Amor entre Almas
No fundo, a razão de tudo
é não ter razão de nada
É como escolher entre o facão e a inchada
Se a ferramenta é outra para que escolher as mesmas respostas?
Filosofia, meu fí, é coisa de bacana, dúvida que nunca se engana
Pergunta que o universo emana
Não importa se é leite ou cana
Tomar as dores do tempo
E pendurar lá em torno
No meio do céu
Infâmia é destino mal consturado
Viver é descontar as labutas do tempo
É estar em contentamento
Apesar dos pesares
Autossabotagem é como um labirinto criado pela mente, onde nos perdemos entre medos e inseguranças, impedindo nosso próprio progresso.
Escolher é sempre tocar o invisível. Não se trata apenas de optar entre um caminho e outro, mas de aceitar que, ao avançar, algo fica para trás. É como colher uma flor e, ao mesmo tempo, renunciar ao jardim inteiro. Há doçura nisso, mas também uma pontada de dor.
A angústia nasce nesse intervalo: no espaço em que os possíveis se multiplicam, mas só um deles se torna destino. A angústia não é inimiga — é sinal de abundância. Só sofre quem percebe que poderia ser muitos, e, no entanto, precisa se limitar a um.
Com o tempo aprendi que as escolhas não são decisões definitivas, mas conversas íntimas com a vida. Algumas falam alto, exigem coragem; outras sussurram tão baixinho que, se não estou atento, passam despercebidas. E mesmo assim, todas me transformam.
Escolher é também confiar: no acaso, no tempo, no mistério. Porque não há como saber aonde cada decisão levará. Há apenas o coração que pulsa e, nele, um delicado chamado que me pede para seguir.
E talvez seja isso o mais belo: perceber que não há escolha perfeita, mas há escolhas que me aproximam de quem realmente sou. A angústia, então, deixa de ser peso e se torna claridade: uma luz suave que me lembra que viver é, antes de tudo, arriscar.
Eu nunca consegui te odiar, nem mesmo quando eu tentei. Eu sei que a maioria das coisas entre nós não ocorreram conforme planejado e nem conforme eu sonhei, mas eu não consigo simplesmente te deixar pra lá. O tempo vai passando, entra ano e sai ano, mas meus pensamentos continuam em você. Você é o número um desde que eu te conheci. Meu querido, se algum dia eu te dizer que não me lembro mais de você, eu vou estar mentindo. Já achei que fosse possível te superar, mas não importa quanto tempo eu fique sem te ver, sempre que estamos ao lado um do outro você é o único com quem eu quero estar.
"Gostar de alguém é, acima de tudo, ter um filtro entre a própria vontade e o impacto que ela terá no equilíbrio do outro."
"Ninguém virá apagar o seu incêndio, então aprenda a caminhar entre as chamas sem queimar a sua essência."
"Há uma diferença entre quem te ouve por educação e quem te escuta por devoção; o segundo tipo entende até as pausas que você faz para não chorar."
"A verdadeira sofisticação não está no corte do tecido, mas no ajuste perfeito entre o que o coração dita e o que a boca pronuncia."
"Existe um tipo de neblina que mora entre o que somos e o que sentimos. Não tente caminhar nela para achar a saída; fique parado, expire fundo e deixe que a própria neblina se disperse no ar."
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.
E é em dias assim que se descobre a sutil diferença entre viver e existir, entre ser homo sapiens e ser humano. É em dias assim, que se descobre que inevitavelmente somos escravos do sentir, abençoados procurando a felicidade e a encontrando em coisas tão simples, sem "glamour" ou planejamento. E é em dias assim que se descobre que se tem alma, porque inexplicavelmente alguma coisa a toca. #Que todos tenhamos + dias assim.
E neste amor veneno, quantas almas se consomem.
Com amor muito matam, mas na saudade quantos morrem.
Sabe qual é a diferença entre mim e ele? Eu realmente gosto do que eu faço.
Querida amiga, mesmo entre amigas próximas, certas coisas não devem ser compartilhadas.
Essas são as coisas que gosto em você, moço
Ei, moço! É que eu queria te dizer que gosto de você. Que gosto de sentir frio e saber que você é segunda, terceira e minhas outras tantas peles. Eu gosto de te ter por perto. Gosto de sentir teu cheiro quando sai do banho. Mesmo tendo aquela mistura toda de aromas, pra mim, é o teu cheiro que prevalece. E sentir aquela fragrância que é só tua me aquieta o coração e me traz um sossego que é de alma.
E eu gosto de te sentir nos poros todos, impregnado sob a minha pele.
Eu gosto do jeito que você tenta tirar a minha atenção quando paro tudo pra te olhar. Você precisa entender que te olho pra te decorar e te aprender, você precisa saber que te fotografo com meus olhos e isso não se nega a ninguém. Gosto do teu meio sorriso. Ele tem um ar de mistério, de algo que não estaria ao alcance do meu entendimento.
Apesar de você achar que não, eu consigo te ler.
Acho incrível tua habilidade de premeditar cada detalhe de um momento. Ainda não consigo entender a tua facilidade com os meus zíperes. Posso passar horas tentando fazer com que eles subam (ou desçam), mas eles parecem render-se ao teu toque, aos teus dedos e eu já fecho os olhos. Tenho que dizer como amo quando você me beija de surpresa. Me dá um frio gostoso na barriga que desacelera o mundo, aguça meus sentidos e desordena minhas pernas. Gosto de como você me faz perder o fôlego. Toca aqui e me sente ritmando contigo, sente? Sem perceber você faz com que meu fôlego fuja sem se preocupar com o caminho de volta. É assim que ele se perde de mim. Quando você me sorri eu já não tô nem aqui, mas me procura em Marte ou em você e me acha, acha e me traz pra mais perto.
moço2
Moço, você consegue perceber que eu me moldei a você? Eu me moldei aos teus gostos, aos teus beijos e carícias, mas principalmente ao teu tempo e ao teu espaço. Essa inconstância que me corrói por dentro é a mesma que me desperta o anseio de ficar, me adaptar e te sentir em mim mais uma vez.
Ei, moço. Eu gosto de estar aí. De fechar os olhos, ouvir a música, sentir a luz que me acalma. E enquanto eu tô aí esperando a conclusão dos teus rituais, fecho os olhos e sinto que é teu cheiro se aproximando. Te farejo com os olhos. E eu vou cegando, todos os outros sentidos se aguçam e eu vou gostando ainda mais de estar e poder ficar aí.
Eu queria te dizer tudo isso, mas não consigo e nem mesmo sei explicar o motivo. Ao invés disso, te olho. Deixa eu continuar te olhando, te cheirando, te mordendo e admirando. É meu jeito de dizer que te gosto. Te leio e já me encaixo. Me moldo e me encaixo. Te leio e me adapto. Gosto desse suspense, da corrida e do alvo, que é você.
Aquele nosso sonho também ficou comigo. Está no fundo, para eu não correr o risco de usá-lo na primeira oportunidade, num desespero momentâneo. Ele é único e, portanto, devo ter cautela. Pensar bem antes de tirá-lo do fundo da mochila e trazê-lo à tona.
