brigando entre si para ver quem consegue arrastar para o mundo o maior número de almas perturbadas do rebanho.
Pouco a pouco, tudo o que existe entre nós vai morrendo.
Já sabemos que tudo acaba mesmo...
Mas não deixa de ser triste ver nossas almas se evitando.
Quem diria entre idas e vindas eu te encontraria
Isso que eu jamais te conhecia
Quem diria eu aqui escrevendo a você, sem ao menos saber o que iremos ser
É sentir, como seu sorriso, é ouvir com sua voz rouca, onde me desperta o sonhar, e com você eu quero estar.
Cartas para ela. Priscila
A comunicação surge como a interação entre dois seres, através da troca de pensamentos, onde as palavras escritas ou faladas ganham corpo e vida. Quando as expressões são bem recebidas, um novo mundo se abre, duas almas se interagem, informações são compartilhadas e segredos são revelados.
"A diferença entre o Brasil atual para o de alguns anos atrás é que grande parte da população passou a ter orgulho de mostrar o lado sombrio das almas."
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
"Se vim disposto a encarar a vida, preciso estar disposto a encarar a morte! Agora já sei que,independente do que se faça neste breve intervalo em que o coração pulsa, todos que nascerem estarão condenados ao apagar de luzes que se chama morrer. "
“Sou o que me tornei”, esta frase ficou em meus pensamentos, fiquei sentado na beira da mesa do escritório, olhando para ele enquanto dormia, refletindo acerca de tal sentença. Quantas questões por trás de tão poucas palavras! Se sou o que me tornei, então faço a mim mesmo. Se faço a mim mesmo,posso continuar fazendo. Se posso continuar fazendo, então para quê aprender a carregar a mim mesmo como se fosse um fardo pesado? Henrique, que ao mesmo tempo dizia fazer a si mesmo e estar insatisfeito, dizia não estar disposto a fazer algo diferente dele mesmo? Terá desistido de si próprio?Será que carrega um cansaço existencial que o faz aceitar ser o que é? Não será isso, também, uma espécie de morte? Fazer a si mesmo, tomar nas próprias mãos a tarefa de se tornar o que se quer ser –será, este também, meu lema"
"Cá estou eu, andando por dias que não parei para contar, vendo o Sol se deitar e se levantar, e a Lua surgir com a delicadeza e sutileza de todas as noites. Será que as pessoas já perceberam tal coisa?Eu mesmo, somente durante esses silenciosos e reflexivos passos, pude me dar conta disso. O Sol surge irrompendo a escuridão, parece não pedir licença, indica saber que você acabou de dormir e está pronto para encarar mais um dia de agressivo presente. A Lua age de forma diferente, compreensiva, aparece no céu tão acanhada que só se faz perceber quando, por acaso, olhamos para o céu e nos damos conta de seu branco incandescente, ela parece saber que você já se encontra cansado após enfrentar o calor do Sol, do dia, das pessoas e da vida. Talvez devêssemos ser gratos à cada um deles, ao Sol por nos convocar à vida e à lua por nos convidar ao repouso. Mas isso é mera poesia, devaneios de quem caminha por aí, esses belos astros não carecem de nossa gratidão.
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